O ser humano é composto pelas dimensões, física, emocional, social, espiritual e intelectual; dimensões estas que devem ser cultivadas no dia a dia por toda nossa vida. E para que possamos viver de forma harmônica estas dimensões devem estar sempre inter-relacionadas. Somos os únicos responsáveis pela busca de nosso bem estar e qualidade de vida. Você já pensou nisto? Serviços Prestados pelo GRUPO PSICON-PSICORPO Informações: 55 11 2865-4845 5182-4544/9129-6351 ou ligabue@grupopsicon.com.br
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Proximidade do verão reforça os cuidados com a saúde
Idosos e crianças são os mais expostos aos problemas do verão.
Dermatites, desidratação e insolação inspiram cuidados.
Do G1, em São Paulo
Dia 21 de dezembro começa oficialmente o verão no hemisfério Sul. Ainda que na maior parte do país o sol e as altas temperaturas predominem durante quase o ano todo, a chegada da nova estação traz também novas preocupações com a saúde. É claro que dá para aproveitar o que o verão tem de bom, mas os médicos alertam, bom senso é a regra.
Alimentação leve, boa hidratação, roupas adequadas ao clima e usar filtro solar para se proteger contra os raios UVB – que podem causar de envelhecimento precoce ao câncer de pele – são os cuidados mais lembrados pelos especialistas.
Os problemas dermatológicos são os mais comuns nesta época, muitas vezes por motivos que as pessoas nem imaginam, “O sol diminui a resistência imunológica da pele e isso pode provocar infecções”, explica a dermatologista Ediléia Bagatin, do Departamento de Dermatologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
" O idoso tem menos sede que os mais jovens, porém perdem água pelo suor da mesma forma"
Se você tem filhos pequenos também deve ficar atento. As crianças, em especial os bebês, costumam sofrer mais no calor. “Hidratação e cuidado com a roupa das crianças”, é a recomendação da médica.
Ela lembra que no verão, os bebês podem apresentar um problema bastante comum chamado miliária, a popular brotoeja. Ela se caracteriza pelas fortes coceiras que incomodam as crianças e aparece quando há retenção de suor pela epiderme, mais um motivo para ficar atento e dar preferência às roupas leves.
No entanto, não só os bebês e as crianças sofrem com o calor. Os idosos também merecem atenção especial.
“O idoso tem menos sede que os mais jovens, porém perdem água pelo suor da mesma forma”, explica o geriatra Clineu Almada, da Unifesp. “Isso pode levar à desidratação, o que é bastante comum nesta época.”
Outro aspecto que deve despertar atenção é o fato de que os idosos também não sentem tanto calor quanto os mais jovens. “Na verdade, eles sentem até mais frio”, diz Almada, chamando atenção para a importância de usar roupas adequadas ao calor.
Pressão alta x calor
Para os idosos com hipertensão, e ele são quase a metade dessa população no país, os cuidados devem ser dobrados. Muitas vezes, é necessária uma visita ao médico para adequar a dosagem da medicação.
Diuréticos, ansiolíticos e analgésicos podem abaixar ainda mais a pressão, que já tem a tendência de diminuir no calor. “Quanto mais frágil é o idoso mais é preciso ajustar a medicação, pois no calor o equilíbrio se dá em concentrações diferentes”, afirma o geriatra da Unifesp.
Para enfrentar bem a estação mais quente do ano, Almada recomenda que os idosos tomem o cuidado de usar roupas adequadas e se hidratem bem, sem esquecer de que as frutas podem ser uma boa opção de alimentação leve e que contém água.
Os problemas mais comuns nesta época do ano e que podem ser evitados seguindo os conselhos dos especialistas:
Insolação - A exposição excessiva ao sol pode causar dor de cabeça, tontura e até mesmo a inconsciência.
Dermatites - As infeções de pele são comuns no verão, causada principalmente pela exposição excessiva ao sol.
Desidratação - O problema é pior para crianças e idosos. As crianças, por ter proporção maior de água no organismo e os idosos por terem menor capacidade de reter líquido.
Intoxicação alimentar - No verão é comum as pessoas se alimentarem na praia, clube ou em locais que não garantem a higiene necessária para a conservação e preparo dos alimentos. Dor de cabeça, diarreia e até desidratação podem ser as consequências.
Dermatites, desidratação e insolação inspiram cuidados.
Do G1, em São Paulo
Dia 21 de dezembro começa oficialmente o verão no hemisfério Sul. Ainda que na maior parte do país o sol e as altas temperaturas predominem durante quase o ano todo, a chegada da nova estação traz também novas preocupações com a saúde. É claro que dá para aproveitar o que o verão tem de bom, mas os médicos alertam, bom senso é a regra.
Alimentação leve, boa hidratação, roupas adequadas ao clima e usar filtro solar para se proteger contra os raios UVB – que podem causar de envelhecimento precoce ao câncer de pele – são os cuidados mais lembrados pelos especialistas.
Os problemas dermatológicos são os mais comuns nesta época, muitas vezes por motivos que as pessoas nem imaginam, “O sol diminui a resistência imunológica da pele e isso pode provocar infecções”, explica a dermatologista Ediléia Bagatin, do Departamento de Dermatologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
" O idoso tem menos sede que os mais jovens, porém perdem água pelo suor da mesma forma"
Se você tem filhos pequenos também deve ficar atento. As crianças, em especial os bebês, costumam sofrer mais no calor. “Hidratação e cuidado com a roupa das crianças”, é a recomendação da médica.
Ela lembra que no verão, os bebês podem apresentar um problema bastante comum chamado miliária, a popular brotoeja. Ela se caracteriza pelas fortes coceiras que incomodam as crianças e aparece quando há retenção de suor pela epiderme, mais um motivo para ficar atento e dar preferência às roupas leves.
No entanto, não só os bebês e as crianças sofrem com o calor. Os idosos também merecem atenção especial.
“O idoso tem menos sede que os mais jovens, porém perdem água pelo suor da mesma forma”, explica o geriatra Clineu Almada, da Unifesp. “Isso pode levar à desidratação, o que é bastante comum nesta época.”
Outro aspecto que deve despertar atenção é o fato de que os idosos também não sentem tanto calor quanto os mais jovens. “Na verdade, eles sentem até mais frio”, diz Almada, chamando atenção para a importância de usar roupas adequadas ao calor.
Pressão alta x calor
Para os idosos com hipertensão, e ele são quase a metade dessa população no país, os cuidados devem ser dobrados. Muitas vezes, é necessária uma visita ao médico para adequar a dosagem da medicação.
Diuréticos, ansiolíticos e analgésicos podem abaixar ainda mais a pressão, que já tem a tendência de diminuir no calor. “Quanto mais frágil é o idoso mais é preciso ajustar a medicação, pois no calor o equilíbrio se dá em concentrações diferentes”, afirma o geriatra da Unifesp.
Para enfrentar bem a estação mais quente do ano, Almada recomenda que os idosos tomem o cuidado de usar roupas adequadas e se hidratem bem, sem esquecer de que as frutas podem ser uma boa opção de alimentação leve e que contém água.
Os problemas mais comuns nesta época do ano e que podem ser evitados seguindo os conselhos dos especialistas:
Insolação - A exposição excessiva ao sol pode causar dor de cabeça, tontura e até mesmo a inconsciência.
Dermatites - As infeções de pele são comuns no verão, causada principalmente pela exposição excessiva ao sol.
Desidratação - O problema é pior para crianças e idosos. As crianças, por ter proporção maior de água no organismo e os idosos por terem menor capacidade de reter líquido.
Intoxicação alimentar - No verão é comum as pessoas se alimentarem na praia, clube ou em locais que não garantem a higiene necessária para a conservação e preparo dos alimentos. Dor de cabeça, diarreia e até desidratação podem ser as consequências.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Workshop: DESPERTE SUA MULHER INTERIOR
O objetivo deste workshop é proporcionar através de reflexões sobre as seis Deusas Gregas (ATENA, ARTEMIS, AFRODITE, HERA, DEMETER, PERSÉFONE) que descrevem tipos específicos da personalidade feminina, a conscientização do potencial e desafios que a mulher possui no momento e o possível desenvolvimento dos mesmos.
Possibilidades de transformações, levando a mulher ao encontro do auto conhecimento, reconhecendo assim, sua liberdade e sensualidade já esquecidas por “ imposição” da sociedade em que vivemos.
Através de vivências, desbloquear e ativar o campo afetivo para realização neste aspecto, tão importante para o ser humano.
Das 9:00 ás 13:00h
Duração: 4 horas, Apostilado
Próxima data: 28/11/2009
Local: Sede do Grupo Psicon-Chácara Santo Antonio-São Paulo-SP
Investimento: R$80,00
Tels. 11 2865-4845/ 9129-6351/5182-4544
Confirme sua presença até dia 25/11
terça-feira, 17 de novembro de 2009
16 de novembro
DIA DO NÃO FUMAR
SEMEIE ESTA IDÉIA, A ESCOLHA É SUA!
PROGRAMA ANTITABAGISMO GRUPO PSICON
CONSULTE-NOS, 11 2865-4845
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
sábado, 7 de novembro de 2009
Ter atitude para ter qualidade de vida!
Qualidade de vida e bem estar são temas cada vez mais abordados pelas empresas, na mídia e pelas pessoas que refletem seus valores em relação a vida.
A expectativa de vida do brasileiro, em 2050, será de 81,29 anos, segundo estudo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os fatores responsáveis pelo envelhecimento de um país são a baixa taxa de fertilidade (pelo baixo número de filhos dos casais modernos) e aumento da longevidade (maior descoberta de doenças, seus devidos tratamentos e melhora na qualidade de vida).
O maior desafio que enfrentamos para obtermos qualidade de vida é a mudança dos maus hábitos.
Os hábitos saudáveis devem ser transformados em valor pessoal.
Bem estar é uma forma consciente de pensar. É fazer a escolha e assumir responsabilidade por uma qualidade de vida, é mais do que ter saúde.
Para que isto ocorra é necessário que as pessoas, não foquem só o trabalho, atente-se a sua vida social, façam atividade física, busquem atividades culturais, entre outros.
Que seu equilíbrio físico, emocional e social seja um objetivo a ser alcançado.
Devemos acreditar que é possível esta mudança, desde que a desejamos. É preciso optar por viver melhor e trabalhar nesta direção.
Se temos como essencial viver muito e viver bem, não há por que postergar os cuidados com os fatores fundamentais para uma melhor qualidade de vida.
Talvez devemos não repetir o que a musica dos titãs no faz pensar... Devia ter complicado menos, trabalhado menos, ter visto o sol se pôr...
No livro “A Última Grande geração”, Mitch Albom, nos ínsita a uma reflexão que pode nos auxiliar, nos diz que embora todos saibam que vão morrer, iludem-se a respeito disto. No começo de cada dia seria bom fazer como os budistas e perguntar a um passarinho: “É hoje que eu vou morrer? Estou preparado? Estou fazendo tudo que preciso fazer? Estou sendo a pessoa que quero ser?"
Dicas para melhorar sua qualidade de vida:
Mexa-se! - Faça atividade física 30 minutos por dia, durante cinco dias semanais. Troque o elevador pela escada, desça um ponto antes e caminhe até o seu trabalho....
Alimente-se de forma saudável- Reduza o consumo de alimentos muito energéticos, como biscoitos, doces, bebidas açucaradas e todo tipo de fast food, acrescente em sua alimentação cinco porçoes diarias de frutas e hortaliças. Coma grãos e cereias, mas cuidado com sua conservação, pois a umidade favorece o crescimento de fungos.
Busque um sono adequado- Um sono melhor, mais profundo e reparador. É por meio deste descanso diário que garantimos a qualidade de nossa saúde física e mental. Atente-se aos maus hábitos que não favorecem o sono, os ruídos ao dormir por exemplo.
Viva um dia de cada vez – Vivendo o momento presente, a ansiedade tende a diminuir.
Planeje-se – Tenha um rumo a seguir para se sentir caminhando.
Espiritualidade - Desenvolva sua espiritualidade, não importa que crença você tenha, busque o significado e as respostas para a sua existência dentro de si.
Descarte : o ódio, a inveja, o rancor, o mau humor, as tristezas, não precisamos carregar sempre conosco.
Preserve o bom humor- Ele nos ajuda a enfrentar as tempestades da vida. Segundo estudo realizado na Harvard Medical School sobre envelhecimento, os otimistas bem humorados vivem mais e melhor que os pessimistas tristes.
Altruísmo - ajudar o próximo e praticar o bem. Seja feliz, fazendo os outros felizes.
Felicidade - Busque ser feliz todos os dias! Isso só depende de você. Faça suas escolhas buscando seu bem estar com alegria.
