O ser humano é composto pelas dimensões, física, emocional, social, espiritual e intelectual; dimensões estas que devem ser cultivadas no dia a dia por toda nossa vida. E para que possamos viver de forma harmônica estas dimensões devem estar sempre inter-relacionadas. Somos os únicos responsáveis pela busca de nosso bem estar e qualidade de vida. Você já pensou nisto? Serviços Prestados pelo GRUPO PSICON-PSICORPO Informações: 55 11 2865-4845 5182-4544/9129-6351 ou ligabue@grupopsicon.com.br
domingo, 19 de dezembro de 2010
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Ansiedade na Adolescência
Apesar de todo adolescente enfrentar episódios de ansiedade uma vez ou outra, alguns parecem ser mais ansiosos que a média.
A ansiedade é uma reação normal do organismo a qualquer situação de estresse, podendo ocorrer desde uma prova na escola até a falar em público, marcar um encontro ou participar de uma competição. O problema começa quando a resposta a este estresse se torna tão intensa a ponto de comprometer seu desempenho ou seu relacionamento com outras pessoas no dia a dia.
Além de ser uma reação normal, a ansiedade também pode ser considerada uma ferramenta útil. Por exemplo, ao estudar para um teste, um pouco de ansiedade pode ser o tempero que faltava para lhe fazer estudar com mais afinco. Entretanto, quando excessiva, ela pode prejudicar a capacidade de raciocínio.
A partir de que ponto a ansiedade pode ser considerada excessiva?
Existem alguns sinais que sugerem que os níveis de ansiedade ultrapassaram os limites da normalidade. Os principais são:
- Você passa a ficar ansioso, preocupado ou assustado sem motivo aparente.
- Você se preocupa demais com situações ou atividades rotineiras, como preparar uma refeição ou fazer um telefonema.
- Você checa repetidamente se fez uma determinada coisa certa (p.ex.: volta várias vezes para ver se fechou a porta).
- Você simplesmente tem ataques de pânico em certas situações corriqueiras (p.ex.: treme e sente náuseas ou vontade de desmaiar durante uma prova na escola).
Todos estes sintomas significam que, provavelmente, seu nível de ansiedade está além do normal.
Quais os tratamentos da ansiedade?
Uma vez reconhecido o problema, é hora de descobrir como superá-lo. Aprenda com suas emoções: o que lhe traz paz e o que lhe causa ansiedade? Em muitos casos, apenas admitir para si que uma determinada situação pode causar angústia excessiva, e preparar-se antecipadamente para ela, já pode ser o suficiente para liquidar o problema da ansiedade.
Algumas pessoas podem se beneficiar de técnicas simples de relaxamento. Por exemplo: para reduzir seus níveis de ansiedade, dedique diariamente um período de 20 minutos voltado para o relaxamento. Procure um lugar calmo, longe de outras distrações. Desligue o som do computador e do telefone, e sente-se em silêncio, o mais quieto possível, por 20 minutos. Mantenha o foco dos pensamentos naquele momento, eliminando da mente qualquer outra idéia capaz de desviar sua atenção. Enquanto medita desta forma, procure perceber qual ou quais partes do seu corpo se encontram relaxadas ou tensas.
A medida em que você for avançando na meditação, tente imaginar que cada pequeno músculo do seu corpo está se tornando relaxado e livre de tensões. Concentre-se em manter a respiração lenta, e a cada expiração imagine seus músculos ainda mais relaxados – como se, a cada movimento respiratório, você exalasse a tensão para fora de si.
Findo o período de 20 minutos, procure sustentar o estado de serenidade por mais tempo. Após algumas semanas de prática diária, a maioria dos adolescentes é capaz de manter o relaxamento prolongado por várias horas, reduzindo significativamente os efeitos nocivos da ansiedade sobre sua vida.
Quem precisa tomar remédio para controlar a ansiedade?
Cerca de 13% dos adolescentes apresentam uma ansiedade tão intensa que é necessário iniciar algum tipo de remédio específico para controlar o distúrbio.
Existem vários medicamentos que podem ser utilizados para reduzir a ansiedade. A escolha entre um e outro dependerá do tipo e da intensidade dos sintomas.
Distúrbios generalizados da ansiedade ou ansiedade relacionada a certas situações sociais costumam ser tratados com os mesmos medicamentos empregados no tratamento da depressão (p.ex.: fluoxetina, paroxetina, venlaflaxina, amitriptilina, etc). Os efeitos destes remédios em geral levam cerca de 15-30 dias para serem percebidos.
Os benzodiazepínicos são considerados os medicamentos mais específicos contra ansiedade. O diazepam, o lorazepam e o alprazolam, são os benzodiazepínicos mais conhecidos. Eles podem ser utilizados sozinhos ou associados a outros remédios.
Na maioria dos casos, os médicos optam por associar o tratamento medicamentoso com técnicas de psicoterapia (p.ex.: terapia cognitivo-comportamental) para aumentar as chances de melhora e acelerar a recuperação.
FONTE:BOA SAUDE
A ansiedade é uma reação normal do organismo a qualquer situação de estresse, podendo ocorrer desde uma prova na escola até a falar em público, marcar um encontro ou participar de uma competição. O problema começa quando a resposta a este estresse se torna tão intensa a ponto de comprometer seu desempenho ou seu relacionamento com outras pessoas no dia a dia.
Além de ser uma reação normal, a ansiedade também pode ser considerada uma ferramenta útil. Por exemplo, ao estudar para um teste, um pouco de ansiedade pode ser o tempero que faltava para lhe fazer estudar com mais afinco. Entretanto, quando excessiva, ela pode prejudicar a capacidade de raciocínio.
A partir de que ponto a ansiedade pode ser considerada excessiva?
Existem alguns sinais que sugerem que os níveis de ansiedade ultrapassaram os limites da normalidade. Os principais são:
- Você passa a ficar ansioso, preocupado ou assustado sem motivo aparente.
- Você se preocupa demais com situações ou atividades rotineiras, como preparar uma refeição ou fazer um telefonema.
- Você checa repetidamente se fez uma determinada coisa certa (p.ex.: volta várias vezes para ver se fechou a porta).
- Você simplesmente tem ataques de pânico em certas situações corriqueiras (p.ex.: treme e sente náuseas ou vontade de desmaiar durante uma prova na escola).
Todos estes sintomas significam que, provavelmente, seu nível de ansiedade está além do normal.
Quais os tratamentos da ansiedade?
Uma vez reconhecido o problema, é hora de descobrir como superá-lo. Aprenda com suas emoções: o que lhe traz paz e o que lhe causa ansiedade? Em muitos casos, apenas admitir para si que uma determinada situação pode causar angústia excessiva, e preparar-se antecipadamente para ela, já pode ser o suficiente para liquidar o problema da ansiedade.
Algumas pessoas podem se beneficiar de técnicas simples de relaxamento. Por exemplo: para reduzir seus níveis de ansiedade, dedique diariamente um período de 20 minutos voltado para o relaxamento. Procure um lugar calmo, longe de outras distrações. Desligue o som do computador e do telefone, e sente-se em silêncio, o mais quieto possível, por 20 minutos. Mantenha o foco dos pensamentos naquele momento, eliminando da mente qualquer outra idéia capaz de desviar sua atenção. Enquanto medita desta forma, procure perceber qual ou quais partes do seu corpo se encontram relaxadas ou tensas.
A medida em que você for avançando na meditação, tente imaginar que cada pequeno músculo do seu corpo está se tornando relaxado e livre de tensões. Concentre-se em manter a respiração lenta, e a cada expiração imagine seus músculos ainda mais relaxados – como se, a cada movimento respiratório, você exalasse a tensão para fora de si.
Findo o período de 20 minutos, procure sustentar o estado de serenidade por mais tempo. Após algumas semanas de prática diária, a maioria dos adolescentes é capaz de manter o relaxamento prolongado por várias horas, reduzindo significativamente os efeitos nocivos da ansiedade sobre sua vida.
Quem precisa tomar remédio para controlar a ansiedade?
Cerca de 13% dos adolescentes apresentam uma ansiedade tão intensa que é necessário iniciar algum tipo de remédio específico para controlar o distúrbio.
Existem vários medicamentos que podem ser utilizados para reduzir a ansiedade. A escolha entre um e outro dependerá do tipo e da intensidade dos sintomas.
Distúrbios generalizados da ansiedade ou ansiedade relacionada a certas situações sociais costumam ser tratados com os mesmos medicamentos empregados no tratamento da depressão (p.ex.: fluoxetina, paroxetina, venlaflaxina, amitriptilina, etc). Os efeitos destes remédios em geral levam cerca de 15-30 dias para serem percebidos.
Os benzodiazepínicos são considerados os medicamentos mais específicos contra ansiedade. O diazepam, o lorazepam e o alprazolam, são os benzodiazepínicos mais conhecidos. Eles podem ser utilizados sozinhos ou associados a outros remédios.
Na maioria dos casos, os médicos optam por associar o tratamento medicamentoso com técnicas de psicoterapia (p.ex.: terapia cognitivo-comportamental) para aumentar as chances de melhora e acelerar a recuperação.
FONTE:BOA SAUDE
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
QUEM É O MÉDICO HOSPITALISTA?
O médico hospitalista é um especialista em medicina hospitalar; seu foco de atuação é o cuidado do paciente internado.
O hospitalista conjuga sólida formação médica ao conhecimento dos processos administrativos vinculados à internação hospitalar. Esta formação confere ao hospitalista visão e postura diferenciadas frente ao paciente hospitalizado, o que lhe permite atingir os alvos próprios da especialidade: excelência na assistência médica; promoção sistemática da segurança do paciente internado; aplicação de uma medicina baseada em evidências por meio de adesão plena aos protocolos assistenciais; e redução dos custos referentes à internação hospitalar ao limitar gastos e riscos desnecessários e ao promover a desospitalização precoce.
Fonte:Instituto de medicina hospitalar
O hospitalista conjuga sólida formação médica ao conhecimento dos processos administrativos vinculados à internação hospitalar. Esta formação confere ao hospitalista visão e postura diferenciadas frente ao paciente hospitalizado, o que lhe permite atingir os alvos próprios da especialidade: excelência na assistência médica; promoção sistemática da segurança do paciente internado; aplicação de uma medicina baseada em evidências por meio de adesão plena aos protocolos assistenciais; e redução dos custos referentes à internação hospitalar ao limitar gastos e riscos desnecessários e ao promover a desospitalização precoce.
Fonte:Instituto de medicina hospitalar
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Aromaterapia: bem-estar em gotas
Aromaterapia: bem-estar em gotas
Extraídos de folhas, flores, frutos, raízes, sementes e cascas, os óleos essenciais acompanham os momentos de relaxamento.
Sentir aromas agradáveis pode ter um efeito altamente terapêutico. Com as gotas dos óleos essenciais usados pela aromaterapia, o poder curativo das plantas é transferido para banhos, massagens e ambientes, equilibrando as emoções e fortalecendo o organismo.
Aromas agradáveis normalmente despertam nossos sentidos. Se esses perfumes forem exalados de óleos essenciais, o efeito é potencializado, reequilibrando as emoções e a saúde do corpo inteiro. Esse é o princípio básico da aromaterapia: "Inalado, o aroma dos óleos chega ao cérebro, que passa a liberar substâncias de efeito relaxante (lavanda, lemongrass, laranja, manjerona, petitgrain, ilangue-ilangue e jasmim); sedativo (gerânio, camomila, eucalipto e melissa); estimulante (alecrim, bergamota, cravo, sálvia-esclaréia, hortelã-pimenta, limão e sálvia); e refrescante (hortelã-pimenta, limão e pinho). Em contato com a pele, as essências são capazes de influenciar o metabolismo e fortalecer o sistema de defesa do organismo", explica o paulista Fernando Amaral, especialista em aromaterapia e estudioso do olfato.
Tanto poder tem uma razão química: os óleos essenciais são compostos de mais de 100 componentes, que atuam em conjunto para tratar a mente e o corpo. As antigas civilizações orientais sabiam disso há 6000 anos. Apesar de esse conhecimento estar registrado em livros sagrados indianos, egípcios e de medicina chinesa, a medicina ocidental demorou a abrir espaço para a aromaterapia no tratamento de doenças. Mas, a cada dia, surgem novas pistas de que os óleos essenciais podem aliviar diversos males. Estudos científicos realizados recentemente na Austrália confirmaram as propriedades anti-sépticas, antiinflamatórias e analgésicas do óleo essencial do tea tree, também conhecido pelo nome de melaleuca.
No Brasil, a aromaterapia já está sendo usada em grandes hospitais. Na Unidade de Medicina Preventiva do Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo, um dos mais modernos do país, as salas de check-up são aromatizadas com óleos essenciais de efeito relaxante: "Esse aroma ameniza a ansiedade dos pacientes, facilitando a realização dos exames", diz Mike Roberto Costa, gerente administrativo. Na Clínica do Movimento, também do Einstein, são usados aromas estimulantes na sala de avaliação física. "As pessoas se sentem mais dispostas a fazer os testes nos aparelhos de ginástica", atesta Mike.
Resgate das emoções
O mecanismo de associarmos os aromas agradáveis a tudo o que é limpo e saudável, ou às lembranças boas, é chamado pelos especialistas de gatilho emocional olfativo. "Por isso, a aromaterapia funciona muito bem como coadjuvante nos tratamentos psicológicos. Ao sentir um determinado cheiro, a pessoa pode resgatar emoções alegres ou tristes da infância ou de um passado próximo", diz Samia Maluf, psicóloga de São Paulo, que pulveriza lavanda no seu consultório para baixar a ansiedade, diminuir o cansaço e deixar seus pacientes mais à vontade para relatar seus problemas e bloqueios.
Grapefruit, petitgrain, laranja e gerânio são os aromas selecionados pela psicóloga para tratamentos antidepressivos. Em outros casos, a escolha da fragrância fica a critério do paciente: "O que mais agradar ao olfato da pessoa naquele momento é o que ela precisa", diz Samia.
Reportagem: Eliane Contreras
FONTE:BONS FLUIDOS
Extraídos de folhas, flores, frutos, raízes, sementes e cascas, os óleos essenciais acompanham os momentos de relaxamento.
Sentir aromas agradáveis pode ter um efeito altamente terapêutico. Com as gotas dos óleos essenciais usados pela aromaterapia, o poder curativo das plantas é transferido para banhos, massagens e ambientes, equilibrando as emoções e fortalecendo o organismo.
Aromas agradáveis normalmente despertam nossos sentidos. Se esses perfumes forem exalados de óleos essenciais, o efeito é potencializado, reequilibrando as emoções e a saúde do corpo inteiro. Esse é o princípio básico da aromaterapia: "Inalado, o aroma dos óleos chega ao cérebro, que passa a liberar substâncias de efeito relaxante (lavanda, lemongrass, laranja, manjerona, petitgrain, ilangue-ilangue e jasmim); sedativo (gerânio, camomila, eucalipto e melissa); estimulante (alecrim, bergamota, cravo, sálvia-esclaréia, hortelã-pimenta, limão e sálvia); e refrescante (hortelã-pimenta, limão e pinho). Em contato com a pele, as essências são capazes de influenciar o metabolismo e fortalecer o sistema de defesa do organismo", explica o paulista Fernando Amaral, especialista em aromaterapia e estudioso do olfato.
Tanto poder tem uma razão química: os óleos essenciais são compostos de mais de 100 componentes, que atuam em conjunto para tratar a mente e o corpo. As antigas civilizações orientais sabiam disso há 6000 anos. Apesar de esse conhecimento estar registrado em livros sagrados indianos, egípcios e de medicina chinesa, a medicina ocidental demorou a abrir espaço para a aromaterapia no tratamento de doenças. Mas, a cada dia, surgem novas pistas de que os óleos essenciais podem aliviar diversos males. Estudos científicos realizados recentemente na Austrália confirmaram as propriedades anti-sépticas, antiinflamatórias e analgésicas do óleo essencial do tea tree, também conhecido pelo nome de melaleuca.
No Brasil, a aromaterapia já está sendo usada em grandes hospitais. Na Unidade de Medicina Preventiva do Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo, um dos mais modernos do país, as salas de check-up são aromatizadas com óleos essenciais de efeito relaxante: "Esse aroma ameniza a ansiedade dos pacientes, facilitando a realização dos exames", diz Mike Roberto Costa, gerente administrativo. Na Clínica do Movimento, também do Einstein, são usados aromas estimulantes na sala de avaliação física. "As pessoas se sentem mais dispostas a fazer os testes nos aparelhos de ginástica", atesta Mike.
Resgate das emoções
O mecanismo de associarmos os aromas agradáveis a tudo o que é limpo e saudável, ou às lembranças boas, é chamado pelos especialistas de gatilho emocional olfativo. "Por isso, a aromaterapia funciona muito bem como coadjuvante nos tratamentos psicológicos. Ao sentir um determinado cheiro, a pessoa pode resgatar emoções alegres ou tristes da infância ou de um passado próximo", diz Samia Maluf, psicóloga de São Paulo, que pulveriza lavanda no seu consultório para baixar a ansiedade, diminuir o cansaço e deixar seus pacientes mais à vontade para relatar seus problemas e bloqueios.
Grapefruit, petitgrain, laranja e gerânio são os aromas selecionados pela psicóloga para tratamentos antidepressivos. Em outros casos, a escolha da fragrância fica a critério do paciente: "O que mais agradar ao olfato da pessoa naquele momento é o que ela precisa", diz Samia.
Reportagem: Eliane Contreras
FONTE:BONS FLUIDOS
sábado, 2 de outubro de 2010
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
SOMOS EXPOSITORES NO CONGRESSO BRASILEIRO DE QUALIDADE DE VIDA
Estarei nos dias 04,05 e 06 de outubro, como empresa expositora no Congresso de qualidade de Vida que acontecerá no Maksoud Plaza. Importante evento para pensarmos sobre Sustentabilidade para o Bem - estar e Qualidade de Vida.
Silvia Ligabue
ligabue@grupopsicon.com.br
domingo, 12 de setembro de 2010
Conhecendo a geração Y
É sabido que nos últimos 60 anos, três gerações mudaram os seus valores e o jeito de pensar da sociedade. São elas as Tradicionais (até 1945), Baby Boomers (1946 a 1964) e Geração X (1965 a 1977). E chega a hora da atrevida e inovadora Geração Y.
A Geração Y ou Geração millennials ou ainda Geração da Internet, vem do conceito da sociologia (ciências humanas que estuda as unidades que formam a sociedade, ou seja, estuda o comportamento humano em função do meio e os processos que interligam os indivíduos em associações, grupos e instituições...) que é a geração dos nascidos em 1970, segundo alguns autores ou 1980 segundo outros, até meados da década de 1990.
Filhos da Geração X (1965 a 1977), tornaram-se céticos e protetores por enfrentarem crises violentas no que diz respeito ao desemprego na década de 80, muitos eram filhos de pais separados, viviam em casa em que homem e mulher trabalhavam fora, pais atenciosos, que foram os primeiros a colocar no carro o adesivo cuidadoso:” bebê a bordo”. Culpados por se dedicarem pouco a família e muito ao trabalho. Com o pensamento “quero propiciar ao meu filho o que não tive”. Davam injeções de autoconfiança em seus filhos e pouca hierarquia entre pais e filhos. Tiveram contato com as novas tecnologias. Viram surgir o computador e o video cassete.