Silvia Ligabue
Psicóloga Clinica, especializada em Terapia Cognitiva Construtivista pela UNIP e em Promoção de Saúde pela FMUSP. Atua há 20 anos como psicóloga e em gerenciamento de ações e programas de Qualidade de vida em Empresas.
11 2865-4845/5182-4544
ligabue@grupopsicon.com.br
www.grupopsicon.com.br
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Trabalho estressa mais mulheres do que homens no Brasil
Da BBC Brasil
As trabalhadoras brasileiras são mais estressadas e sedentárias do que seus colegas de escritório, segundo uma pesquisa feita pela SulAmérica Saúde com seus associados.
A empresa avaliou a saúde e o estilo de vida de 29.085 associados homens e mulheres espalhados por 12 Estados e 160 empresas, durante um período de cinco anos, de 2003 a 2007. Desse total, 42% eram mulheres.
De acordo com o trabalho, em 2007, 71,9% das mulheres entrevistadas disseram ser sedentárias, em comparação a 57,9% dos homens. Elas também dizem ser mais estressadas: 51% das mulheres contra 28% dos homens.
Na comparação com dados de anos anteriores, o nível de estresse se manteve quase inalterado - entre 2003 e 2004, 49,4 das mulheres que participaram das pesquisa se disseram estressadas.
Nesse mesmo período, o sedentarismo aumentou um pouco - de 65,7% para os 71,9% do ano passado. Apesar disso, os dados de 2007 mostram uma redução em relação aos de 2006, quando foi registrado o pico do sedentarismo, em 74%.
Razões
De acordo com os especialistas da SulAmérica, as pressões da vida moderna estão por trás da situação das mulheres.
"Provavelmente", afirmam os autores do trabalho, "esses dois índices altos sejam conseqüências da dupla jornada de trabalho da mulher além do desempenho dos vários papéis no dia-a-dia".
Além disso, segundo os especialistas, a mudança de alguns hábitos também pode ser responsável pela possível piora da saúde das mulheres.
"O cenário de descuido com a própria saúde acontece por conta da mudança nos padrões de vida entre o público feminino. Além de exercer vários papéis distintos, a mulher atual é mais sedentária: tarefas corriqueiras que as mulheres no passado realizavam com certo esforço físico, como ir a pé ao mercado e trabalhos domésticos, hoje são realizadas com meios que, apesar de oferecer conforto, não exigem nenhuma atividade física", dizem as autores do trabalho.
Outro problema, ainda segundo o levantamento, é que as mulheres têm mantido hábitos alimentares inadequados, comendo em horários inadequados e consumindo muitos lanches e refeições rápidas.
Além de mais estressadas e sedentárias, o trabalho verificou que aumentou a taxa de colesterol e o sobrepeso das mulheres pesquisadas. De 2004 para 2007, os casos de colesterol alto passaram de 14,4% para 26%. No mesmo período, o índice de mulheres com sobrepeso passou de 27,1% para 34,7%.
Para a cardiologista ligada à SulAmérica Andréa de Medeiros Matsushita, "o produto final de todas essas mudanças resultou em mulheres mais estressadas, sedentárias e com peso acima do ideal".
A médica recomenda que as mulheres busquem equilibrar melhor as diferentes demandas, prestando mais atenção a sua saúde e à prevenção dos problemas.
domingo, 11 de outubro de 2009
IX Congresso Brasileiro de Qualidade de Vida- Expositores 2009
....Qualidade de Vida é o foco de diversas ações, estudos e discussões que afetam não só o meio corporativo, mas, felizmente, transcendem para o plano pessoal....
Cecília Shibuya
Alimentação um direito inviolável 16 de outubro- Dia Mundial da Alimentação
“Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência fora de seu controle.” [Artigo XXV / DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS]
Estatísticas da Fome:
Há 800 milhões de pessoas desnutridas no mundo,1 bilhão de pessoas passando fome, 30 mil crianças morrem de fome a cada dia, 15 milhões a cada ano, um terço das crianças dos países em desenvolvimento apresentam atraso no crescimento físico e intelectual, 1,3 bilhão de pessoas no mundo não dispõe de água potável, 40% das mulheres dos países em desenvolvimento são anêmicas e encontram-se abaixo do peso. Uma pessoa a cada sete padece fome no mundo.
a cada dia 275 mil pessoas começam a passar fome ao redor do mundo, o Brasil é o 9º país com o maior numero de pessoas com fome, tem 15 milhões de crianças desnutridas. 45% das crianças Brasileiras, menores de 5 anos sofrem de anemia crônica.
O Brasil é o quinto país do mundo em extensão territorial, ocupando metade da área do continente sul-americano. Há cerca de 20 anos, aumentaram o fornecimento de energia elétrica e o número de estradas pavimentadas, além de um enorme crescimento industrial. Nada disso, entretanto, serviu para combater a pobreza, a má nutrição e as doenças endêmicas.Em 1987, no Brasil, quase 40% da população (50 milhões de pessoas) vivia em extrema pobreza. Nos dias de hoje, um terço da população ainda é mal nutrido, 9% das crianças morrem antes de completar um ano de vida e 37% do total são trabalhadores rurais sem terras.
Enquanto o consumo diário médio de calorias no mundo desenvolvido é de 3.315 calorias por habitante, no restante do globo o consume médio é de 2.180 calorias diárias por habitante.Metade dos habitantes da Terra ingere uma quantidade de alimentos inferior às suas necessidades básicas. Cerca de um terço da população do mundo ingere 65% dos alimentos produzidos. A quarta edição do Inquérito Mundial sobre Agricultura e Alimentação, patrocinado pela ONU em 1974, concluiu: "Em termos mundiais, a quantidade de alimentos disponíveis é suficiente para proporcionar a todo mundo uma dieta adequada."
O aumento dos preços dos alimentos fez o número de famintos no mundo crescer 40 milhões para 963 milhões de pessoas em 2008, ante o ano passado, de acordo com dados preliminares divulgados hoje pela Organização das Nações Unidas (ONU) para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês). A entidade advertiu que a crise econômica mundial pode levar ainda mais pessoas a essa condição. Levando em conta dados do US Census Bureau, departamento de estatísticas do governo norte-americano, que contam a população mundial em 6,7 bilhões de pessoas, o número de famintos representa 14,3% do total.
...em 2007 no Planeta havia 860 milhões de famintos; em janeiro de 2009 cento nove milhões mais. A metade da população africana subsahariana, por citar um exemplo dessa África crucificada, mal vive na extrema pobreza. A ladainha de violência e desgraças provocadas é interminável. No Congo há 30.000 meninos soldados dispostos a matar e a morrer a troco de comida; 17% da floresta amazônica foram destruídos em cinco anos, entre 2000 e 2005; o gasto da América Latina e do Caribe em defesa cresceu um 91%, entre 2003 e 2008; uma dezena de empresas multinacionais controla o mercado de semente em todo o mundo. Os Objetivos do Milênio se evaporaram na retórica e em suas reuniões elitistas os países mais ricos dizem covardemente que não podem fazer mais para reverter o quadro.
“Quase cem mil mortes diárias no planeta se devem à fome. Dentre elas, 30 mil são de crianças com menos de cinco anos. Mais do que três torres gêmeas por dia que se desmoronam em silêncio, sem que ninguém chore ou construa monumentos”, declarou à swissinfo Carlos Alberto Libânio Christo, mais conhecido como Frei Betto.
Essas são algumas das Estatísticas da fome que o mundo se acostumou a acompanhar de tempos em tempos. Todavia a fome segue matando de maneira endêmica em muitas regiões do globo.
Um mundo livre da fome
Nós do Planeta Voluntários buscamos um mundo sem fome e desnutrição - um mundo no qual cada uma e todas as pessoas possam estar seguras de receber a comida que necessitam para estar bem nutridas e saudáveis. Nossa visão é a de um mundo que protege e trabalha para que haja assistência social e dignidade humana para todas os povos. Um mundo no qual cada criança pode crescer, aprender e florescer, e desenvolver-se como membros ativos e ativos da sociedade.
Por Marcio Demari
PLANETA VOLUNTÁRIOS
Porque ajudar faz bem !
http://www.planetavoluntarios.com.br
A maior Rede Social de Voluntários e ONGs do Brasil !!!
Estatísticas da Fome:
Há 800 milhões de pessoas desnutridas no mundo,1 bilhão de pessoas passando fome, 30 mil crianças morrem de fome a cada dia, 15 milhões a cada ano, um terço das crianças dos países em desenvolvimento apresentam atraso no crescimento físico e intelectual, 1,3 bilhão de pessoas no mundo não dispõe de água potável, 40% das mulheres dos países em desenvolvimento são anêmicas e encontram-se abaixo do peso. Uma pessoa a cada sete padece fome no mundo.
a cada dia 275 mil pessoas começam a passar fome ao redor do mundo, o Brasil é o 9º país com o maior numero de pessoas com fome, tem 15 milhões de crianças desnutridas. 45% das crianças Brasileiras, menores de 5 anos sofrem de anemia crônica.
O Brasil é o quinto país do mundo em extensão territorial, ocupando metade da área do continente sul-americano. Há cerca de 20 anos, aumentaram o fornecimento de energia elétrica e o número de estradas pavimentadas, além de um enorme crescimento industrial. Nada disso, entretanto, serviu para combater a pobreza, a má nutrição e as doenças endêmicas.Em 1987, no Brasil, quase 40% da população (50 milhões de pessoas) vivia em extrema pobreza. Nos dias de hoje, um terço da população ainda é mal nutrido, 9% das crianças morrem antes de completar um ano de vida e 37% do total são trabalhadores rurais sem terras.
Enquanto o consumo diário médio de calorias no mundo desenvolvido é de 3.315 calorias por habitante, no restante do globo o consume médio é de 2.180 calorias diárias por habitante.Metade dos habitantes da Terra ingere uma quantidade de alimentos inferior às suas necessidades básicas. Cerca de um terço da população do mundo ingere 65% dos alimentos produzidos. A quarta edição do Inquérito Mundial sobre Agricultura e Alimentação, patrocinado pela ONU em 1974, concluiu: "Em termos mundiais, a quantidade de alimentos disponíveis é suficiente para proporcionar a todo mundo uma dieta adequada."
O aumento dos preços dos alimentos fez o número de famintos no mundo crescer 40 milhões para 963 milhões de pessoas em 2008, ante o ano passado, de acordo com dados preliminares divulgados hoje pela Organização das Nações Unidas (ONU) para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês). A entidade advertiu que a crise econômica mundial pode levar ainda mais pessoas a essa condição. Levando em conta dados do US Census Bureau, departamento de estatísticas do governo norte-americano, que contam a população mundial em 6,7 bilhões de pessoas, o número de famintos representa 14,3% do total.
...em 2007 no Planeta havia 860 milhões de famintos; em janeiro de 2009 cento nove milhões mais. A metade da população africana subsahariana, por citar um exemplo dessa África crucificada, mal vive na extrema pobreza. A ladainha de violência e desgraças provocadas é interminável. No Congo há 30.000 meninos soldados dispostos a matar e a morrer a troco de comida; 17% da floresta amazônica foram destruídos em cinco anos, entre 2000 e 2005; o gasto da América Latina e do Caribe em defesa cresceu um 91%, entre 2003 e 2008; uma dezena de empresas multinacionais controla o mercado de semente em todo o mundo. Os Objetivos do Milênio se evaporaram na retórica e em suas reuniões elitistas os países mais ricos dizem covardemente que não podem fazer mais para reverter o quadro.
“Quase cem mil mortes diárias no planeta se devem à fome. Dentre elas, 30 mil são de crianças com menos de cinco anos. Mais do que três torres gêmeas por dia que se desmoronam em silêncio, sem que ninguém chore ou construa monumentos”, declarou à swissinfo Carlos Alberto Libânio Christo, mais conhecido como Frei Betto.
Essas são algumas das Estatísticas da fome que o mundo se acostumou a acompanhar de tempos em tempos. Todavia a fome segue matando de maneira endêmica em muitas regiões do globo.
Um mundo livre da fome
Nós do Planeta Voluntários buscamos um mundo sem fome e desnutrição - um mundo no qual cada uma e todas as pessoas possam estar seguras de receber a comida que necessitam para estar bem nutridas e saudáveis. Nossa visão é a de um mundo que protege e trabalha para que haja assistência social e dignidade humana para todas os povos. Um mundo no qual cada criança pode crescer, aprender e florescer, e desenvolver-se como membros ativos e ativos da sociedade.
Por Marcio Demari
PLANETA VOLUNTÁRIOS
Porque ajudar faz bem !
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quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Você é saudável ou você tem saúde?
Há uma grande diferença entre ser saudável e tersaúde.