O presidente da Bridge Research afirma em um estudo da Geração Y: “os valores que a permeiam como um todo são velocidade, liberdade, consumo, individualidade e tecnologia. Esses valores se confundem com a própria pós-modernidade desses jovens, que são impulsivos, têm baixa reflexão e são incansáveis na busca por inovação”
Esta geração está inserida em um contexto mundial onde tudo é rápido e ao alcance de todos; a distancia não existe.
Na educação sempre ouviram que são especiais e com altas doses de aprovação.
São fieis colaboradores, mas não valorizam a empregabilidade. Acreditam no futuro e no papel que desempenharão nele, são divertidos, otimistas, criativos, colaboradores e sociáveis. Tem facilidade para a mudança, querem crescer rapidamente em suas carreiras, são multitarefa, aprendem com muita facilidade, preocupam-se com responsabilidade social, ambiente sustentável, pensando sempre no bem de todos. Transparentes e sempre na busca do equilíbrio na vida pessoal e no trabalho, querem a satisfação pessoal antes da financeira.
Não lêem obras literárias muito densas, a instrução formal não os atrai, só se responsabilizam por aquilo que chama a atenção, o erro é para eles o processo de aprendizagem, questionadores e impacientes. Gostam de gratificações imediatas, não gostam de promessas futuras. Adoram reconhecimento, autonomia e feedback constante. Não aceitam hierarquia, não se subordinam a cargos e sim a vínculos, o critério de julgamento é a consciência e não a obediência. Não tem compromisso com ninguém a não ser com seus próprios interesses. Para eles insatisfação leva à demissão e é por isto que são chamados de infiéis por muitos.
Uma pesquisa do Departamento de Educação dos Estados Unidos revelou que crianças que usam programas online para aprender ficam nove pontos acima da média geral e são mais motivadas. "É a era dos indivíduos multitarefas", afirma Carlos Honorato, professor da FIA.
Vale refletir sobre como se sente esta geração que quando em um ambiente escolar, precisa seguir regras e normas ditadas e não as ditadas por eles, ser formal para sentir-se adaptada e aceita neste ambiente. E que as escolas e empresas terão que se adaptar a estas formas diferentes que esta população necessita. Para nos relacionarmos de forma assertiva com esta geração acredito que devemos auxiliá-los a encontrarem seus caminhos e a fazerem suas escolhas com responsabilidade. Entenderem que podem aprender com seus próprios erros e não serem poupados deles. Respeitá-los para que respeitem, e ouvi-los, pois gostam de ser ouvidos. Não podemos esquecer que eles serão o futuro, então suas escolhas são muito importantes para nós.
Silvia Ligabue
Psicoterapeuta e Consultora em Programas de Qualidade de Vida no
Trabalho
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Semana da Mobilidade de São Paulo 16 a 22 de Setembro
Ponto alto das atividades é o Dia Mundial Sem Carro, celebrado globalmente
em 22 de setembro
O Dia Mundial Sem Carro, celebrado globalmente em 22 de setembro, encerra
este ano uma semana de atividades dedicadas ao tema, de 16 a 22 de setembro.
A proposta é levar a população e os gestores públicos a refletir sobre a
necessidade de racionalizar/reduzir o uso do transporte individual e
privilegiar de todas as maneiras o transporte coletivo, os meios menos
poluentes, a acessibilidade e principalmente o respeito aos pedestres.
O Grupo de Trabalho de Mobilidade Urbana do Movimento Nossa São Paulo
apresentará na Câmara Municipal de São Paulo, no dia 20 de setembro, o Plano
Municipal de Transportes e Mobilidade Sustentáveis. Esta proposta busca
reverter a situação alarmante de nossa cidade: os moradores de São Paulo
demoram em média 2 horas e 43 minutos para se deslocar na cidade (pesquisa
Ibope 2009), as médias mensais dos picos de congestionamento chegam a 129
quilômetros, e para cada grupo de 20 habitantes há 9 carros na cidade (frota
de 6,8 milhões). Esses dados lhe parecem familiares? É nada mais que a nossa
realidade cotidiana.
Neste cenário, melhorar a mobilidade se torna uma questão urgente, com o
desafio de ser sustentável, levando em conta a qualidade do ar, a saúde da
população e o uso eficiente dos recursos naturais. Não queremos apenas
mobilizar a sociedade civil, mas cobrar os poderes públicos para que ações
efetivas na melhoria da mobilidade na cidade sejam tomadas. Nossa meta é a
uma cidade melhor para todos! Acreditamos que os cidadãos podem e querem
contribuir para que isso aconteça.
O ano de 2010 é o quarto ano consecutivo em que o Movimento Nossa São Paulo
e diversas outras organizações da capital paulista se envolvem na campanha
por uma mobilidade mais sustentável e inclusiva.
Participe com a sua empresa:
1) Incentive seus colaboradores a, no dia 22 de setembro, experimentar uma
nova forma de mobilidade para ir ao trabalho:
• Transporte coletivo (ônibus, trem, metrô);
• Caminhada;
• Bicicleta;
• Carona (oferecer e aceitar).
2) É importante estar preparado para isso:
• Espaço para bicicletas;
• Flexibilidade nos horários de entrada e saída, dada a possibilidade de
atrasos;
• Considere a possibilidade do fretamento de ônibus (considerando as regras
de restrição da Prefeitura de São Paulo);
• Organize caronas solidárias! Se cada veículo levar pelo menos quatro
funcionários, sua empresa vai tirar três automóveis da rua por viagem.
Participe da nossa programação:
www.nossasaopaulo.org.br
Ações de mobilização
• Multiplique a divulgação do Dia Mundial Sem Carro em seu mailing, site,
mala-direta, intranet, jornal ou revista corporativos;
Divulgue o site
www.DiaMundialSemCarro.org - espaço permanente de informação e discussão
sobre mobilidade urbana e as consequências de sua ausência para a vida das
pessoas;
• Estimule a discussão dos problemas de mobilidade de São Paulo entre suas
equipes;
• Faça sua própria camiseta usando a arte disponível no site;
• Se possível, busque reduzir atividades durante a Semana de Mobilidade e/ou
no Dia Mundial Sem Carro especialmente aquelas que envolvem a utilização de
veículos (carros, utilitários, motos) e deslocamento de colaboradores.
O Movimento Nossa São Paulo participa do Coletivo de Mobilização para o Dia
Mundial Sem Carro que trabalha para uma cidade cada vez melhor de se viver.
Compartilhe conosco suas ideias e ações - nós as divulgaremos em nossos
sites!
Vamos agir juntos por uma cidade sustentável. Ela é possível!
Coletivo do Dia Mundial Sem Carro
Movimento Nossa São Paulo
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
sábado, 14 de agosto de 2010
Vou correr, não deu para fazer a avaliação médica! E agora?
Prevenir é o melhor tratamento, o esportista participante de uma prova popular, poderá usar o questionário PAR-Q (sigla de Physical Activity Readiness Questionnaire, ou seja Questionário de Prontidão para Atividade Física), de avaliação clínica pré-participação esportiva sumária. Foi criado no Canadá para ser distribuído como orientação para quem ainda não procurou um médico especialista para essa avaliação. Esperando procurar o doutor logo que puder, esse questionário serve como esclarecimento, sem substituir o exame médico.
Consta de sete perguntas, às quais se devem responder com um simples "sim" ou "não" com total sinceridade (afinal você é o único responsável pelas respostas).
Caso haja alguma resposta "sim", procurar imediatamente a consulta médica.
Ao responder "não" a todas as perguntas, a possibilidade de ter alguma condição clínica que ofereça risco durante a atividade esportiva é baixa:
"Questionário de Prontidão para Atividade Física (PAR-Q)" (revisado).
1. Algum médico já disse que você possui algum problema de coração e que só deveria realizar atividade física com supervisão por profissionais de saúde?
2. Você sente dores no peito quando pratica exercícios físicos?
3. No último mês, você sentiu dores no peito quando praticava atividade física?
4. Você apresenta desequilíbrio devido a tontura e/ou perda de consciência?
5. Você possui algum problema ósseo/articular/muscular que pode piorar pela atividade física?
6. Você toma atualmente algum medicamento para pressão arterial e/ou problema de coração?
7. Sabe de alguma outra razão pela qual você não deve realizar atividade física?
"FAÇA EXERCÍCIOS FÍSICOS, SUA SAÚDE AGRADECE"
Dr. Nabil Ghorayeb
Fonte:em forma
Consta de sete perguntas, às quais se devem responder com um simples "sim" ou "não" com total sinceridade (afinal você é o único responsável pelas respostas).
Caso haja alguma resposta "sim", procurar imediatamente a consulta médica.
Ao responder "não" a todas as perguntas, a possibilidade de ter alguma condição clínica que ofereça risco durante a atividade esportiva é baixa:
"Questionário de Prontidão para Atividade Física (PAR-Q)" (revisado).
1. Algum médico já disse que você possui algum problema de coração e que só deveria realizar atividade física com supervisão por profissionais de saúde?
2. Você sente dores no peito quando pratica exercícios físicos?
3. No último mês, você sentiu dores no peito quando praticava atividade física?
4. Você apresenta desequilíbrio devido a tontura e/ou perda de consciência?
5. Você possui algum problema ósseo/articular/muscular que pode piorar pela atividade física?
6. Você toma atualmente algum medicamento para pressão arterial e/ou problema de coração?
7. Sabe de alguma outra razão pela qual você não deve realizar atividade física?
"FAÇA EXERCÍCIOS FÍSICOS, SUA SAÚDE AGRADECE"
Dr. Nabil Ghorayeb
Fonte:em forma
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Crianças e Sobrepeso: Cada Vez Mais Cedo
Por Beth Santos
Estudo realizado pela Secretaria Municipal de Saúde da cidade de Franca, São Paulo, revelou que 15,82% das crianças pesquisadas, entre 7 e 10 anos, apresentam sobrepeso. Todos são alunos de 18 escolas selecionadas na rede municipal de ensino. O índice encontrado está dentro da média no Brasil, mas preocupa médicos e educadores porque o problema surge cada vez mais cedo.
Entre os 6.707 estudantes que fizeram parte do levantamento, 1.061 (484 meninas e 577 meninos) têm sobrepeso, mas também foram encontradas crianças abaixo do peso. Todos os casos mais graves – 120 crianças obesas e 72 com baixo peso – serão acompanhados por profissionais de saúde. A pesagem foi realizada pelos professores entre agosto e setembro de 2009, durante as aulas de educação física.
Mudança Comportamental
A nutricionista Fernanda Pisciolaro, membro do Departamento de Psiquiatria e Transtornos Alimentares da ABESO, comenta que, de fato, “diversos estudos têm apontado um aumento progressivo no sobrepeso e obesidade, especialmente em crianças e adolescentes de escolas particulares”. Segundo ela, o aumento revelado em grandes proporções também nas escolas públicas “reflete uma mudança comportamental, de oferta inadequada de alimentos em casa e redução de atividades físicas, principalmente as lúdicas e informais”. Ou seja, brincadeiras, jogos de bola, caminhadas etc.
A especialista prossegue afirmando que “uma das causas da obesidade é o fraco vínculo das crianças e adolescentes com a família, que compartilham cada vez menos os momentos de preparo e consumo alimentar”. A Dra. Fernanda Pisciolaro comenta que “vários trabalhos têm demonstrado melhor eficácia no tratamento da obesidade infantil e do adolescente quando existe a participação efetiva da família”.
O Papel dos Pais
A coordenadora de merenda Thaís Machado, da rede municipal de Franca, SP, concorda com a nutricionista quando diz que “a orientação nutricional deve ser levada adiante para atingir também os pais porque senão nada adianta se a criança comer à vontade em casa”. Por isso, criou-se um programa de alimentação em sala de aula que será estendido aos pais dos escolares.
Mas a influência da família não para por aí. Segundo a nutricionista Fernanda Pisciolaro “também já foi demonstrado que uma redução no Índice de Massa Corporal (IMC) dos pais se associa positivamente à redução do IMC dos filhos, e que, quanto antes o problema for detectado e tratado, melhor é sua evolução”, conclui.
Fonte:ABESO
Estudo realizado pela Secretaria Municipal de Saúde da cidade de Franca, São Paulo, revelou que 15,82% das crianças pesquisadas, entre 7 e 10 anos, apresentam sobrepeso. Todos são alunos de 18 escolas selecionadas na rede municipal de ensino. O índice encontrado está dentro da média no Brasil, mas preocupa médicos e educadores porque o problema surge cada vez mais cedo.
Entre os 6.707 estudantes que fizeram parte do levantamento, 1.061 (484 meninas e 577 meninos) têm sobrepeso, mas também foram encontradas crianças abaixo do peso. Todos os casos mais graves – 120 crianças obesas e 72 com baixo peso – serão acompanhados por profissionais de saúde. A pesagem foi realizada pelos professores entre agosto e setembro de 2009, durante as aulas de educação física.
Mudança Comportamental
A nutricionista Fernanda Pisciolaro, membro do Departamento de Psiquiatria e Transtornos Alimentares da ABESO, comenta que, de fato, “diversos estudos têm apontado um aumento progressivo no sobrepeso e obesidade, especialmente em crianças e adolescentes de escolas particulares”. Segundo ela, o aumento revelado em grandes proporções também nas escolas públicas “reflete uma mudança comportamental, de oferta inadequada de alimentos em casa e redução de atividades físicas, principalmente as lúdicas e informais”. Ou seja, brincadeiras, jogos de bola, caminhadas etc.
A especialista prossegue afirmando que “uma das causas da obesidade é o fraco vínculo das crianças e adolescentes com a família, que compartilham cada vez menos os momentos de preparo e consumo alimentar”. A Dra. Fernanda Pisciolaro comenta que “vários trabalhos têm demonstrado melhor eficácia no tratamento da obesidade infantil e do adolescente quando existe a participação efetiva da família”.
O Papel dos Pais
A coordenadora de merenda Thaís Machado, da rede municipal de Franca, SP, concorda com a nutricionista quando diz que “a orientação nutricional deve ser levada adiante para atingir também os pais porque senão nada adianta se a criança comer à vontade em casa”. Por isso, criou-se um programa de alimentação em sala de aula que será estendido aos pais dos escolares.
Mas a influência da família não para por aí. Segundo a nutricionista Fernanda Pisciolaro “também já foi demonstrado que uma redução no Índice de Massa Corporal (IMC) dos pais se associa positivamente à redução do IMC dos filhos, e que, quanto antes o problema for detectado e tratado, melhor é sua evolução”, conclui.
Fonte:ABESO
domingo, 25 de julho de 2010
Atividade física reduz pressão arterial e pode eliminar o uso de medicamentos
Benefícios - Nas pessoas com hipertensão, a atividade física ajuda a reduzir a pressão arterial, a dose de medicamento, chegando mesmo a eliminar a necessidade de usá-los, além de controlar outros fatores de risco, normalmente associados à hipertensão, como obesidade, colesterol, diabetes e estresse.
Risco - "Apesar da atividade física ter efeito benéfico sobre a saúde dos hipertensos, exercícios inadequados trazem risco potencial elevado, como é o caso da musculação com alta carga, para ganho de força e massa muscular. Contra-indicada para hipertensos", alerta Claudia Forjaz, diretora do Departamento de Educação Física, da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo.
Cuidados - Todo hipertenso deve fazer atividade física, desde que esteja com a pressão arterial controlada e os exercícios sejam feitos de forma adequada. No caso de hipertensos com lesão em órgãos importantes, é preciso tomar cuidados maiores e o exercício pode até ser contra-indicado.
Acompanhamento profissional - Antes de começar a atividade física, o ideal é fazer um teste ergométrico, principalmente, se tiver outros fatores de risco cardiovasculares associados. A supervisão médica, durante as sessões de exercício, não é necessária, a não ser que o hipertenso tenha alguma doença no coração. Mas, se for acompanhado por um professor de educação física, desenvolverá um trabalho mais eficiente, completo e com menos riscos à sua saúde.
Exercício recomendado - O exercício recomendado ao hipertenso é o aeróbio, executado de três a cinco vezes por semana, com duração de 40 a 50 minutos e intensidade de leve a moderada, ou seja, 50 a 70% da freqüência cardíaca. Esse exercício auxilia na redução da pressão arterial, porém, pensando na saúde global do indivíduo, deve-se também fazer exercícios localizados e de alongamento.
Curso - Nas academias e clubes, encontram-se muitos alunos com hipertensão e é essencial que o profissional de educação física saiba lidar com essa população. Diante disso, o Departamento de Educação Física, da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo oferece cursos sobre o assunto.
Fonte: SOCESP - Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo
Risco - "Apesar da atividade física ter efeito benéfico sobre a saúde dos hipertensos, exercícios inadequados trazem risco potencial elevado, como é o caso da musculação com alta carga, para ganho de força e massa muscular. Contra-indicada para hipertensos", alerta Claudia Forjaz, diretora do Departamento de Educação Física, da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo.
Cuidados - Todo hipertenso deve fazer atividade física, desde que esteja com a pressão arterial controlada e os exercícios sejam feitos de forma adequada. No caso de hipertensos com lesão em órgãos importantes, é preciso tomar cuidados maiores e o exercício pode até ser contra-indicado.
Acompanhamento profissional - Antes de começar a atividade física, o ideal é fazer um teste ergométrico, principalmente, se tiver outros fatores de risco cardiovasculares associados. A supervisão médica, durante as sessões de exercício, não é necessária, a não ser que o hipertenso tenha alguma doença no coração. Mas, se for acompanhado por um professor de educação física, desenvolverá um trabalho mais eficiente, completo e com menos riscos à sua saúde.
Exercício recomendado - O exercício recomendado ao hipertenso é o aeróbio, executado de três a cinco vezes por semana, com duração de 40 a 50 minutos e intensidade de leve a moderada, ou seja, 50 a 70% da freqüência cardíaca. Esse exercício auxilia na redução da pressão arterial, porém, pensando na saúde global do indivíduo, deve-se também fazer exercícios localizados e de alongamento.
Curso - Nas academias e clubes, encontram-se muitos alunos com hipertensão e é essencial que o profissional de educação física saiba lidar com essa população. Diante disso, o Departamento de Educação Física, da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo oferece cursos sobre o assunto.
Fonte: SOCESP - Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Otimismo reduz risco de doenças cardíacas, diz estudo
As emoções surgem no cérebro, e transmitem sensações pelo corpo todo. Porém, se forem ruins ou frustrantes, o coração pode sofrer as consequências. Estudo realizado pela Panjab University, na Índia, concluiu que emoções positivas, como a felicidade e o otimismo, melhoram a qualidade de vida e previnem doenças cardíacas.
No Brasil, cardiologistas fazem coro. O pensamento positivo faz bem para o coração, garante o vice-diretor do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), Augusto Bozza. “A pessoa pessimista, de mal com a vida, geralmente, vive mais estressada. E com isso mais vulnerável a sofrer com doenças cardíacas. Muitas vezes chegam a ficar depressivos”, diz.