Medimos a saúde de uma pessoa por uma série de exames. Se os resultados estão dentro do padrão aceitável, mesmo que limítrofes, dizemos que a saúde dela está boa. Mas será que essa pessoa realmente é saudável? Muitas vezes estamos nos sentindo cansados, estressados, irritados, dormindo mal, com dores no corpo, enxaqueca e, no entanto, os exames dizem que não temos nenhuma doença. Mas estamos saudáveis? Não, claro que não. Uma pessoa saudável se sente bem. Tem ânimo, disposição, está de bem com ela mesma e com a vida. A definição de saúde do ser humano pela OMS ( Organização Mundial de Saúde ) é: " O completo bem estar biológico, psicológico e social e não apenas a ausência de doença." O nosso estilo de vida diz sobre a nossa qualidade de vida e consequentemente se além de saúde somos saudáveis. E estilo de vida se cria, ou seja, ter saúde e ser saudável vai depender muito mais de nós mesmos do que de acontecimentos externos. Um bom estilo de vida nos deixa forte para enfrentar as diversidades que aparecem em nossa caminhada. Quanto mais carinho, respeito e amor nos tratamos mais fortes ficamos tanto física, mental, emocional e espiritualmente. Alguns cuidados são essencias. Fazer as melhores escolhas, a curto e médio prazo vão ser um marco em nossa vida. Vivemos cada vez mais e, portanto, é necessário estar conscientes de que velhice pretendemos ter. Hoje sabemos que a maioria das doenças são resultados de nosso estilo de vida. O estresse contínuo é o gatilho para vários distúrbios como depressão, enxaquecas, dores no corpo, insônia e pode desencadear inúmeras doenças desde uma simples gastrite até pressão arterial alta e infarto. Estresse com cigarro e sono irregular é uma bomba, que vai explodir a qualquer momento, e a vítima não é só quem vai ter uma parada cardíaca ou um derrame, mas toda a família próxima. O mundo está estressante, é verdade, mas temos hoje muitas formas de minimizar os efeitos nocivos optando por um estilo de vida saudável. Uma alimentação balanceada, boas noites de sono, atividades físicas feitas com regularidade e meditação, além de amor, afeto e aceitação são comprovadamente excelentes aliados para uma vida saudável. Faça a sua parte. Cuide de você!
*Sandra Rosenfeld Consultora em Qualidade de Vida utilizando como ferramenta a meditação. Escritora, autora do livro O que é Meditação, ed. Nova Era, instrutora de meditação, ministrante de palestras, cursos e workshops para promover qualidade de vida pessoal e profissional. contato@sandrarosenfeld.com.br
Medimos a saúde de uma pessoa por uma série de exames. Se os resultados estão dentro do padrão aceitável, mesmo que limítrofes, dizemos que a saúde dela está boa. Mas será que essa pessoa realmente é saudável? Muitas vezes estamos nos sentindo cansados, estressados, irritados, dormindo mal, com dores no corpo, enxaqueca e, no entanto, os exames dizem que não temos nenhuma doença. Mas estamos saudáveis? Não, claro que não. Uma pessoa saudável se sente bem. Tem ânimo, disposição, está de bem com ela mesma e com a vida. A definição de saúde do ser humano pela OMS ( Organização Mundial de Saúde ) é: " O completo bem estar biológico, psicológico e social e não apenas a ausência de doença." O nosso estilo de vida diz sobre a nossa qualidade de vida e consequentemente se além de saúde somos saudáveis. E estilo de vida se cria, ou seja, ter saúde e ser saudável vai depender muito mais de nós mesmos do que de acontecimentos externos. Um bom estilo de vida nos deixa forte para enfrentar as diversidades que aparecem em nossa caminhada. Quanto mais carinho, respeito e amor nos tratamos mais fortes ficamos tanto física, mental, emocional e espiritualmente. Alguns cuidados são essencias. Fazer as melhores escolhas, a curto e médio prazo vão ser um marco em nossa vida. Vivemos cada vez mais e, portanto, é necessário estar conscientes de que velhice pretendemos ter. Hoje sabemos que a maioria das doenças são resultados de nosso estilo de vida. O estresse contínuo é o gatilho para vários distúrbios como depressão, enxaquecas, dores no corpo, insônia e pode desencadear inúmeras doenças desde uma simples gastrite até pressão arterial alta e infarto. Estresse com cigarro e sono irregular é uma bomba, que vai explodir a qualquer momento, e a vítima não é só quem vai ter uma parada cardíaca ou um derrame, mas toda a família próxima. O mundo está estressante, é verdade, mas temos hoje muitas formas de minimizar os efeitos nocivos optando por um estilo de vida saudável. Uma alimentação balanceada, boas noites de sono, atividades físicas feitas com regularidade e meditação, além de amor, afeto e aceitação são comprovadamente excelentes aliados para uma vida saudável. Faça a sua parte. Cuide de você!
*Sandra Rosenfeld Consultora em Qualidade de Vida utilizando como ferramenta a meditação. Escritora, autora do livro O que é Meditação, ed. Nova Era, instrutora de meditação, ministrante de palestras, cursos e workshops para promover qualidade de vida pessoal e profissional. contato@sandrarosenfeld.com.br
terça-feira, 29 de setembro de 2009
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE QUALIDADE DE VIDA-SOMOS EXPOSITORES
Aos nossos leitores,
gostaríamos de compartilhar a nossa satisfação de que estamos participando como expositores no Congresso Brasileiro de Qualidade de Vida nos dias 05,06 e 07 de Outubro de 2009, no Maksoud de Plaza.
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Dez maneiras de aproveitar melhor cada momento
Vivenciar cada momento não é um conceito misterioso. Todos nós fizemos isto alguma vez. O segredo para uma vida plena é aproveitar cada momento, participar completamente e não perder nada. Até em momentos de estresse, apreciar cada momento é a melhor chance de crescer com mais força e inteligência. Quer esteja trocando fraldas, pagando contas ou fazendo amor, você pode enriquecer o seu cotidiano com atenção e concentração. Aqui estão 10 maneiras de aproveitar melhor cada momento.1. Faça uma coisa de cada vez.Primeiro, as reuniões. Em seguida, os cuidados diários. Depois, as compras. Você faz uma coisa já pensando nas outras. Para aproveitar o momento, você deve aprender a trabalhar por partes - concentrar-se em uma tarefa por vez. Como o cirurgião que esquece o seu divórcio durante uma cirurgia, com a prática, você também pode aprender a se concentrar num determinado assunto. 2. Pare e observe ao seu redor.A nuvem de problemas nos impede de observar belas paisagens, sons e aromas. Na próxima vez em que você se sentir estressado, em vez de sair do normal, tente prestar atenção nas coisas ao seu redor. Observe a beleza de um pôr-do-sol ou as folhas que balançam numa árvore.3. Escute as pessoas.Hoje, enquanto conversamos com alguém, nossa cabeça está em outro lugar. Não importa se é um colega de trabalho, seu filho ou um amigo, tente dar toda a atenção possível.4. Medite ou reze.Há mais de três décadas, o Dr. Herbert Benson criou o termo "resposta de relaxamento" para explicar a fisiologia do relaxamento mental. Se você está oferecendo uma oração a Deus ou concentrando-se na sua respiração, seu cérebro é tomado por ondas alfa e a sua pressão sangüínea diminui. Faça isso durante alguns minutos e você não irá mais querer parar.5. Movimente-se ativamente.Quando você dança em sintonia com uma música ou joga com o seu time, encontra-se concentrado naquele momento.6. Dê importância aos prazeres da vida.Comemore as coisas boas da vida, maiores ou menores, diz a psicóloga Stella Resnick, autora de The Pleasure Zone ("A Zona do Prazer"). Ninguém precisa falar para as pessoas alegres curtirem o momento; elas já fazem isso. 7. Respire fundo.Você esteve tão ocupado ultimamente que não teve a chance de observar a sua respiração? Aprenda a inspirar e expirar lentamente e ativamente.8. Procure as novidades.Mesmo que você faça o mesmo caminho com o seu cachorro toda manhã, sempre existem novidades sutis. Tenha o hábito de procurar algo novo - um jardim que começa a florescer ou um prédio com uma nova pintura.9. Elimine os "e se" e "somente se"."Se só eu conseguir aquele aumento, ficarei feliz.""E se eu nunca achar a pessoa certa? "Somente se eu perder 10 quilos, começarei a aproveitar a vida." Não existe nada de errado em ter metas, mas não deixe que elas impeçam você de curtir um determinado momento. 10. Tenha uma atitude positiva.Então você ficou exausto no primeiro dia de sua viagem para nadar na praia. Não desanime. Seja criativo e descubra algo para aproveitar. Quando você buscar viver o momento, sempre identificará uma oportunidade - ainda que seja nada mais que demonstrar coragem e paciência.
Fonte: Associação Paulista de Medicina
Fonte: Associação Paulista de Medicina
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
terça-feira, 8 de setembro de 2009
A importância da Ginástica Laboral no trabalho
A Ginástica Laboral começou a ser compreendida como um grande instrumento na melhoria da saúde física do trabalhador, reduzindo e prevenindo problemas ocupacionais, através de exercícios específicos que são realizados no próprio local de trabalho. A Ginástica Laboral não sobrecarrega nem cansa o funcionário, porque é leve e de curta duração. “A ginástica laboral traz, entre outras coisas, maior integração da equipe”. O objetivo da GL (Ginástica Laboral) é promover adaptações fisiológicas, físicas e psíquicas, por meio de exercícios dirigidos que:- Trabalham a reeducação postural,- Aliviam o estresse,- Diminuam o sedentarismo;- Aumentam o ânimo para o trabalho;- Promovam a saúde e uma maior consciência corporal;- Aumentam a integração social;- Melhoram o desempenho profissional;- Diminuam as tensões acumuladas no trabalho;- Previnam lesões e doenças por traumas cumulativos, como as LER (Lesões por Esforços Repetitivos) e os DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho).- Diminuam a fadiga visual, corporal e mental por meio das pausas para os exercícios.Dentre as lesões mais freqüentes podemos citar:- Na coluna cervical: síndrome da tensão cervical e síndrome do desfiladeiro torácico;- No ombro: tenossinovite do bíceps e tendinite do músculo supra-espinhoso;- No cúbito (cotovelo): epicondilites;- No punho: tenossinovite dos flexores do punho e dedos, tenossinovite dos extensores do carpo e dedos, tendinite de Dequervain e síndrome do túnel do carpo;- Na mão: fascite palmar e miosite dos lumbricais.- Outros problemas na coluna como: hipercifose torácica, hiperlordose, escoliose, entre outros.- Encurtamentos musculares. Para as empresas, a incorporação da Ginástica Laboral pode trazer muitos benefícios como:- Redução de faltas dos funcionários;- Aumento da produtividade;- Redução de quedas;- Maior integração da equipe etc.
Fonte: Cyber Diet
Fonte: Cyber Diet
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
O Estresse e seus sinais
A saúde é a condição de vida que se quer ter. Por isso é muito importante que estejamos ligados aos sinais do nosso corpo para compreendermos quais são seus limites.
Segundo a O.M S (1986): “A saúde do ser humano é o completo bem estar biológico, psicológico, social e não apenas a ausência de doença".
A integração destas três dimensões é muito importante para nossa saúde.Para entendermos a saúde e a doença, além do ambiente físico imediato e hereditariedade, o estilo de vida (hábitos alimentares, postura, relacionamentos, ritmo de vida) é um dos fatores mais importantes para termos condições para uma boa saúde, reduzindo assim, nossa chance de adoecer.Nos últimos tempos, houve um aumento das doenças decorrentes da interação do ser humano com seu ambiente psicossocial (trabalho, família, grupo social, etc.)Há uma maior atenção em psicoses e neuroses no trabalho, por gerarem desconforto de relacionamento e incapacidade para o trabalho.Vivemos constantemente sob pressão , estas pressões a que somos submetidos no dia a dia, são fatores estressores.Estes podem ser organizados em três níveis: - decorrentes dos tempos atuais, as demandas sociais e questões organizacionais.Os tempos atuais referem-se ao ambiente da sociedade urbana, como ruído, aglomeração, trânsito, etc.As demandas individuais, à sensibilidade pessoal. O que sensibiliza uma pessoa pode agredir a outra; experiências negativas ou positivas. Ex. Lidar com a depressão, perfil socioeconômico.As questões organizacionais exigem de nós uma alta capacidade de readaptação; necessidade de participação, carga de trabalho, promoção, empregabilidade, etc.O estresse é um processo de tensão diante de uma situação de desafios que pode ter um resultado tanto positivo como negativo para o individuo.O processo negativo é denominado distress, situações de desconforto, ou doença.O distress pode ter duas dinâmicas geradoras de sintomas de doenças.Uma por estresse por causa da monotonia, ausência de esforço, sedentarismo; a outra que é a sobrecarga, o excesso, o esforço a mais.O eustress que gera situações de esforços e resultados positivos. É uma tensão com equilíbrio e elasticidade com adequação entre o esforço e resultado.Sabe-se que o estresse não acontece de repente e nem por acaso.