Diante de uma emoção positiva, o organismo reage imediatamente. A frequência respiratória aumenta para melhorar a oxigenação, o nível de açúcar no sangue é maior para obter mais energia e a pupila dilata, aumentando o campo visual. Em contrapartida, em um momento de tensão ou raiva, hormônios derivados da adrenalina, conhecidos como vasoativos, são liberados, estreitando a parede dos vasos sanguíneos, o que aumenta as chances de um infarto.
O cardiologista alerta que a obesidade, o fumo e a diabetes também são fatores de risco e que podem ocasionar doenças cardíacas. Portanto, controlar a alimentação, realizar exames periodicamente, parar de fumar e praticar exercícios físicos são imprescindíveis para manter o coração saudável e tranquilo. “Há casos em que o paciente está com o colesterol ótimo, sofre um ataque cardíaco e não entende. Quando investigado, a vida estressada e agitada foi o grande inimigo do coração”, conta.
Bom humor, otimismo, alegria e, principalmente, amor só trazem coisas boas ao coração. Palavra de quem entende. “O amor é sempre o melhor remédio para o coração. Seja o amor pela profissão, ou pelo cinema, por atividades físicas, não importa. O importante é fazer aquilo que traga prazer, e não estresse” garante Bozza.
Fonte:Mais de 50.com.br
No Brasil, cardiologistas fazem coro. O pensamento positivo faz bem para o coração, garante o vice-diretor do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), Augusto Bozza. “A pessoa pessimista, de mal com a vida, geralmente, vive mais estressada. E com isso mais vulnerável a sofrer com doenças cardíacas. Muitas vezes chegam a ficar depressivos”, diz.
Diante de uma emoção positiva, o organismo reage imediatamente. A frequência respiratória aumenta para melhorar a oxigenação, o nível de açúcar no sangue é maior para obter mais energia e a pupila dilata, aumentando o campo visual. Em contrapartida, em um momento de tensão ou raiva, hormônios derivados da adrenalina, conhecidos como vasoativos, são liberados, estreitando a parede dos vasos sanguíneos, o que aumenta as chances de um infarto.
O cardiologista alerta que a obesidade, o fumo e a diabetes também são fatores de risco e que podem ocasionar doenças cardíacas. Portanto, controlar a alimentação, realizar exames periodicamente, parar de fumar e praticar exercícios físicos são imprescindíveis para manter o coração saudável e tranquilo. “Há casos em que o paciente está com o colesterol ótimo, sofre um ataque cardíaco e não entende. Quando investigado, a vida estressada e agitada foi o grande inimigo do coração”, conta.
Bom humor, otimismo, alegria e, principalmente, amor só trazem coisas boas ao coração. Palavra de quem entende. “O amor é sempre o melhor remédio para o coração. Seja o amor pela profissão, ou pelo cinema, por atividades físicas, não importa. O importante é fazer aquilo que traga prazer, e não estresse” garante Bozza.
Fonte:Mais de 50.com.br
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Atleta de fim de semana
Conheça os perigos de ser atleta de fim de semana
Quem não conhece aquela turma que passa a semana inteira sem fazer, sequer, uma caminhada e no fim de semana resolve recuperar o tempo perdido passando horas jogando bola e praticando esportes. Eles são os conhecidos atletas de fim de semana e costumam ignorar os perigos escondidos por trás da prática inconstante e excessiva de exercícios.
Normalmente essas pessoas não possuem uma preparação física adequada e desejam descontar, aos sábados e domingos, os maus hábitos acumulados com o sedentarismo e a alimentação rica em gordura.
Para eles o final de semana é hora de recuperar o tempo perdido praticando, intensamente, alguma atividade física. É aí que mora o perigo. A pelada de sábado com os amigos, a corrida na orla e o levantamento de peso pode causar desde uma simples dor lombar a sérias lesões na musculatura e, em casos mais graves, levar ao infarto.
Estudos recentes descobriram que a maioria das lesões causadas pela prática de atividades físicas tem maior incidência em atletas de fim de semana do que em atletas profissionais e amadores que se exercitam de 3 a 5 vezes durante a semana.
Não se pode sobrecarregar o organismo de uma só vez com uma série de atividades físicas num único dia. O organismo precisa de preparação e tempo para se habituar aos exercícios.
Por Fernanda Lage
Fonte: Bem estar
Quem não conhece aquela turma que passa a semana inteira sem fazer, sequer, uma caminhada e no fim de semana resolve recuperar o tempo perdido passando horas jogando bola e praticando esportes. Eles são os conhecidos atletas de fim de semana e costumam ignorar os perigos escondidos por trás da prática inconstante e excessiva de exercícios.
Normalmente essas pessoas não possuem uma preparação física adequada e desejam descontar, aos sábados e domingos, os maus hábitos acumulados com o sedentarismo e a alimentação rica em gordura.
Para eles o final de semana é hora de recuperar o tempo perdido praticando, intensamente, alguma atividade física. É aí que mora o perigo. A pelada de sábado com os amigos, a corrida na orla e o levantamento de peso pode causar desde uma simples dor lombar a sérias lesões na musculatura e, em casos mais graves, levar ao infarto.
Estudos recentes descobriram que a maioria das lesões causadas pela prática de atividades físicas tem maior incidência em atletas de fim de semana do que em atletas profissionais e amadores que se exercitam de 3 a 5 vezes durante a semana.
Não se pode sobrecarregar o organismo de uma só vez com uma série de atividades físicas num único dia. O organismo precisa de preparação e tempo para se habituar aos exercícios.
Por Fernanda Lage
Fonte: Bem estar
domingo, 20 de junho de 2010
Pimenta emagrece
Pesquisa mostra que o condimento pode ser usado no combate à obesidade
Rachel Costa
Quem é fã de comida picante ficará feliz com esta notícia. A capsaicina, substância contida na pimenta, ajuda a emagrecer. A conclusão é de cientistas da Daegu University, na Coreia do Sul. Por enquanto, o efeito foi comprovado em cobaias, mas os resultados são animadores. Durante nove semanas, os animais foram alimentados com uma dieta rica em gordura. Alguns receberam diariamente uma solução de capsaicina diluída (10 mg por kg). Outros, placebo. Entre os que consumiram o composto, houve redução de 8% do peso e mudanças em 20 proteínas que favoreceram a eliminação da gordura. “Isso sugere que a capsaicina pode ser um bom fitoquímico no auxílio ao combate da obesidade”, preveem os pesquisadores.
As funcionalidades da pimenta para o organismo não são novidade. O produto foi usado no passado como conservante por inibir o crescimento de micro-organismos e, recentemente, teve outros efeitos mapeados (leia quadro). A potencialidade emagrecedora do alimento, porém, é novidade. A promessa de quilos a menos está relacionada à característica termogênica da pimenta: ela aumenta o metabolismo, fazendo com que o corpo gaste mais energia na digestão.
Quanto mais picante a pimenta, maiores os teores de capsaicina e os efeitos benéficos para o organismo. Todavia nem toda pimenta tem a substância – a pimenta-do-reino, por exemplo, não a possui – nem todos devem consumir o alimento. “Indivíduos com doenças intestinais devem evitar”, alerta a nutricionista Márcia Keller Alves, especialista em biologia molecular e autora de pesquisas sobre a ação do tempero sobre o organismo.
Fonte:Isto é
Rachel Costa
Quem é fã de comida picante ficará feliz com esta notícia. A capsaicina, substância contida na pimenta, ajuda a emagrecer. A conclusão é de cientistas da Daegu University, na Coreia do Sul. Por enquanto, o efeito foi comprovado em cobaias, mas os resultados são animadores. Durante nove semanas, os animais foram alimentados com uma dieta rica em gordura. Alguns receberam diariamente uma solução de capsaicina diluída (10 mg por kg). Outros, placebo. Entre os que consumiram o composto, houve redução de 8% do peso e mudanças em 20 proteínas que favoreceram a eliminação da gordura. “Isso sugere que a capsaicina pode ser um bom fitoquímico no auxílio ao combate da obesidade”, preveem os pesquisadores.
As funcionalidades da pimenta para o organismo não são novidade. O produto foi usado no passado como conservante por inibir o crescimento de micro-organismos e, recentemente, teve outros efeitos mapeados (leia quadro). A potencialidade emagrecedora do alimento, porém, é novidade. A promessa de quilos a menos está relacionada à característica termogênica da pimenta: ela aumenta o metabolismo, fazendo com que o corpo gaste mais energia na digestão.
Quanto mais picante a pimenta, maiores os teores de capsaicina e os efeitos benéficos para o organismo. Todavia nem toda pimenta tem a substância – a pimenta-do-reino, por exemplo, não a possui – nem todos devem consumir o alimento. “Indivíduos com doenças intestinais devem evitar”, alerta a nutricionista Márcia Keller Alves, especialista em biologia molecular e autora de pesquisas sobre a ação do tempero sobre o organismo.
Fonte:Isto é
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Epidemia de gripe eleva custo dos planos de saúde
Cada internação com assistência respiratória integral 24 horas custa entre R$ 10 mil e R$ 12 mil por dia
Operadoras de planos de saúde começam a calcular o impacto financeiro da chamada gripe suína, que, segundo o Ministério da Saúde, já provocou 8.328 casos suspeitos no país, com maior concentração nas regiões Sul e Sudeste. A grande preocupação das empresas é com as despesas causadas pelo crescimento dos atendimentos, já que hospitais do Rio e de São Paulo registram alta de até 50% na demanda por atendimento emergencial.