Segundo o estudioso Hans Selye a síndrome geral de adaptação, ou seja, como respondemos às pressões do meio ambiente, se dá em três etapas: A reação de alarme, a resistência e a exaustão.Vivemos a reação de alarme nos fatos inesperados, como por exemplo, uma prova surpresa, uma avaliação de desempenho no trabalho sem ser avisado antecipadamente. A ação de resistência acontece quando o agente estressor mantém sua ação, como mudanças de humor, insônia, irritabilidade, como por exemplo, pessoas que possuem uma vida com muitas exigências. A fase de exaustão é a do cansaço, perda da capacidade de resposta. Ex. a perda de pessoas queridas.Como entender os sinais do nosso corpo? Quais são estes sinais?Os indicados de estresse são os sinais do nosso corpo, do ponto de vista psicológico, são as instabilidades psíquicas, ora você está rindo, ora está chorando. Observamos ainda, a ansiedade constante, a depressão, a irritabilidade frente a uma pequena pressão.Os físicos são úlceras, alergias, asmas, enxaquecas, entre outros.Os sociais são: baixa produtividade, falta de concentração no trabalho, conflitos domésticos, etc.Estes sinais nos mostram que o estresse não se estabelece sem sinalizar. E a partir do momento que conseguimos visualizar o estresse como dificuldade de adaptação e flexibilidade, já estamos sendo nosso próprio cuidador.Através do autoconhecimento temos maior percepção dos nossos limites, mais habilidade para interagir com o meio.Por isso vamos estar atentos a eles, para que possamos nos manter saudáveis.
Silvia Ligabue
PsicoterapeutaConsultora em Programas de Qualidade de Vida no Trabalho
ligabue@grupopsicon.com.br
Segundo a O.M S (1986): “A saúde do ser humano é o completo bem estar biológico, psicológico, social e não apenas a ausência de doença".
A integração destas três dimensões é muito importante para nossa saúde.Para entendermos a saúde e a doença, além do ambiente físico imediato e hereditariedade, o estilo de vida (hábitos alimentares, postura, relacionamentos, ritmo de vida) é um dos fatores mais importantes para termos condições para uma boa saúde, reduzindo assim, nossa chance de adoecer.Nos últimos tempos, houve um aumento das doenças decorrentes da interação do ser humano com seu ambiente psicossocial (trabalho, família, grupo social, etc.)Há uma maior atenção em psicoses e neuroses no trabalho, por gerarem desconforto de relacionamento e incapacidade para o trabalho.Vivemos constantemente sob pressão , estas pressões a que somos submetidos no dia a dia, são fatores estressores.Estes podem ser organizados em três níveis: - decorrentes dos tempos atuais, as demandas sociais e questões organizacionais.Os tempos atuais referem-se ao ambiente da sociedade urbana, como ruído, aglomeração, trânsito, etc.As demandas individuais, à sensibilidade pessoal. O que sensibiliza uma pessoa pode agredir a outra; experiências negativas ou positivas. Ex. Lidar com a depressão, perfil socioeconômico.As questões organizacionais exigem de nós uma alta capacidade de readaptação; necessidade de participação, carga de trabalho, promoção, empregabilidade, etc.O estresse é um processo de tensão diante de uma situação de desafios que pode ter um resultado tanto positivo como negativo para o individuo.O processo negativo é denominado distress, situações de desconforto, ou doença.O distress pode ter duas dinâmicas geradoras de sintomas de doenças.Uma por estresse por causa da monotonia, ausência de esforço, sedentarismo; a outra que é a sobrecarga, o excesso, o esforço a mais.O eustress que gera situações de esforços e resultados positivos. É uma tensão com equilíbrio e elasticidade com adequação entre o esforço e resultado.Sabe-se que o estresse não acontece de repente e nem por acaso.
Segundo o estudioso Hans Selye a síndrome geral de adaptação, ou seja, como respondemos às pressões do meio ambiente, se dá em três etapas: A reação de alarme, a resistência e a exaustão.Vivemos a reação de alarme nos fatos inesperados, como por exemplo, uma prova surpresa, uma avaliação de desempenho no trabalho sem ser avisado antecipadamente. A ação de resistência acontece quando o agente estressor mantém sua ação, como mudanças de humor, insônia, irritabilidade, como por exemplo, pessoas que possuem uma vida com muitas exigências. A fase de exaustão é a do cansaço, perda da capacidade de resposta. Ex. a perda de pessoas queridas.Como entender os sinais do nosso corpo? Quais são estes sinais?Os indicados de estresse são os sinais do nosso corpo, do ponto de vista psicológico, são as instabilidades psíquicas, ora você está rindo, ora está chorando. Observamos ainda, a ansiedade constante, a depressão, a irritabilidade frente a uma pequena pressão.Os físicos são úlceras, alergias, asmas, enxaquecas, entre outros.Os sociais são: baixa produtividade, falta de concentração no trabalho, conflitos domésticos, etc.Estes sinais nos mostram que o estresse não se estabelece sem sinalizar. E a partir do momento que conseguimos visualizar o estresse como dificuldade de adaptação e flexibilidade, já estamos sendo nosso próprio cuidador.Através do autoconhecimento temos maior percepção dos nossos limites, mais habilidade para interagir com o meio.Por isso vamos estar atentos a eles, para que possamos nos manter saudáveis.
Silvia Ligabue
PsicoterapeutaConsultora em Programas de Qualidade de Vida no Trabalho
ligabue@grupopsicon.com.br
terça-feira, 18 de agosto de 2009
3ª Campanha de Prevenção da Doença Renal Crônica: Um em cada dez brasileiros tem problemas renais
Palestras e oficinas, para profissionais e público geral, acontecem nos dias 21 e 22 de agosto; em campanhas anteriores, 23,15% dos atendidos apresentaram propensão à DRC (Doença Renal Crônica) O Centro Integrado de Nefrologia (CINE) e HDC - Home Dialysis Center, clínicas especializadas em saúde renal, promovem oficinas, palestras e atendimento à população nos dia 21 e 22 de agosto, durante a 3ª Campanha de Prevenção da Doença Renal Crônica, na cidade de Guarulhos. (www.hdcdialise.com.br). De acordo com o censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), o número de pacientes em diálise no país cresceu 18,25% em um ano, passando de 73.605, em janeiro de 2007, para 87.044 em março de 2008. Estima-se ainda que um em cada dez brasileiros seja portador de algum tipo de doença renal. “As enfermidades renais são consideradas uma das epidemias silenciosas do século XXI. Porém, o diagnóstico precoce pode interromper ou diminuir a perda progressiva da função renal, evitando ou adiando a entrada em diálise”, explica Dra. Carmen Tzanno, nefrologista e diretora do CINE-HDC. No dia 22 de agosto (sábado), das 9h às 17h, no Bosque Maia (Av. João XXIII, 485 – esquina com a Av. Paulo Faccini, no bairro - Jardim Maia) haverá o circuito de atendimento à população. O público poderá participar, entre outras atividades, de aulas de alongamento, com duração média de dez minutos, que serão realizadas às 11h e às 15h, e também fazer testes preventivos de pressão arterial, glicemia capilar, urianálise (teste que detecta a perda de açúcar, proteína e sangue pela urina) e antropometria (peso, altura, circunferência abdominal). Após a realização dos testes, os resultados serão analisados por médicos e, se houver necessidade, o participante será encaminhado ao serviço de saúde. Em duas Campanhas de Prevenção realizadas em 2007 e 2008, 667 pessoas foram atendidas, sendo que 75 delas (23,15%) apresentaram propensão à DRC (Doença Renal Crônica) e foram encaminhados para a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua residência. Programação completaAs palestras e oficinas serão realizadas na Universidade de Guarulhos – UnG (Auditório “F” do Campus Centro - Praça Tereza Cristina, 1 – Centro – Guarulhos). Especialistas em Nefrologia, tanto do CINE-HDC quanto de instituições que se dedicam a essa área, abordarão temas relacionados aos diversos aspectos referentes à saúde renal, como nutrição, psicologia, educação física, campanhas preventivas, políticas públicas de saúde, entre outros. O investimento para participar nas oficinas é de R$ 20,00, para reservas antecipadas, e de R$ 30,00 para inscrições efetuadas no dia do evento. As palestras são gratuitas. 21 de agosto - sexta-feira: Das 9h às 11h – Oficinas: Nutrição: Aconselhamento nutricional e suas diferentes abordagens para maior adesão às orientações alimentares. Bárbara Margareth M. Biavo – nutricionista do HDC Clarissa B. Uezima – nutricionista do CINE Anita Sachs – UNIFESP – EPM Psicologia: Grandes encontros: Diálise e qualidade de vida. Geison Stein Meirelles Ramos – psicólogo do CINE-HDC Educação Física: Atividade Física e Doença Renal: Isto combina? Simone Guaraldo – educadora física responsável pelo programa de atividade física do CINE-HDC Serviço Social: Aspectos transformadores na vida social. Simone Camillo – assistente social do HDC Wilma Correia – assistente social do CINE · Enfermagem: DPA ou DPAC – Uma terapia para o dia-a-dia.Mirian Abe – Enfermeira responsável pelo serviço de DPA e DPAC do CINE Claudete Moura Praxedes – Enfermeira responsável pelo serviço de DPA e DPAC do HDC Farmácia: Atenção farmacêutica ao paciente insuficiente renal Moacyr Aizenstein – Coordenador do Laboratório de Neurofarmacologia do ICB- USP A partir das 14h – Palestras: 14h: Como organizar uma campanha de prevenção. Dra. Carmen Tzanno Branco Martins – nefrologista e diretora do CINE-HDC 14h30: Equipe multiprofissional e humanização. Dr. João Paulo Lian Branco Martins – Psiquiatra/Coordenador da equipe multiprofissional do CINE/HDC 15h10: Políticas públicas de saúde. Dra. Patrícia Abreu – UNIFESP 15h50: Alimentação e saúde. Ms. Hevoise Fátima Papini 16h30: Discussão de caso. Equipe Multiprofissional 17h: Encerramento. Dr. Elzo Ribeiro Junior – nefrologista e diretor do HDC 17h10: Coquetel de encerramento. Serviço Tema: Oficinas e palestras sobre saúde renalData: 21 de agosto de 2009 (sexta-feira)Horário: das 9h às 11h e das 14h às 17h (vide programação)Local: Universidade de Guarulhos – UnG (Auditório “F” do Campus Centro - Praça Tereza Cristina, 1 – Centro – Guarulhos Investimento para as oficinas: . R$ 20,00 para inscrições até 16 de agosto.. R$ 30,00 para inscrições realizadas no dia do evento. *Alunos da UnG e funcionários da Secretaria Municipal de Saúde de Guarulhos estão isentos da taxa, mediante apresentação de documento que comprove vínculo com as respectivas instituições. As palestras são gratuitas Atendimento preventivo à comunidade (gratuito)Data: 22 de agosto de 2009 (sábado)Horário: das 9h às 17hLocal: Bosque Maia (Av. João XXIII, 485 – esquina com a Av. Paulo Faccini, no bairro - Jardim Maia), em Guarulhos Informações e inscrições: www.hdcdialise.com.br ou (11) 2225 9500 Sobre o CINE-HDC As clínicas HDC (Home Dialysis Center) e CINE (Centro Integrado de Nefrologia), dirigidas pelos médicos nefrologistas Carmen Tzanno Branco Martins e Elzo Ribeiro Jr., buscam proporcionar bem-estar a pacientes renais. Para isso, contam com equipes multiprofissionais, formadas por profissionais especializados, além de atividades complementares e apoio psicológico, nutricional e social, para garantir melhor qualidade de vida. O CINE foi criado em 1993 em Guarulhos (SP). O HDC está localizado no bairro da Penha, Zona Leste de São Paulo. Oferecem várias modalidades de terapia renal substitutiva, como hemodiálise, diálise peritoneal ambulatorial contínua (CAPD) e diálise peritoneal automatizada (APD).
domingo, 2 de agosto de 2009
Por que faz tão mal ficar parado?