No Copa D'Or do Rio, o maior hospital da rede privada carioca, o número de atendimentos a crianças este mês aumentou 68% em relação a julho do ano passado. Do público total, 95% são clientes de planos de saúde. Nos consultórios médicos, segundo a Unimed-Rio, o crescimento é de 20%. Em São Paulo, os hospitais privados registram alta de até 30% nos prontos-socorros em relação ao inverno de 2008. No grupo Amil, há atualmente 15 clientes internados com sintomas da gripe, dos quais oito em UTI. "Cada internação com assistência respiratória integral 24 horas custa entre R$ 10 mil e R$ 12 mil por dia. E a expectativa epidemiológica é que o volume de internação cresça até setembro", explica Antonio Jorge Kropf, diretor do grupo, com mais de 2,5 milhões de associados em planos médicos individuais e coletivos.
Os planos preveem repassar esses custos ao consumidor. "No ano que vem, ao negociar com a Agência Nacional de Saúde Suplementar o reajuste, vamos mostrar as planilhas e pediremos um repasse maior. Já ocorreu com a dengue e deve ocorrer com a gripe suína", diz Eduardo Assis, da Unimed-Rio. "Isto é uma consequência natural do processo", completa Jorge Antônio Kropf, da Amil. Mas a negociação não deve ser fácil. "Acho difícil conseguir repassar esse aumento nos planos individuais, que são controlados pela ANS", diz Arlindo Almeida, presidente da Abramge, entidade que reúne as empresas de medicina de grupo. Nos planos coletivos, o reajuste é negociado livremente entre as partes.
Seguradoras da área patrimonial também podem ser afetadas pela gripe. Marcelo Elias, diretor da consultoria Marsh, lembra a existência da cláusula de lucros cessantes no seguro patrimonial. "Um exemplo simples é o de uma indústria que tenha metade dos funcionários de uma determinada linha de produção afastada pela doença. O empresário vai exigir a cobertura".
Paola de Moura e Beth Koike, para o Valor, do Rio, e de São Paulo
Fonte: Valor Economico
Operadoras de planos de saúde começam a calcular o impacto financeiro da chamada gripe suína, que, segundo o Ministério da Saúde, já provocou 8.328 casos suspeitos no país, com maior concentração nas regiões Sul e Sudeste. A grande preocupação das empresas é com as despesas causadas pelo crescimento dos atendimentos, já que hospitais do Rio e de São Paulo registram alta de até 50% na demanda por atendimento emergencial.
No Copa D'Or do Rio, o maior hospital da rede privada carioca, o número de atendimentos a crianças este mês aumentou 68% em relação a julho do ano passado. Do público total, 95% são clientes de planos de saúde. Nos consultórios médicos, segundo a Unimed-Rio, o crescimento é de 20%. Em São Paulo, os hospitais privados registram alta de até 30% nos prontos-socorros em relação ao inverno de 2008. No grupo Amil, há atualmente 15 clientes internados com sintomas da gripe, dos quais oito em UTI. "Cada internação com assistência respiratória integral 24 horas custa entre R$ 10 mil e R$ 12 mil por dia. E a expectativa epidemiológica é que o volume de internação cresça até setembro", explica Antonio Jorge Kropf, diretor do grupo, com mais de 2,5 milhões de associados em planos médicos individuais e coletivos.
Os planos preveem repassar esses custos ao consumidor. "No ano que vem, ao negociar com a Agência Nacional de Saúde Suplementar o reajuste, vamos mostrar as planilhas e pediremos um repasse maior. Já ocorreu com a dengue e deve ocorrer com a gripe suína", diz Eduardo Assis, da Unimed-Rio. "Isto é uma consequência natural do processo", completa Jorge Antônio Kropf, da Amil. Mas a negociação não deve ser fácil. "Acho difícil conseguir repassar esse aumento nos planos individuais, que são controlados pela ANS", diz Arlindo Almeida, presidente da Abramge, entidade que reúne as empresas de medicina de grupo. Nos planos coletivos, o reajuste é negociado livremente entre as partes.
Seguradoras da área patrimonial também podem ser afetadas pela gripe. Marcelo Elias, diretor da consultoria Marsh, lembra a existência da cláusula de lucros cessantes no seguro patrimonial. "Um exemplo simples é o de uma indústria que tenha metade dos funcionários de uma determinada linha de produção afastada pela doença. O empresário vai exigir a cobertura".
Paola de Moura e Beth Koike, para o Valor, do Rio, e de São Paulo
Fonte: Valor Economico
sábado, 29 de maio de 2010
Palavras têm poder
Palavras mágicas - quais você deve usar ou evitar
Algumas expressões condicionam especialmente o cérebro e influenciam as ações. Veja quais você deve usar e quais evitar, segundo as especialistas de neurolingüística Deborah Epelman e Maria Olívia de Almeida:
• Ainda - Uma palavra positiva que abre muitas possibilidades. Por exemplo, na frase "não tenho namorado ainda". Está a implícita a idéia que posso não ter alguém neste momento, mas que isso só é questão de tempo.
Mas atenção: evite dizer frases como "com tantos assaltos por aí, nunca fui assaltado ainda".
• Tentar - Verbo de má vontade, este. "Não sei, vou tentar", então, é ainda pior. É quase uma frase declarada de que é possível tentar, mas é difícil conseguir.
• Experimentar - Ótimo verbo. Experimentar inclui ação, curiosidade. Substitua a frase "vou tentar" por "vou experimentar". A segunda é muito mais dinâmica.
• É difícil - Expressão bloqueadora, paralizante. Ela retira a energia necessária para a ação. Troque pela expressão "é desafiante" ou "é um desafio". Essa simples troca pode abrir uma maior possibilidade de sucesso.
• Gostaria, queria - Usar esses verbos no futuro do pretérito distancia ainda o objetivo. Eles devem ser empregados sempre no presente: "Eu quero" ou "eu gosto".
• Mas - "A gente só conhece o que uma pessoa realmente pensa da outras depois do 'mas'", diz um ditado americano. O "mas" suaviza o que foi dito até aquele momento e enfatiza o que vem depois. O ideal é dizer antes o que desaprovamos. Por exemplo: "Ela é superficial, mas é inteligente e capaz".
• Nunca, jamais, sempre - Expressões que restringem a realidade. Ninguém pode dizer que nunca fará ou será tal coisa - não controlamos a vida a esse ponto.
• Não - O cérebro não registra o não quando acompanhado de uma imagem. Por exemplo, quando se diz "não pense num gatinho", a primeira coisa que se pensa é justamente num gatinho - o não é simplesmente ignorado. Por exemplo, pessoas que dizem "não quero gritar igual minha mãe" cada vez que dizem isso têm um flash de milésimos de segundo da imagem da mãe gritando. O que está sendo reforçado é essa imagem, e não o contrário.
O não só é registrado no cérebro quando é uma negativa simples - o "não quero" ou o "não posso", por exemplo - e quando vem desacompanhado de uma imagem.
Texto: Liane Camargo de Almeida Alves
Reportagem Fotográfica:Ana Paula Lopes e Cristina Tolovi
Fotos: Mari Queiroz
Fonte: Bons fluidos
domingo, 23 de maio de 2010
Sedentarismo: Por que faz tão mal ficar parado?
Publicado originalmente na gazetaweb.globo.com - 10/07/2009
A falta de exercício pode ser um fator de risco tão grave para o coração quanto a hipertensão, diabetes, tabagismo, colesterol alto ou obesidade - e, se associado a esses, pior ainda. Para se ter uma ideia, de acordo com os dados da Organização Mundial de Saúde, 70% da população mundial é sedentária. E a falta de atividade física, somada a uma alimentação não-balanceada, é responsável por 54% do número de mortes por infarto. Já um estilo de vida ativo pode ajudar a reduzir o risco de morte em até 40%.
Por que estilo de vida ativo faz tão bem à saúde?
"Isso porque a atividade física ajuda a baixar os níveis de colesterol e melhorar o controle do diabetes, além de auxiliar no equilíbrio da pressão arterial e melhorar a capacidade respiratória", explica o cardiologista Marcos Bubna. "São atividades simples, como caminhada, corrida, natação ou andar de bicicleta, que podem salvar muitas vidas", completa.
Qual o mínimo de atividade física para deixar de ser sedentário?
O ideal, segundo os parâmetros da Sociedade Brasileira de Cardiologia, é praticar uma atividade aeróbica pelo menos quatro dias por semana, com um mínimo de 40 minutos de duração, que podem ser divididos em dois ou três períodos diários. "Antes de iniciar seu programa de atividade física é muito importante um bom check-up do coração, um eletrocardiograma, o teste de esforço e a consulta com um cardiologista. Esse cuidado pode dar muito mais segurança ao exercício e para prevenção cardíaca", reforça Bubna.
A Associação Brasileira de Qualidade de Vida defende, inclusive, que os executivos que se exercitam tendem a render mais no trabalho. Tanto, que algumas empresas chegam a adotar programas de incentivo para combater o sedentarismo - como adotar as escadas no lugar do elevador para subir.
Veja algumas dicas simples para deixar o sedentarismo de lado
- Adotar quatro dias na semana para fazer uma caminhada. Além dos benefícios para o coração, a prática ajuda no bem-estar;
- Preferir as escadas ao invés do elevador;
- Estacionar o carro em um local um pouco mais distante do destino;
- Dispensar a escada rolante nos shoppings;
- Levantar para falar com o colega, ao invés de chamá-lo pelo telefone ou pelo computador.
A falta de exercício pode ser um fator de risco tão grave para o coração quanto a hipertensão, diabetes, tabagismo, colesterol alto ou obesidade - e, se associado a esses, pior ainda. Para se ter uma ideia, de acordo com os dados da Organização Mundial de Saúde, 70% da população mundial é sedentária. E a falta de atividade física, somada a uma alimentação não-balanceada, é responsável por 54% do número de mortes por infarto. Já um estilo de vida ativo pode ajudar a reduzir o risco de morte em até 40%.
Por que estilo de vida ativo faz tão bem à saúde?