Publicado originalmente na gazetaweb.globo.com - 10/07/2009
A falta de exercício pode ser um fator de risco tão grave para o coração quanto a hipertensão, diabetes, tabagismo, colesterol alto ou obesidade - e, se associado a esses, pior ainda. Para se ter uma ideia, de acordo com os dados da Organização Mundial de Saúde, 70% da população mundial é sedentária. E a falta de atividade física, somada a uma alimentação não-balanceada, é responsável por 54% do número de mortes por infarto. Já um estilo de vida ativo pode ajudar a reduzir o risco de morte em até 40%.Por que estilo de vida ativo faz tão bem à saúde?"Isso porque a atividade física ajuda a baixar os níveis de colesterol e melhorar o controle do diabetes, além de auxiliar no equilíbrio da pressão arterial e melhorar a capacidade respiratória", explica o cardiologista Marcos Bubna. "São atividades simples, como caminhada, corrida, natação ou andar de bicicleta, que podem salvar muitas vidas", completa.Qual o mínimo de atividade física para deixar de ser sedentário?O ideal, segundo os parâmetros da Sociedade Brasileira de Cardiologia, é praticar uma atividade aeróbica pelo menos quatro dias por semana, com um mínimo de 40 minutos de duração, que podem ser divididos em dois ou três períodos diários. "Antes de iniciar seu programa de atividade física é muito importante um bom check-up do coração, um eletrocardiograma, o teste de esforço e a consulta com um cardiologista. Esse cuidado pode dar muito mais segurança ao exercício e para prevenção cardíaca", reforça Bubna.A Associação Brasileira de Qualidade de Vida defende, inclusive, que os executivos que se exercitam tendem a render mais no trabalho. Tanto, que algumas empresas chegam a adotar programas de incentivo para combater o sedentarismo - como adotar as escadas no lugar do elevador para subir.Veja algumas dicas simples para deixar o sedentarismo de lado- Adotar quatro dias na semana para fazer uma caminhada. Além dos benefícios para o coração, a prática ajuda no bem-estar;- Preferir as escadas ao invés do elevador;- Estacionar o carro em um local um pouco mais distante do destino; - Dispensar a escada rolante nos shoppings;- Levantar para falar com o colega, ao invés de chamá-lo pelo telefone ou pelo computador.
A falta de exercício pode ser um fator de risco tão grave para o coração quanto a hipertensão, diabetes, tabagismo, colesterol alto ou obesidade - e, se associado a esses, pior ainda. Para se ter uma ideia, de acordo com os dados da Organização Mundial de Saúde, 70% da população mundial é sedentária. E a falta de atividade física, somada a uma alimentação não-balanceada, é responsável por 54% do número de mortes por infarto. Já um estilo de vida ativo pode ajudar a reduzir o risco de morte em até 40%.Por que estilo de vida ativo faz tão bem à saúde?"Isso porque a atividade física ajuda a baixar os níveis de colesterol e melhorar o controle do diabetes, além de auxiliar no equilíbrio da pressão arterial e melhorar a capacidade respiratória", explica o cardiologista Marcos Bubna. "São atividades simples, como caminhada, corrida, natação ou andar de bicicleta, que podem salvar muitas vidas", completa.Qual o mínimo de atividade física para deixar de ser sedentário?O ideal, segundo os parâmetros da Sociedade Brasileira de Cardiologia, é praticar uma atividade aeróbica pelo menos quatro dias por semana, com um mínimo de 40 minutos de duração, que podem ser divididos em dois ou três períodos diários. "Antes de iniciar seu programa de atividade física é muito importante um bom check-up do coração, um eletrocardiograma, o teste de esforço e a consulta com um cardiologista. Esse cuidado pode dar muito mais segurança ao exercício e para prevenção cardíaca", reforça Bubna.A Associação Brasileira de Qualidade de Vida defende, inclusive, que os executivos que se exercitam tendem a render mais no trabalho. Tanto, que algumas empresas chegam a adotar programas de incentivo para combater o sedentarismo - como adotar as escadas no lugar do elevador para subir.Veja algumas dicas simples para deixar o sedentarismo de lado- Adotar quatro dias na semana para fazer uma caminhada. Além dos benefícios para o coração, a prática ajuda no bem-estar;- Preferir as escadas ao invés do elevador;- Estacionar o carro em um local um pouco mais distante do destino; - Dispensar a escada rolante nos shoppings;- Levantar para falar com o colega, ao invés de chamá-lo pelo telefone ou pelo computador.
terça-feira, 21 de julho de 2009
Estudo mostra relação de dieta e envelhecimento
Macacos alimentados com quantidade de comida menor que o normal envelhecem de modo mais saudável e podem até viver por mais tempo
Num laboratório do Centro Nacional de Pesquisa de Primatas de Wisconsin, Matthias sofre com a idade. Aos 28 anos, fase da velhice para um macaco reso, Matthias perde os cabelos, arrasta a barriga e ganha rugas no rosto. No entanto, na jaula ao lado, um de seus colegas de laboratório, Rudy, é o retrato da vitalidade simiesca, embora seja só um pouco mais velho.
Com uma simples intervenção no estilo de vida, Rudy e outros primatas como ele, deverão ter vidas muito longas e ativas. Eles recebem uma dieta com restrição calórica, cerca de 30% menos calorias que o normal, mas com quantidades adequadas de vitaminas, minerais e outros nutrientes.
O modo como essa dieta afeta o corpo é objeto de uma série de estudos e indica que o índice de envelhecimento pode ser manipulado. Dietas de restrição calórica aplicadas a vários animais mostraram que elas interferem em reações moleculares envolvidas no avanço do mal de Alzheimer, diabete, doenças cardíacas, mal de Parkinson e câncer. No início deste ano, pesquisadores afirmaram que a restrição calórica pode ser mais eficaz que o exercício na prevenção de doenças relacionadas à idade.
Macacos como Rudy parecem comprovar a teoria. Os animais submetidos à dieta restritiva gozam de saúde inquestionavelmente melhor que a dos macacos sob dieta normal ao se aproximar da velhice. Estes mostram sinais de envelhecimento similares aos que surgem nos humanos. Três desenvolveram diabete e um quarto morreu da doença. Cinco morreram de câncer.
Mas Rudy e seus colegas de dieta estão se saindo melhor. Nenhum tem diabete e só três morreram de câncer. Ainda é cedo para saber se eles viverão mais que os outros, mas eles têm pressão mais baixa e níveis mais baixos de gorduras perigosas, de glicose e de insulina.
“Os indicadores preliminares apontam para um sólido prolongamento da vida nos animais sob dieta restrita”, afirmou Richard Weindruch, gerontologista da Universidade de Wisconsin que coordena a pesquisa com os macacos.
As descobertas põem em questão antigas crenças científicas e culturais sobre a inevitabilidade da decadência do corpo. Também sugerem que outras intervenções, como novas drogas, podem retardar o envelhecimento mesmo que a dieta se mostre ineficaz nos humanos. Uma das principais candidatas, uma forma recém-sintetizada de resveratrol - antioxidante presente no vinho tinto - já é testada em pacientes. Eventualmente, ela pode se tornar a primeira de uma nova classe de drogas antienvelhecimento.
Baseando-se em conclusões recentes de estudos com animais, Richard A. Miller, patologista da Universidade de Michigan, estimou que uma pílula imitando os efeitos da restrição calórica poderia prolongar o tempo de vida dos humanos para cerca de 112 anos saudáveis, com os mais velhos chegando aos 140. Alguns especialistas consideram a projeção excessivamente otimista.
Fonte: Estado de São Paulo, 01/11/06
Num laboratório do Centro Nacional de Pesquisa de Primatas de Wisconsin, Matthias sofre com a idade. Aos 28 anos, fase da velhice para um macaco reso, Matthias perde os cabelos, arrasta a barriga e ganha rugas no rosto. No entanto, na jaula ao lado, um de seus colegas de laboratório, Rudy, é o retrato da vitalidade simiesca, embora seja só um pouco mais velho.
Com uma simples intervenção no estilo de vida, Rudy e outros primatas como ele, deverão ter vidas muito longas e ativas. Eles recebem uma dieta com restrição calórica, cerca de 30% menos calorias que o normal, mas com quantidades adequadas de vitaminas, minerais e outros nutrientes.
O modo como essa dieta afeta o corpo é objeto de uma série de estudos e indica que o índice de envelhecimento pode ser manipulado. Dietas de restrição calórica aplicadas a vários animais mostraram que elas interferem em reações moleculares envolvidas no avanço do mal de Alzheimer, diabete, doenças cardíacas, mal de Parkinson e câncer. No início deste ano, pesquisadores afirmaram que a restrição calórica pode ser mais eficaz que o exercício na prevenção de doenças relacionadas à idade.
Macacos como Rudy parecem comprovar a teoria. Os animais submetidos à dieta restritiva gozam de saúde inquestionavelmente melhor que a dos macacos sob dieta normal ao se aproximar da velhice. Estes mostram sinais de envelhecimento similares aos que surgem nos humanos. Três desenvolveram diabete e um quarto morreu da doença. Cinco morreram de câncer.
Mas Rudy e seus colegas de dieta estão se saindo melhor. Nenhum tem diabete e só três morreram de câncer. Ainda é cedo para saber se eles viverão mais que os outros, mas eles têm pressão mais baixa e níveis mais baixos de gorduras perigosas, de glicose e de insulina.
“Os indicadores preliminares apontam para um sólido prolongamento da vida nos animais sob dieta restrita”, afirmou Richard Weindruch, gerontologista da Universidade de Wisconsin que coordena a pesquisa com os macacos.
As descobertas põem em questão antigas crenças científicas e culturais sobre a inevitabilidade da decadência do corpo. Também sugerem que outras intervenções, como novas drogas, podem retardar o envelhecimento mesmo que a dieta se mostre ineficaz nos humanos. Uma das principais candidatas, uma forma recém-sintetizada de resveratrol - antioxidante presente no vinho tinto - já é testada em pacientes. Eventualmente, ela pode se tornar a primeira de uma nova classe de drogas antienvelhecimento.
Baseando-se em conclusões recentes de estudos com animais, Richard A. Miller, patologista da Universidade de Michigan, estimou que uma pílula imitando os efeitos da restrição calórica poderia prolongar o tempo de vida dos humanos para cerca de 112 anos saudáveis, com os mais velhos chegando aos 140. Alguns especialistas consideram a projeção excessivamente otimista.