"Isso porque a atividade física ajuda a baixar os níveis de colesterol e melhorar o controle do diabetes, além de auxiliar no equilíbrio da pressão arterial e melhorar a capacidade respiratória", explica o cardiologista Marcos Bubna. "São atividades simples, como caminhada, corrida, natação ou andar de bicicleta, que podem salvar muitas vidas", completa.
Qual o mínimo de atividade física para deixar de ser sedentário?
O ideal, segundo os parâmetros da Sociedade Brasileira de Cardiologia, é praticar uma atividade aeróbica pelo menos quatro dias por semana, com um mínimo de 40 minutos de duração, que podem ser divididos em dois ou três períodos diários. "Antes de iniciar seu programa de atividade física é muito importante um bom check-up do coração, um eletrocardiograma, o teste de esforço e a consulta com um cardiologista. Esse cuidado pode dar muito mais segurança ao exercício e para prevenção cardíaca", reforça Bubna.
A Associação Brasileira de Qualidade de Vida defende, inclusive, que os executivos que se exercitam tendem a render mais no trabalho. Tanto, que algumas empresas chegam a adotar programas de incentivo para combater o sedentarismo - como adotar as escadas no lugar do elevador para subir.
Veja algumas dicas simples para deixar o sedentarismo de lado
- Adotar quatro dias na semana para fazer uma caminhada. Além dos benefícios para o coração, a prática ajuda no bem-estar;
- Preferir as escadas ao invés do elevador;
- Estacionar o carro em um local um pouco mais distante do destino;
- Dispensar a escada rolante nos shoppings;
- Levantar para falar com o colega, ao invés de chamá-lo pelo telefone ou pelo computador.
domingo, 16 de maio de 2010
Numerologia Pitagórica: uma ferramenta para o “Autoconhecimento”
Um paralelo entre a visão psicológica e este conhecimento milenar
A numerologia nos foi passada por gregos e romanos desde os tempos remotos. Pitágoras (571-70 a.C a 497-96 a.C) filósofo e matemático grego do século VI a.C. foi considerado precursor e "Pai da Numerologia". Ele estabeleceu uma relação dos números com os arquétipos, isto é, conceito usado na psicologia e criado pelo psiquiatra suíço Carl Gustav Yung (1875-1961). Yung desenvolveu e definiu a ideia dos arquétipos como conteúdos psíquicos do inconsciente coletivo ou ainda símbolos comuns a toda a humanidade.
Para entendermos melhor os símbolos e arquétipos, é necessário explicar o conceito de inconsciente coletivo que Yung definiu como a camada mais profunda da psique humana. Ele é constituído pelos materiais que foram herdados da humanidade. É nele que residem os traços funcionais, tais como imagens virtuais, que seriam comuns a todos os seres humanos.
Jâmblico ( 300 d.C.) filósofo neoplatônico assírico, escreveu a Vida de Pitágoras e registrou que o mestre vivia repetindo aos discípulos: “Todas as coisas se assemelham aos números”.
Atualmente o homem continua usando os números como meio de acesso ao conhecimento, que está além de sua mente racional.
Desde os primórdios, a matemática está presente na vida do homem assim como a numerologia, mascarada em todas as suas potencialidades.
O objetivo da numerologia é o crescimento pessoal humano em todos os seus potenciais. À medida que nos conhecemos e nos relacionamos com as pessoas, mais saudável será nossa relação com a sociedade que estamos inseridos.
Já que a numerologia estuda os arquétipos qualitativos, são necessários o nome e a data de nascimento completo e original, que serão convertidos através de uma tabela na qual se estuda a personalidade, os caminhos da vida, as dificuldades, os potenciais e os desafios de cada um. Ou ainda, o número tem uma vibração própria que revela e influencia uma pessoa, situação, comunidade ou empresa.
Numerologia significa o estudo dos arquétipos numéricos em seu valor qualitativo. Os tipos de numerologia são: numerologia Pitagórica, numerologia Cabalística, numerologia Tântrica entre outras. Podemos realizar os seguintes mapas através deste instrumento: numerologia pessoal, empresarial, sinastria (compatibilidade entre duas pessoas. Ex. relacionamentos sociais, afetivos, amizades...), estudo da assinatura (apresentação da pessoa perante o mundo), saúde e previsão do ano pessoal.
Através da numerologia empresarial pode-se detectar o momento atual, além de diagnosticar todas as tendências futuras que a empresa enfrentará e trabalhar ações em conjunto com os sócios ou diretores, dando suporte para decisões em vários níveis. Podemos ainda compatibilizar a razão social, a data de fundação, o tipo de produto, o nível de relacionamento com os sócios e diretores, o relacionamento com funcionários, clientes, efetuando uma análise global de todos os pontos positivos e a serem desenvolvidos. As áreas que podemos aplicar esta análise é em Recursos Humanos / Marketing / Investimentos / Análise do Nome da Empresa / Análise dos Produtos / Análise das Marcas / Sinastria entre Sócios, Diretores e Funcionários / Análise dos Fornecedores, Etc.
Ela pretende analisar as influências das vibrações na nossa vida, sem nenhuma intenção de se fazer previsões, como muitos imaginam.
Já que através da numerologia podemos compreender melhor o ser humano e auxiliá-lo na reflexão do planejamento de ações presentes e futuras, podemos da mesma forma entendê-la como mais uma ferramenta que nos possibilita o autoconhecimento e com ela a busca de uma vida emocional e relações interpessoais saudáveis; resultando assim, uma maior qualidade de vida e bem estar para quem se utiliza de mais esta possibilidade para conhecer-se.
“A Evolução é a Lei da Vida, o Número é a Lei do Universo, a Unidade é a Lei de Deus.” (Pitágoras)
Silvia Ligabue
Psicoterapeuta, numeróloga
Consultora em Programas de Qualidade de Vida no Trabalho
ligabue@grupopsicon.com.br
A numerologia nos foi passada por gregos e romanos desde os tempos remotos. Pitágoras (571-70 a.C a 497-96 a.C) filósofo e matemático grego do século VI a.C. foi considerado precursor e "Pai da Numerologia". Ele estabeleceu uma relação dos números com os arquétipos, isto é, conceito usado na psicologia e criado pelo psiquiatra suíço Carl Gustav Yung (1875-1961). Yung desenvolveu e definiu a ideia dos arquétipos como conteúdos psíquicos do inconsciente coletivo ou ainda símbolos comuns a toda a humanidade.
Para entendermos melhor os símbolos e arquétipos, é necessário explicar o conceito de inconsciente coletivo que Yung definiu como a camada mais profunda da psique humana. Ele é constituído pelos materiais que foram herdados da humanidade. É nele que residem os traços funcionais, tais como imagens virtuais, que seriam comuns a todos os seres humanos.
Jâmblico ( 300 d.C.) filósofo neoplatônico assírico, escreveu a Vida de Pitágoras e registrou que o mestre vivia repetindo aos discípulos: “Todas as coisas se assemelham aos números”.
Atualmente o homem continua usando os números como meio de acesso ao conhecimento, que está além de sua mente racional.
Desde os primórdios, a matemática está presente na vida do homem assim como a numerologia, mascarada em todas as suas potencialidades.
O objetivo da numerologia é o crescimento pessoal humano em todos os seus potenciais. À medida que nos conhecemos e nos relacionamos com as pessoas, mais saudável será nossa relação com a sociedade que estamos inseridos.
Já que a numerologia estuda os arquétipos qualitativos, são necessários o nome e a data de nascimento completo e original, que serão convertidos através de uma tabela na qual se estuda a personalidade, os caminhos da vida, as dificuldades, os potenciais e os desafios de cada um. Ou ainda, o número tem uma vibração própria que revela e influencia uma pessoa, situação, comunidade ou empresa.
Numerologia significa o estudo dos arquétipos numéricos em seu valor qualitativo. Os tipos de numerologia são: numerologia Pitagórica, numerologia Cabalística, numerologia Tântrica entre outras. Podemos realizar os seguintes mapas através deste instrumento: numerologia pessoal, empresarial, sinastria (compatibilidade entre duas pessoas. Ex. relacionamentos sociais, afetivos, amizades...), estudo da assinatura (apresentação da pessoa perante o mundo), saúde e previsão do ano pessoal.
Através da numerologia empresarial pode-se detectar o momento atual, além de diagnosticar todas as tendências futuras que a empresa enfrentará e trabalhar ações em conjunto com os sócios ou diretores, dando suporte para decisões em vários níveis. Podemos ainda compatibilizar a razão social, a data de fundação, o tipo de produto, o nível de relacionamento com os sócios e diretores, o relacionamento com funcionários, clientes, efetuando uma análise global de todos os pontos positivos e a serem desenvolvidos. As áreas que podemos aplicar esta análise é em Recursos Humanos / Marketing / Investimentos / Análise do Nome da Empresa / Análise dos Produtos / Análise das Marcas / Sinastria entre Sócios, Diretores e Funcionários / Análise dos Fornecedores, Etc.
Ela pretende analisar as influências das vibrações na nossa vida, sem nenhuma intenção de se fazer previsões, como muitos imaginam.
Já que através da numerologia podemos compreender melhor o ser humano e auxiliá-lo na reflexão do planejamento de ações presentes e futuras, podemos da mesma forma entendê-la como mais uma ferramenta que nos possibilita o autoconhecimento e com ela a busca de uma vida emocional e relações interpessoais saudáveis; resultando assim, uma maior qualidade de vida e bem estar para quem se utiliza de mais esta possibilidade para conhecer-se.
“A Evolução é a Lei da Vida, o Número é a Lei do Universo, a Unidade é a Lei de Deus.” (Pitágoras)
Silvia Ligabue
Psicoterapeuta, numeróloga
Consultora em Programas de Qualidade de Vida no Trabalho
ligabue@grupopsicon.com.br
domingo, 9 de maio de 2010
O melhor peixe para cada parte do corpo
Um alimento tão completo não pode ficar fora da sua dieta diária. Principalmente agora, que os nutricionistas descobriram qual tipo de pescado faz bem para coração, pulmões, olhos...