Fonte: Estado de São Paulo, 01/11/06
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Palestra Tabagismo:
29/07 Das 19:30 as 21:00h
GRUPOS DE APOIO AO TABAGISMO
INÍCIO:
05/08 - Das 19:30 as 21:00h
07/08 - Das 15:00 as 16:30h
Consulte-nos :
Tel. 2865-4845 ou ligabue@grupopsicon.com.br
29/07 Das 19:30 as 21:00h
GRUPOS DE APOIO AO TABAGISMO
INÍCIO:
05/08 - Das 19:30 as 21:00h
07/08 - Das 15:00 as 16:30h
Consulte-nos :
Tel. 2865-4845 ou ligabue@grupopsicon.com.br
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Quando a gripe suína está entre nós-Publicado originalmente no PORTAL EXAME, 26.06.09
A influenza A (H1N1), popularmente conhecida como gripe suína, já afeta o dia a dia das empresas brasileiras. Companhias como a Vale, a Unilever, a Natura, a Serasa e a Boehringer já anunciaram que ao menos um de seus funcionários apresentou casos confirmados. Outras empresas - como a Comgás - têm suspeitas da doença e ainda aguardam os resultados dos testes.Tanto as companhias que ainda não têm casos confirmados como as que já possuem têm adotado medidas para evitar a contaminação de mais trabalhadores. Em geral, as principais ações englobam a suspensão ou restrição de viagens ao exterior, o monitoramento do estado de saúde de quem viaja a trabalho e o afastamento temporário dos que tiveram contato com pessoas infectadas.Após um caso confirmado, a Unilever Brasil afastou temporariamente outras 24 pessoas que tiveram contato próximo com o empregado infectado. A companhia informa que tomou todas as medidas preventivas recomendadas pela vigilância sanitária e que desde a divulgação dos primeiros casos da gripe suína tem orientado internamente seu time sobre os cuidados necessários para a prevenção da doença.Além de reforçar a importância da higienização e esclarecimento dos sintomas, a Unilever criou um material específico com procedimentos indicados para viagens internacionais, além de colocar à disposição desses funcionários o serviço de saúde da empresa para monitoramento dos viajantes.Na Vale, cerca de 90 funcionários que tiveram contato com um prestador de serviços infectado após uma viagem à Argentina também foram afastados de suas atividades. Até o dia 29 de junho, eles permanecerão em casa, sob observação. As outras medidas adotadas foram higienização das instalações e do duto de ar condicionado dos locais de trabalho onde prestador esteve, a maior orientação aos demais funcionários e o acompanhamento dos empregados com destino e retorno de países considerados áreas de risco pela OMS. Também foram vetadas viagens para o México e reduzidos os deslocamentos para os demais países das Américas e a Austrália. Como alternativa, são usados aparelhos de teleconferências para reuniões entre equipes.Paralelamente, a Vale desenvolveu um plano de contingenciamento pandêmico para os diversos cenários da gripe suína, contemplando até mesmo a possibilidade de que vários empregados sejam infectados. O "centro de controle corporativo", que coordena esse plano, utiliza diversas ferramentas de rastreabilidade dos empregados que viajam ao exterior. Para evitar a proliferação da doença, a Natura, que tem dois casos confirmados e três sob suspeita, orientou os funcionários que trabalham no setor daqueles que foram infectados a procurar orientação médica e a permanecer em casa até que se descarte a contaminação. Os demais também receberam informações sobre a doença e seus sintomas.A Serasa formou um comitê de prevenção, que conta com a participação de médicos. Além de monitorar a gripe suína e estudar a melhor forma de agir, o comitê tem como objetivo conferir maior agilidade na tomada de decisões, proporcionando tranquilidade aos funcionários. Com a confirmação de cinco casos da doença na empresa, as viagens ao exterior foram suspensas. Antes disso, todos os funcionários que saíam do país a trabalho passavam por uma consulta antes e após a viagem. Hoje, 93 funcionários que tiveram contato com os infectados estão afastados para observação. Mas os trabalhos não foram prejudicados pelas medidas. Recursos como videoconferência e e-mail evitam que os projetos sejam paralisados.A Boehringer Ingelheim do Brasil – que, por ironia, atua no setor de saúde – afastou por sete dias 25 trabalhadores sem sintomas que tiveram contato mais prolongado com um funcionário vítima do primeiro caso de gripe H1N1 alocado na fábrica de Itapecerica da Serra (SP). Sua contaminação ocorreu durante uma viagem à Argentina. As medidas preventivas abrangem não apenas os funcionários da fábrica como também outros prestadores de serviços e fornecedores que estiveram nos mesmos locais que o funcionário infectado. A empresa diz que a produção e distribuição de medicamentos e o abastecimento do mercado seguem normalmente.Enquanto aguarda os resultados de dois casos suspeitos, a Comgás já põe em prática seu plano pandêmico.Em geral, os planos pandêmicos das empresas preveem: o monitoramento da evolução das epidemais no mundo, a pré-definição das pessoas que precisam permanecer na empresa e as que podem trabalhar de casa se houver contaminação, a orientação médica dos funcionários e a restrição das viagens a áreas de risco.Mesmo empresas que ainda não registraram nem casos suspeitos da doença também adotam precauções. O Itaú Unibanco, por exemplo, formou um comitê multidisciplinar para acompanhar a evolução da doença em todos os países nas quais possui negócios e que também é responsável por orientar seus funcionários sobre a doença. São enviados aos empregados boletins periódicos sobre as formas de contágio, os principais sintomas e as ações de prevenção, seguindo as recomendações do Ministério da Saúde. As mesmas informações também estão disponíveis na intranet.Um problema nacionalNo Brasil, a farmacêutica Roche, fabricante do Tamiflu, medicamento antiviral contra gripes como a suína, direcionou toda a produção do remédio para o governo, conforme determinação da Organização Mundial da Saúde. Segundo a empresa, a produção mundial do Tamiflu em 2009 será de 400 milhões de tratamentos.No Brasil, o Ministério da Saúde adquiriu 12.500 tratamentos do Tamiflu para uso imediato e outros 9 milhões estão em estoque. Segundo o órgão, todo paciente atendido pela rede de saúde com sintomas da doença é orientado a procurar um dos 53 centros de referência do ministério, espalhados pelo país. Nesses locais, é feita a coleta de material para os exames e o início do tratamento com administração do medicamento mesmo antes da confirmação da doença.Segundo o último comunicado do Ministério da Saúde, existiam 399 casos de gripe suína confirmados no Brasil e outros 310 sob suspeita. Até 24 de junho, 101 países tinham casos confirmados e divulgados da doença, de acordo com informações dos governos ou da OMS. No mundo, são 56.584 casos confirmados e 259 óbitos - nenhum no Brasil.O que dizem os especialistasSegundo a diretora de divulgação da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT), Márcia Bandini, a experiência com a gripe aviária em 2005 (vírus H5N1) serviu de lição para que a OMS criasse diretrizes sobre as medidas a serem tomadas por governos e empresas a fim de conter eventuais pandemias. Em geral, elas são responsáveis pelo comprometimento de 20% da força de trabalho dos países afetados. “Desde então, a maior parte das grandes empresas do Brasil passou a adotar planos de contingência pandêmicos. Mas isso não significa que as pequenas e médias não possam se preparar também”, diz Márcia.Segundo a médica infectologista do Hospital das Clínicas, Maria Cláudia Stockler, além das medidas já adotadas pelas empresas, existem algumas ações adicionais que podem ser tomadas, como manter álcool gel para a limpeza das mãos em lugares acessíveis e manter janelas abertas para facilitar a circulação de ar.Uma vez constatado o caso, os funcionários que tiveram contato com o doente devem ficar em observação por dez dias. Isso porque, em adultos, o período de incubação costuma ser de sete dias. Caso apresente um dos sintomas, a pessoa deve procurar imediatamente um dos centros de referência do Ministério da Saúde. Os sintomas principais são febre acima de 37,5 ºC e tosse.Maria Cláudia alerta que o uso da máscara tem efeito limitado. A principal forma de contaminação é por gotículas que são expelidas ao falar, tossir e espirrar. Por isso, é recomendável lavar as mãos várias vezes ao dia com água e sabão ou álcool gel. Após usar o banheiro e antes de comer, é recomendável evitar tocar os olhos, o nariz ou a boca. Além disso, os especialistas afirmam que o melhor é usar lenço de papel descartável e nunca se automedicar. Em relação aos funcionários afastados pelas empresas que tiveram contato com doentes, Márcia ressalta que essas pessoas estão em isolamento domiciliar, mas não são consideradas inaptas para trabalhar. Ou seja, dependendo da atividade, o trabalho pode ser exercido em casa.
Por Gisele Cabrini e Francine De Lorenzo 26.06.2009 11h59
Por Gisele Cabrini e Francine De Lorenzo 26.06.2009 11h59
segunda-feira, 22 de junho de 2009
A saúde está na mesa // Reportagem interessante....
Um novo estudo questiona os benefícios da dieta na prevenção de doenças como o câncer. Mas ele é cheio de falhas. Acredite: há alimentos que podem, sim, ajudá-lo a ter uma vida mais saudável.
Na semana passada, foi publicado pela Associação Médica Americana o maior estudo já realizado no mundo para avaliar o papel da dieta pobre em gorduras na prevenção de doenças cardíacas e câncer. O resultado surpreendeu porque está na contramão de todas as evidências recolhidas até hoje sobre a influência dos alimentos na manutenção da saúde. Segundo seus autores, comer pouco e se fiar em refeições escassas em gorduras e ricas em grãos, frutas, verduras e legumes não garante a redução dos riscos de distúrbios cardiovasculares e tumores colorretais e de mama. O trabalho, que consumiu 415 milhões de dólares dos cofres do governo americano, faz parte de uma pesquisa mais ampla, a Women's Health Initiative. Ele acompanhou, desde meados da década de 90, cerca de 50.000 mulheres, entre 50 e 79 anos, na pós-menopausa. As voluntárias foram divididas em dois grupos e, ao longo de oito anos, um deles modificou o cardápio e o outro manteve os hábitos alimentares anteriores. De acordo com os pesquisadores, a diferença entre o número de problemas registrados nos dois grupos foi insignificante . Eles explicam que, apesar de o número de mulheres doentes entre as que fizeram dieta ter sido menor, a diferença revelou-se pequena demais para garantir que o mesmo cenário se repetiria em nível populacional. Isso fez com que o estudo chamasse a atenção de todas as pessoas que seguem a cartilha dos médicos e nutricionistas, segundo a qual é possível prevenir doenças pelo que se coloca no prato. Apesar do alvoroço e da grande base de dados do trabalho, o estudo está longe de ser conclusivo. "A metodologia apresenta muitas falhas que podem ter influenciado negativamente os resultados", diz o cardiologista Raul Santos, diretor da unidade de clínica de lípides, do Instituto do Coração, de São Paulo. Curiosamente, esse mesmo estudo levantou, há cerca de quatro anos, uma forte polêmica ao questionar os benefícios da reposição hormonal para a saúde do coração feminino. As conclusões dele, também nesse caso, não foram reafirmadas por outras pesquisas.
Os especialistas que questionam a validade dos dados divulgados agora acreditam que o tempo de estudo – oito anos – é insuficiente para descartar possíveis benefícios da dieta a longo prazo. Outro ponto duvidoso é expandir para a população como um todo os dados obtidos por meio da análise restrita a mulheres com idade acima de 50 anos e na pós-menopausa. Além disso, os pesquisadores recomendaram a redução do consumo total de gorduras e não diferenciaram, na análise, os subtipos de gordura presentes na dieta. Sabe-se que as gorduras saturadas e trans são extremamente danosas à saúde e aumentam os riscos de infarto, derrame e diabetes, mas gorduras poliinsaturadas protegem as artérias e possuem ação antioxidante, o que reduz os riscos de formação de tumores malignos. Há ainda outro problema: o desenho inicial do estudo previa uma diminuição de 20% no consumo de gorduras, mas as pacientes não conseguiram atingir a meta. No primeiro ano, a redução foi de apenas 10,7%. No sexto ano de acompanhamento, a taxa foi ainda menor: 8%. "Todas essas considerações mostram que o estudo é falho", afirma a oncologista Nise Yamaguchi, pesquisadora da Universidade de São Paulo.
Embora a nutrição seja um dos ramos mais especulativos da medicina, a influência dos alimentos sobre a saúde é um tema recorrente na literatura médica há séculos. O artigo mais antigo a esse respeito de que se tem notícia foi escrito 2.600 anos antes de Cristo. Ele relaciona o ritmo elevado e forte dos batimentos cardíacos com a ingestão exagerada de alimentos temperados com sal marinho. No século XVIII, foi publicado o estudo considerado o clássico dos clássicos da literatura médica sobre o tema, em que o médico escocês James Lind discorre sobre a relação entre o escorbuto e o consumo de limão. Depois que foi demonstrado que os marinheiros que ingeriam a fruta, rica em vitamina C, não tinham escorbuto, as frutas cítricas tornaram-se obrigatórias no cardápio da Marinha britânica. No século XX, proliferaram estudos científicos de peso sobre o cardápio nosso de cada dia. Na década de 70, o Estudo dos Sete Países, coordenado por pesquisadores da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, mostrou, pela primeira vez, que existem gorduras saudáveis e outras nocivas ao organismo. Ao longo de doze anos, a equipe analisou a dieta e o tecido adiposo de europeus, americanos e japoneses. Os resultados indicaram que, nas regiões onde é grande a ingestão de gorduras saturadas, houve maior acúmulo de adiposidade nas artérias e, conseqüentemente, aumentou a incidência de doenças cardíacas. No fim da década de 80, foi identificado um tipo de gordura diferente, a trans. Os estudos sobre ela se multiplicaram e, cerca de dez anos depois, descobriu-se finalmente que a trans é o tipo mais perigoso de gordura, pois eleva o colesterol ruim, o LDL, e diminui o bom, o HDL. Com a sua ingestão, aumentam consideravelmente os riscos de infartos, derrames, diabetes e outras doenças. Em 2000, a FDA, a agência do governo americano que controla alimentos e remédios naquele país, incluiu a gordura trans na lista dos alimentos a ser consumidos com moderação. E o cerco a ela se aperta. Há três anos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou que, até o mês de julho deste ano, todos os rótulos de produtos industrializados vendidos no Brasil informem a quantidade de gordura trans em sua composição.
Nos últimos dez anos, dezenas de pesquisas sobre dieta e alimentação foram realizadas por grandes universidades e centros de saúde dos Estados Unidos e da Europa e outras tantas ainda estão em andamento. Nesse período, houve grandes descobertas e constatações importantes, como as de um estudo publicado no mês passado por pesquisadores da Universidade de Londres. Os ingleses revisaram dados de cerca de 300.000 pessoas, em vários países, e chegaram à conclusão de que comer mais frutas, verduras e legumes diminui o risco de derrame cerebral em até 26%. Outra pesquisa abrangente, divulgada no ano passado pelo Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos, que acompanhou 500.000 pessoas de dez países europeus e avaliou a influência do consumo de carnes na incidência do câncer colorretal, concluiu que o consumo diário de mais de 160 gramas de carne vermelha aumenta em 35% o risco de desenvolver o câncer e a ingestão de no mínimo 80 gramas de peixe por dia está relacionada à redução do risco desse tipo de tumor em 30%.
Existe uma profusão de constatações a respeito de como a chave da saúde está na mesa. Há dois anos, médicos de Harvard reviram as principais pesquisas sobre dieta e saúde feitas na década anterior. Eles atribuíram a uma alimentação equilibrada a capacidade de prevenir 25% de todos os tipos de câncer. Se a dieta for combinada com exercícios físicos, os efeitos serão ainda melhores. Ela pode evitar até nove de cada dez casos de diabetes tipo 2 e reduzir o risco de doenças cardíacas em 90%. "Sabe-se há vários anos que certos tipos de alimentos são saudáveis, especialmente frutas, verduras, legumes e grãos", diz o relatório. A diferença é que na última década se descobriu por que isso acontece. Hoje, os cientistas podem apontar os nutrientes específicos e outras substâncias contidas nos alimentos que combatem doenças, incluindo vitaminas e minerais. O tomate, por exemplo, é rico em licopeno, um pigmento que, além de dar cor ao fruto, auxilia na prevenção do câncer de próstata. Os benefícios da substância são ainda maiores se o tomate for cozido e acompanhado de um fiozinho de azeite, o que melhora sua absorção. Outra revelação foi que peixes de águas profundas e geladas, como salmão, bacalhau, sardinha e atum, contêm uma gordura ótima para a saúde, o ômega-3. Ela ajuda a diminuir a possibilidade de formação de coágulos nas artérias. Uma série de estudos recentes mostra que a gordura também reduz dores de artrite, melhora a depressão e protege o cérebro contra doenças, entre elas o Alzheimer.
Apesar do enorme volume de informações, existem muitos pontos obscuros a respeito da relação entre alimentação e saúde. "Na verdade, essa é uma área em que ainda há mais perguntas do que conclusões", diz o endocrinologista Ricardo Botticini Peres, de São Paulo. Por isso mesmo, alguns alimentos ora são considerados benéficos, ora maléficos. Nada ilustra melhor esse vaivém científico que as considerações sobre o café e seu principal componente, a cafeína. Na década de 50, a FDA considerou a cafeína boa para o consumo. Em 1978, a mesma agência colocou em dúvida a segurança da substância. Em 1988, pesquisadores americanos afirmaram que o consumo de duas xícaras de café por dia poderia levar à redução da fertilidade feminina. Menos de uma década depois, outro estudo americano descartou essa hipótese. E, finalmente, no ano passado, uma pesquisa de peso, coordenada pelos Institutos Nacionais de Saúde, nos Estados Unidos, concluiu que consumir café sem cafeína pode aumentar os riscos de doenças do coração. O mesmo ocorreu com o chocolate. Antigo vilão das dietas saudáveis (por conter alto teor de gordura e açúcar), ele foi inocentado por estudos que apontam os benefícios da guloseima para a memória e para o combate ao colesterol alto.
A partir das pesquisas sobre o impacto da dieta sobre a saúde, foram montadas cartilhas da boa alimentação, pirâmides alimentares e guias que orientam portadores de determinados problemas de saúde, como o diabetes tipo 2, doença que afeta cerca de 170 milhões de pessoas no mundo. Nesse caso, especificamente, a dieta desempenha um papel fundamental, como mostrou um amplo levantamento de Harvard, realizado há cerca de um ano. O guia da alimentação saudável para diabéticos ou pessoas com propensão a desenvolver a doença foi elaborado pela universidade com base em evidências científicas inquestionáveis. São 48 páginas com explicações minuciosas sobre o efeito dos alimentos no controle da doença e até receitas específicas para esse grupo. Todas requerem o controle rigoroso do consumo de carboidratos, como batata e arroz, e de sal.
As primeiras cartilhas alimentares surgiram na década de 70, como instrumentos de orientação do grande público. Eram esquemas relativamente toscos, que classificavam os alimentos segundo sua função – construtores, energéticos e reguladores. O primeiro guia em forma de pirâmide surgiu em 1992, criado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. Em linhas gerais, essa pirâmide propunha o corte das gorduras e era extremamente liberal no consumo de carboidratos. Passados dez anos, a Universidade Harvard apresentou uma nova versão da pirâmide, que incluía exercícios físicos e na qual o corte radical das gorduras e a ingestão indiscriminada de carboidratos não apareciam mais como garantia de saúde. O novo desenho recomendava a ingestão de carboidratos ricos em fibras, como pães e grãos integrais, e de gorduras insaturadas. No ano passado, a pirâmide alimentar ganhou outra versão do Departamento de Agricultura americano. Foram incorporadas modificações como o aumento das porções de frutas, hortaliças e de grãos integrais e a redução da quantidade de gordura saturada. Seu visual também é diferente. Suas faixas não são horizontais, mas verticais – o que significa que não se deve deixar de comer nada. Essa é a primeira pirâmide que permite ao usuário calcular uma dieta personalizada, levando em conta seu estilo de vida, pela internet (http://www.mypyramid.gov/).
Na semana passada, foi publicado pela Associação Médica Americana o maior estudo já realizado no mundo para avaliar o papel da dieta pobre em gorduras na prevenção de doenças cardíacas e câncer. O resultado surpreendeu porque está na contramão de todas as evidências recolhidas até hoje sobre a influência dos alimentos na manutenção da saúde. Segundo seus autores, comer pouco e se fiar em refeições escassas em gorduras e ricas em grãos, frutas, verduras e legumes não garante a redução dos riscos de distúrbios cardiovasculares e tumores colorretais e de mama. O trabalho, que consumiu 415 milhões de dólares dos cofres do governo americano, faz parte de uma pesquisa mais ampla, a Women's Health Initiative. Ele acompanhou, desde meados da década de 90, cerca de 50.000 mulheres, entre 50 e 79 anos, na pós-menopausa. As voluntárias foram divididas em dois grupos e, ao longo de oito anos, um deles modificou o cardápio e o outro manteve os hábitos alimentares anteriores. De acordo com os pesquisadores, a diferença entre o número de problemas registrados nos dois grupos foi insignificante . Eles explicam que, apesar de o número de mulheres doentes entre as que fizeram dieta ter sido menor, a diferença revelou-se pequena demais para garantir que o mesmo cenário se repetiria em nível populacional. Isso fez com que o estudo chamasse a atenção de todas as pessoas que seguem a cartilha dos médicos e nutricionistas, segundo a qual é possível prevenir doenças pelo que se coloca no prato. Apesar do alvoroço e da grande base de dados do trabalho, o estudo está longe de ser conclusivo. "A metodologia apresenta muitas falhas que podem ter influenciado negativamente os resultados", diz o cardiologista Raul Santos, diretor da unidade de clínica de lípides, do Instituto do Coração, de São Paulo. Curiosamente, esse mesmo estudo levantou, há cerca de quatro anos, uma forte polêmica ao questionar os benefícios da reposição hormonal para a saúde do coração feminino. As conclusões dele, também nesse caso, não foram reafirmadas por outras pesquisas.
Os especialistas que questionam a validade dos dados divulgados agora acreditam que o tempo de estudo – oito anos – é insuficiente para descartar possíveis benefícios da dieta a longo prazo. Outro ponto duvidoso é expandir para a população como um todo os dados obtidos por meio da análise restrita a mulheres com idade acima de 50 anos e na pós-menopausa. Além disso, os pesquisadores recomendaram a redução do consumo total de gorduras e não diferenciaram, na análise, os subtipos de gordura presentes na dieta. Sabe-se que as gorduras saturadas e trans são extremamente danosas à saúde e aumentam os riscos de infarto, derrame e diabetes, mas gorduras poliinsaturadas protegem as artérias e possuem ação antioxidante, o que reduz os riscos de formação de tumores malignos. Há ainda outro problema: o desenho inicial do estudo previa uma diminuição de 20% no consumo de gorduras, mas as pacientes não conseguiram atingir a meta. No primeiro ano, a redução foi de apenas 10,7%. No sexto ano de acompanhamento, a taxa foi ainda menor: 8%. "Todas essas considerações mostram que o estudo é falho", afirma a oncologista Nise Yamaguchi, pesquisadora da Universidade de São Paulo.
Embora a nutrição seja um dos ramos mais especulativos da medicina, a influência dos alimentos sobre a saúde é um tema recorrente na literatura médica há séculos. O artigo mais antigo a esse respeito de que se tem notícia foi escrito 2.600 anos antes de Cristo. Ele relaciona o ritmo elevado e forte dos batimentos cardíacos com a ingestão exagerada de alimentos temperados com sal marinho. No século XVIII, foi publicado o estudo considerado o clássico dos clássicos da literatura médica sobre o tema, em que o médico escocês James Lind discorre sobre a relação entre o escorbuto e o consumo de limão. Depois que foi demonstrado que os marinheiros que ingeriam a fruta, rica em vitamina C, não tinham escorbuto, as frutas cítricas tornaram-se obrigatórias no cardápio da Marinha britânica. No século XX, proliferaram estudos científicos de peso sobre o cardápio nosso de cada dia. Na década de 70, o Estudo dos Sete Países, coordenado por pesquisadores da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, mostrou, pela primeira vez, que existem gorduras saudáveis e outras nocivas ao organismo. Ao longo de doze anos, a equipe analisou a dieta e o tecido adiposo de europeus, americanos e japoneses. Os resultados indicaram que, nas regiões onde é grande a ingestão de gorduras saturadas, houve maior acúmulo de adiposidade nas artérias e, conseqüentemente, aumentou a incidência de doenças cardíacas. No fim da década de 80, foi identificado um tipo de gordura diferente, a trans. Os estudos sobre ela se multiplicaram e, cerca de dez anos depois, descobriu-se finalmente que a trans é o tipo mais perigoso de gordura, pois eleva o colesterol ruim, o LDL, e diminui o bom, o HDL. Com a sua ingestão, aumentam consideravelmente os riscos de infartos, derrames, diabetes e outras doenças. Em 2000, a FDA, a agência do governo americano que controla alimentos e remédios naquele país, incluiu a gordura trans na lista dos alimentos a ser consumidos com moderação. E o cerco a ela se aperta. Há três anos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou que, até o mês de julho deste ano, todos os rótulos de produtos industrializados vendidos no Brasil informem a quantidade de gordura trans em sua composição.
Nos últimos dez anos, dezenas de pesquisas sobre dieta e alimentação foram realizadas por grandes universidades e centros de saúde dos Estados Unidos e da Europa e outras tantas ainda estão em andamento. Nesse período, houve grandes descobertas e constatações importantes, como as de um estudo publicado no mês passado por pesquisadores da Universidade de Londres. Os ingleses revisaram dados de cerca de 300.000 pessoas, em vários países, e chegaram à conclusão de que comer mais frutas, verduras e legumes diminui o risco de derrame cerebral em até 26%. Outra pesquisa abrangente, divulgada no ano passado pelo Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos, que acompanhou 500.000 pessoas de dez países europeus e avaliou a influência do consumo de carnes na incidência do câncer colorretal, concluiu que o consumo diário de mais de 160 gramas de carne vermelha aumenta em 35% o risco de desenvolver o câncer e a ingestão de no mínimo 80 gramas de peixe por dia está relacionada à redução do risco desse tipo de tumor em 30%.
Existe uma profusão de constatações a respeito de como a chave da saúde está na mesa. Há dois anos, médicos de Harvard reviram as principais pesquisas sobre dieta e saúde feitas na década anterior. Eles atribuíram a uma alimentação equilibrada a capacidade de prevenir 25% de todos os tipos de câncer. Se a dieta for combinada com exercícios físicos, os efeitos serão ainda melhores. Ela pode evitar até nove de cada dez casos de diabetes tipo 2 e reduzir o risco de doenças cardíacas em 90%. "Sabe-se há vários anos que certos tipos de alimentos são saudáveis, especialmente frutas, verduras, legumes e grãos", diz o relatório. A diferença é que na última década se descobriu por que isso acontece. Hoje, os cientistas podem apontar os nutrientes específicos e outras substâncias contidas nos alimentos que combatem doenças, incluindo vitaminas e minerais. O tomate, por exemplo, é rico em licopeno, um pigmento que, além de dar cor ao fruto, auxilia na prevenção do câncer de próstata. Os benefícios da substância são ainda maiores se o tomate for cozido e acompanhado de um fiozinho de azeite, o que melhora sua absorção. Outra revelação foi que peixes de águas profundas e geladas, como salmão, bacalhau, sardinha e atum, contêm uma gordura ótima para a saúde, o ômega-3. Ela ajuda a diminuir a possibilidade de formação de coágulos nas artérias. Uma série de estudos recentes mostra que a gordura também reduz dores de artrite, melhora a depressão e protege o cérebro contra doenças, entre elas o Alzheimer.
Apesar do enorme volume de informações, existem muitos pontos obscuros a respeito da relação entre alimentação e saúde. "Na verdade, essa é uma área em que ainda há mais perguntas do que conclusões", diz o endocrinologista Ricardo Botticini Peres, de São Paulo. Por isso mesmo, alguns alimentos ora são considerados benéficos, ora maléficos. Nada ilustra melhor esse vaivém científico que as considerações sobre o café e seu principal componente, a cafeína. Na década de 50, a FDA considerou a cafeína boa para o consumo. Em 1978, a mesma agência colocou em dúvida a segurança da substância. Em 1988, pesquisadores americanos afirmaram que o consumo de duas xícaras de café por dia poderia levar à redução da fertilidade feminina. Menos de uma década depois, outro estudo americano descartou essa hipótese. E, finalmente, no ano passado, uma pesquisa de peso, coordenada pelos Institutos Nacionais de Saúde, nos Estados Unidos, concluiu que consumir café sem cafeína pode aumentar os riscos de doenças do coração. O mesmo ocorreu com o chocolate. Antigo vilão das dietas saudáveis (por conter alto teor de gordura e açúcar), ele foi inocentado por estudos que apontam os benefícios da guloseima para a memória e para o combate ao colesterol alto.
A partir das pesquisas sobre o impacto da dieta sobre a saúde, foram montadas cartilhas da boa alimentação, pirâmides alimentares e guias que orientam portadores de determinados problemas de saúde, como o diabetes tipo 2, doença que afeta cerca de 170 milhões de pessoas no mundo. Nesse caso, especificamente, a dieta desempenha um papel fundamental, como mostrou um amplo levantamento de Harvard, realizado há cerca de um ano. O guia da alimentação saudável para diabéticos ou pessoas com propensão a desenvolver a doença foi elaborado pela universidade com base em evidências científicas inquestionáveis. São 48 páginas com explicações minuciosas sobre o efeito dos alimentos no controle da doença e até receitas específicas para esse grupo. Todas requerem o controle rigoroso do consumo de carboidratos, como batata e arroz, e de sal.
As primeiras cartilhas alimentares surgiram na década de 70, como instrumentos de orientação do grande público. Eram esquemas relativamente toscos, que classificavam os alimentos segundo sua função – construtores, energéticos e reguladores. O primeiro guia em forma de pirâmide surgiu em 1992, criado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. Em linhas gerais, essa pirâmide propunha o corte das gorduras e era extremamente liberal no consumo de carboidratos. Passados dez anos, a Universidade Harvard apresentou uma nova versão da pirâmide, que incluía exercícios físicos e na qual o corte radical das gorduras e a ingestão indiscriminada de carboidratos não apareciam mais como garantia de saúde. O novo desenho recomendava a ingestão de carboidratos ricos em fibras, como pães e grãos integrais, e de gorduras insaturadas. No ano passado, a pirâmide alimentar ganhou outra versão do Departamento de Agricultura americano. Foram incorporadas modificações como o aumento das porções de frutas, hortaliças e de grãos integrais e a redução da quantidade de gordura saturada. Seu visual também é diferente. Suas faixas não são horizontais, mas verticais – o que significa que não se deve deixar de comer nada. Essa é a primeira pirâmide que permite ao usuário calcular uma dieta personalizada, levando em conta seu estilo de vida, pela internet (http://www.mypyramid.gov/).
terça-feira, 26 de maio de 2009
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
ENVELHECER COM QUALIDADE
Em 2025 o Brasil será o sexto país do mundo com maior número de idosos.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), são considerados idosos as pessoas com mais de 60 anos. O Brasil passará de 14 milhões e 100 mil para 33 milhões e 400 mil idosos.
Os fatores responsáveis pelo envelhecimento de um país são a baixa taxa de fertilidade (pelo baixo número de filhos dos casais modernos) e aumento da longevidade (maior descoberta de doenças, seus devidos tratamentos e melhora na qualidade de vida ).
É um mito dizermos que para termos um envelhecimento saudável, devemos ter uma não incidência de doenças, já que o idoso na maioria das vezes, pelo desgaste do próprio tempo de vida, poderá ter doenças como diabetes, hipertensão entre outros.
O caminho é desenvolvermos um envelhecimento ativo, onde a autonomia e a independência estarão presentes em nossa participação nas questões sociais, econômicas, culturais, espirituais e civis.
A adoção de estilos de vida mais saudáveis colaboram com um envelhecer ativo, alimentação, sono saudáveis, atividade física e etc.
É importante sabermos que ao envelhecemos, devemos diminuir as atividades aeróbicas e aumentarmos as de força.
Atividades estas que poderão ser caminhadas, musculação, natação. Além de dança, a yoga, o pilates etc., dentro do possível, atividades que nos proporcionem prazer, para nos mantermos motivados para sua continuidade.
Um estudo recente realizado na Harvard Medical School sobre envelhecimento, nos trouxe como contribuição à idéia de que, além da alimentação e atividade física, o emocional nos revela um grande aliado para longevidade saudável.
Neste estudo os indivíduos foram divididos em dois grupos:
Os felizes e sem doença e os tristes e com doenças.
Os mecanismos de enfrentamento que mais diferenciaram os “felizes” dos “não felizes” são: sublimação, bom humor, altruísmo e saber esquecer e adiar.
O desapego, a criatividade, e o perdão também podem ajudar muito.
Sabemos hoje que o envelhecimento é influenciado 30% por fatores genéticos, 20% por fatores ambientais e os outros 50% por nossas escolhas.
A soma que faz a diferença:
Sublimação
Bom Humor
Altruísmo
Saber esquecer e adiar
Perdoar
Desapego
Alimentação Saudável
Diminuir pode Ajudar:
Vícios em geral (Tabagismo, álcool etc...)
Sedentarismo
Egoísmo
Apego
Há um provérbio chinês que diz:
“A juventude não é uma época da vida, é um estado de espírito. “
A partir desta reflexão, faça você mesmo sua escolha, veja por qual caminho deseja seguir.
silvia Ligabue
11 2865-4844 e 51824544
www.grupopsicon.com.br
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), são considerados idosos as pessoas com mais de 60 anos. O Brasil passará de 14 milhões e 100 mil para 33 milhões e 400 mil idosos.
Os fatores responsáveis pelo envelhecimento de um país são a baixa taxa de fertilidade (pelo baixo número de filhos dos casais modernos) e aumento da longevidade (maior descoberta de doenças, seus devidos tratamentos e melhora na qualidade de vida ).
É um mito dizermos que para termos um envelhecimento saudável, devemos ter uma não incidência de doenças, já que o idoso na maioria das vezes, pelo desgaste do próprio tempo de vida, poderá ter doenças como diabetes, hipertensão entre outros.
O caminho é desenvolvermos um envelhecimento ativo, onde a autonomia e a independência estarão presentes em nossa participação nas questões sociais, econômicas, culturais, espirituais e civis.
A adoção de estilos de vida mais saudáveis colaboram com um envelhecer ativo, alimentação, sono saudáveis, atividade física e etc.
É importante sabermos que ao envelhecemos, devemos diminuir as atividades aeróbicas e aumentarmos as de força.
Atividades estas que poderão ser caminhadas, musculação, natação. Além de dança, a yoga, o pilates etc., dentro do possível, atividades que nos proporcionem prazer, para nos mantermos motivados para sua continuidade.
Um estudo recente realizado na Harvard Medical School sobre envelhecimento, nos trouxe como contribuição à idéia de que, além da alimentação e atividade física, o emocional nos revela um grande aliado para longevidade saudável.
Neste estudo os indivíduos foram divididos em dois grupos:
Os felizes e sem doença e os tristes e com doenças.
Os mecanismos de enfrentamento que mais diferenciaram os “felizes” dos “não felizes” são: sublimação, bom humor, altruísmo e saber esquecer e adiar.
O desapego, a criatividade, e o perdão também podem ajudar muito.
Sabemos hoje que o envelhecimento é influenciado 30% por fatores genéticos, 20% por fatores ambientais e os outros 50% por nossas escolhas.
A soma que faz a diferença:
Sublimação
Bom Humor
Altruísmo
Saber esquecer e adiar
Perdoar
Desapego
Alimentação Saudável
Diminuir pode Ajudar:
Vícios em geral (Tabagismo, álcool etc...)
Sedentarismo
Egoísmo
Apego
Há um provérbio chinês que diz:
“A juventude não é uma época da vida, é um estado de espírito. “
A partir desta reflexão, faça você mesmo sua escolha, veja por qual caminho deseja seguir.
silvia Ligabue
11 2865-4844 e 51824544
www.grupopsicon.com.br
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
A HORA É AGORA.........
Buscamos a todo momento o amanhã. Talvez porque temos a necessidade de controlar sempre tudo, acreditando assim, que teremos uma vida melhor.
Estamos sempre somando anos à nossa vida e nunca vida aos nossos anos, sempre correndo e sentindo pouco cada momento vivido.
Sofremos por suposições e hipóteses que levantamos muitas vezes por nos apegarmos aos nossos medos e inseguranças.
Damos muita importância a grandes acontecimentos e pouca atenção aos pequenos, mas esquecemos que os grandes muitas vezes advêm da soma dos menores.
Desgostamos de uma pessoa por uma colocação que a mesma tenha feito e que não nos tenha agradado. Aprendemos assim a generalizar, vendo apenas o todo, as partes não importam, pois estamos com muita pressa de seguirmos adiante.
Hoje o que mais se escuta é: “ Eu não tenho tempo...”
Para que tanta pressa? para ter mais tempo? Mais tempo para que? Para nos afinizar com as informações virtuais, com a velocidade da bolsa de valores, com o cansaço provocado pela avalanche de informações que chegam via jornais, revistas, rádio, TV...
E nosso corpo será que nos acompanha? Por causa desta aceleração, desenvolvemos doenças ou sintomas como: Depressão, taquicardia, apnéia, insônia, ansiedade, síndrome do pânico... Todas estas decorrentes do estresse excessivo do dia a dia.
O estresse emocional e social, decorrentes de ameaças aos nossos egos, a nossa auto–importância, que também não devem ser esquecidos.
Se pararmos para viver cada minuto sem deixar nossa mente viajar, recebemos este momento como um presente e nos doamos por inteiro, assim estabelecemos uma troca, onde vivo o agora e não passo apenas por ele.
Estamos sempre correndo, mas nem sabemos de fato para onde e como queremos ir.
Já nos dizia Dalai Lama “Só existem dois dias do ano sobre os quais nada pode ser feito. Um deles se chama ontem e o outro amanhã. Portanto hoje é o dia certo para você amar, sonhar, ousar, produzir e acima de tudo, acreditar..."
Talvez possamos começar nos dando apenas alguns minutos do nosso dia de presente. Pois o presente como o nome já diz é um presente.
Só vivendo o hoje com qualidade, construiremos o amanhã com o mesmo valor.
Silvia Ligabue
Psicóloga e Consultora em Programas de Qualidade de Vida para Empresas
Tel. 51824544
ligabue@grupopsicon.com.br
Estamos sempre somando anos à nossa vida e nunca vida aos nossos anos, sempre correndo e sentindo pouco cada momento vivido.
Sofremos por suposições e hipóteses que levantamos muitas vezes por nos apegarmos aos nossos medos e inseguranças.
Damos muita importância a grandes acontecimentos e pouca atenção aos pequenos, mas esquecemos que os grandes muitas vezes advêm da soma dos menores.
Desgostamos de uma pessoa por uma colocação que a mesma tenha feito e que não nos tenha agradado. Aprendemos assim a generalizar, vendo apenas o todo, as partes não importam, pois estamos com muita pressa de seguirmos adiante.
Hoje o que mais se escuta é: “ Eu não tenho tempo...”
Para que tanta pressa? para ter mais tempo? Mais tempo para que? Para nos afinizar com as informações virtuais, com a velocidade da bolsa de valores, com o cansaço provocado pela avalanche de informações que chegam via jornais, revistas, rádio, TV...
E nosso corpo será que nos acompanha? Por causa desta aceleração, desenvolvemos doenças ou sintomas como: Depressão, taquicardia, apnéia, insônia, ansiedade, síndrome do pânico... Todas estas decorrentes do estresse excessivo do dia a dia.
O estresse emocional e social, decorrentes de ameaças aos nossos egos, a nossa auto–importância, que também não devem ser esquecidos.
Se pararmos para viver cada minuto sem deixar nossa mente viajar, recebemos este momento como um presente e nos doamos por inteiro, assim estabelecemos uma troca, onde vivo o agora e não passo apenas por ele.
Estamos sempre correndo, mas nem sabemos de fato para onde e como queremos ir.
Já nos dizia Dalai Lama “Só existem dois dias do ano sobre os quais nada pode ser feito. Um deles se chama ontem e o outro amanhã. Portanto hoje é o dia certo para você amar, sonhar, ousar, produzir e acima de tudo, acreditar..."
Talvez possamos começar nos dando apenas alguns minutos do nosso dia de presente. Pois o presente como o nome já diz é um presente.
Só vivendo o hoje com qualidade, construiremos o amanhã com o mesmo valor.
Silvia Ligabue
Psicóloga e Consultora em Programas de Qualidade de Vida para Empresas
Tel. 51824544
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