Todo mundo sabe que comer peixe faz bem à saúde, principalmente a do coração. O que talvez seja novidade para algumas pessoas é que os pescados, dependendo da espécie, benefi - ciam muitas outras partes do corpo. O bacalhau, por exemplo, é ótimo para o desenvolvimento e a fortifi cação dos ossos e dos dentes, pois é rico em fósforo. Já o atum tem alto teor de ferro, essencial para o transporte de oxigênio e a formação de glóbulos vermelhos no sangue, prevenindo anemias.
Independentemente do tipo, a maioria dos peixes é rica em proteínas, tem grande quantidade de fósforo, iodo, cobalto, e cálcio — possui quatro vezes mais cálcio que os outros tipos de carne. Os pescados também contêm vitaminas A, E, do complexo B e, principalmente, D, que possui importante atuação na calcifi cação óssea, o que ajuda na prevenção da osteoporose. Mas, sem dúvida, seu principal nutriente é o ômega-3, que diminui o risco de doenças cardíacas e contribui para o desenvolvimento cerebral e a regeneração das células nervosas. E, por agir nessas células, também pode ajudar no combate à depressão e à ansiedade.
Para saber o que os peixes podem fazer pelo seu organismo, a VivaSaúde conversou com especialistas em Nutrição que elegeram dez tipos de peixes repletos em nutrientes e indispensáveis para o bom funcionamento de cada parte do corpo. Terminada a leitura desta matéria, será fácil decidir qual a melhor opção para a sua saúde.
OS CAMPEÕES DE ÔMEGA-3
Veja a quantidade deste nutriente presente em 100 g de alguns peixes:
Arenque: 1,2 a 3,1 gramas.
Sardinha: 1,5 a 2,5 gramas.
Salmão: 1,0 a 1,4 grama.
Atum: 0,5 a 1,6 grama.
Bacalhau: 0,2 a 0,3 grama.
Linguado: 0,2 a 0,3 grama.
Fonte:uol
Todo mundo sabe que comer peixe faz bem à saúde, principalmente a do coração. O que talvez seja novidade para algumas pessoas é que os pescados, dependendo da espécie, benefi - ciam muitas outras partes do corpo. O bacalhau, por exemplo, é ótimo para o desenvolvimento e a fortifi cação dos ossos e dos dentes, pois é rico em fósforo. Já o atum tem alto teor de ferro, essencial para o transporte de oxigênio e a formação de glóbulos vermelhos no sangue, prevenindo anemias.
Independentemente do tipo, a maioria dos peixes é rica em proteínas, tem grande quantidade de fósforo, iodo, cobalto, e cálcio — possui quatro vezes mais cálcio que os outros tipos de carne. Os pescados também contêm vitaminas A, E, do complexo B e, principalmente, D, que possui importante atuação na calcifi cação óssea, o que ajuda na prevenção da osteoporose. Mas, sem dúvida, seu principal nutriente é o ômega-3, que diminui o risco de doenças cardíacas e contribui para o desenvolvimento cerebral e a regeneração das células nervosas. E, por agir nessas células, também pode ajudar no combate à depressão e à ansiedade.
Para saber o que os peixes podem fazer pelo seu organismo, a VivaSaúde conversou com especialistas em Nutrição que elegeram dez tipos de peixes repletos em nutrientes e indispensáveis para o bom funcionamento de cada parte do corpo. Terminada a leitura desta matéria, será fácil decidir qual a melhor opção para a sua saúde.
OS CAMPEÕES DE ÔMEGA-3
Veja a quantidade deste nutriente presente em 100 g de alguns peixes:
Arenque: 1,2 a 3,1 gramas.
Sardinha: 1,5 a 2,5 gramas.
Salmão: 1,0 a 1,4 grama.
Atum: 0,5 a 1,6 grama.
Bacalhau: 0,2 a 0,3 grama.
Linguado: 0,2 a 0,3 grama.
Fonte:uol
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Saude Bucal - Reabilitação
Um sorriso Perfeito
IMPLANTES ODONTOLÓGICOS
Desde os tempos antigos, lendários métodos são utilizados para substituir a perda de elementos dentais conhecidos como dentadura. Atualmente, cada vez mais, esses métodos vêm sendo trocados por modernos implantes dentários.
O implante corresponde à colocação de parafusos de titânio, produzidos por alta tecnologia, com forma aproximada de uma raiz dentária. Os mesmos já são uma realidade brasileira e contam com empresas que os fabricam no Brasil.
Criados em meados dos anos 60, agora atingem um alto grau de aceitabilidade entre a comunidade científica, face ao desenvolvimento tecnológico utilizado para a fabricação dos mesmos. Estes parafusos de titânio são instalados cirurgicamente em áreas com ausência de dentes e, sobre eles, após alguns meses, são colocadas próteses.
A cirurgia de instalação é feita normalmente em consultórios odontológicos com anestesia local e, para os casos em que o trabalho e o tempo cirúrgico sejam maiores, pode-se lançar mão de uma sedação feita por um médico anestesista, com o intuito de dar maior conforto ao paciente, poupando o mesmo do estresse trans-operatório (durante a cirurgia).
As próteses sobre os implantes podem ser parafusadas ou cimentadas, não se soltando dos mesmos, o que propicia melhoras na fonação, mastigação e estética.
Para a cirurgia, não existe restrição quanto à idade, desde que o paciente apresente saúde boa ou doenças sistêmicas que estejam controladas.
Dr. Rodrigo Martini Michelini
Cirurgião- Dentista-CROSP 74-242
rodrigomm18@yahoo.com.br
IMPLANTES ODONTOLÓGICOS
Desde os tempos antigos, lendários métodos são utilizados para substituir a perda de elementos dentais conhecidos como dentadura. Atualmente, cada vez mais, esses métodos vêm sendo trocados por modernos implantes dentários.
O implante corresponde à colocação de parafusos de titânio, produzidos por alta tecnologia, com forma aproximada de uma raiz dentária. Os mesmos já são uma realidade brasileira e contam com empresas que os fabricam no Brasil.
Criados em meados dos anos 60, agora atingem um alto grau de aceitabilidade entre a comunidade científica, face ao desenvolvimento tecnológico utilizado para a fabricação dos mesmos. Estes parafusos de titânio são instalados cirurgicamente em áreas com ausência de dentes e, sobre eles, após alguns meses, são colocadas próteses.
A cirurgia de instalação é feita normalmente em consultórios odontológicos com anestesia local e, para os casos em que o trabalho e o tempo cirúrgico sejam maiores, pode-se lançar mão de uma sedação feita por um médico anestesista, com o intuito de dar maior conforto ao paciente, poupando o mesmo do estresse trans-operatório (durante a cirurgia).
As próteses sobre os implantes podem ser parafusadas ou cimentadas, não se soltando dos mesmos, o que propicia melhoras na fonação, mastigação e estética.
Para a cirurgia, não existe restrição quanto à idade, desde que o paciente apresente saúde boa ou doenças sistêmicas que estejam controladas.
Dr. Rodrigo Martini Michelini
Cirurgião- Dentista-CROSP 74-242
rodrigomm18@yahoo.com.br
terça-feira, 27 de abril de 2010
MELHORA NA QUALIDADE DE VIDA
Trabalho Flexível e Teletrabalho:
Revolucionando o Mundo do Trabalho
© 2008 Julian Cowans
Pesquisas demonstram que as jornadas de trabalho flexíveis podem resultar em crescimento de 15% da produtividade do seu negócio.
Por que isto acontece?
Bem, em parte devido ao fato de que os trabalhadores com horários flexíveis tendem a trabalhar mais horas no total e em parte devido ao fato que as tecnologias de comunicação e Informação estão habilitando a mobilidade do trabalhador, o que resulta em menor desperdício de tempo. Outro fator é que as pessoas que trabalham sob este regime tendem a utilizar menos licenças médicas.
Por possibilitar a realização de tarefas em casa ou à distância, as empresas podem reduzir os custos operacionais dos seus escritórios e outras conseguem dispensar completamente a necessidade de espaço para alguns setores. A economia de recursos pode ser imensa.
Outra vantagem do funcionamento flexível é que pode ser uma forma de expansão do negócio e de contratação de mais colaboradores, sem a necessidade de assumir novas despesas e compromissos com espaços adicionais no escritório.
A flexibilidade no trabalho e teletrabalho também tornam mais fácil para as empresas atraírem e reterem pessoal melhor qualificado. Depois da licença-maternidade é mais provável que as mulheres voltem ao trabalho se puderem trabalhar com jornadas alternativas. O mesmo tende a acontecer na retenção de habilidades e conhecimento de pessoas que se mudam para longe, Eles (as) podem utilizar da alta tecnologia disponível para continuar a trabalhar flexivelmente para o mesmo empregador.
As pesquisas demonstram que os empregados com jornadas flexíveis tendem a ser mais motivados e podem escolher trabalhar nas horas em que estiverem no auge da sua produtividade. Algumas pessoas são corujas e alguns são cotovias, assim não faz sentido que todo o mundo deva trabalhar de 9 às 17 horas. Se as pessoas trabalham quando estão no seu melhor momento, as empresas vão se beneficiar do desempenho otimnizado delas.
Hoje, muitas pessoas têm que aliar o trabalho com compromissos de atenção à família. Muitos outros têm interesses pessoais para os quais gostariam de dedicar mais horas do dia. Ao oferecer aos empregados a oportunidade de trabalhar em casa ou em horas não convencionais, eles podem desfrutar mais flexibilidade nas suas vidas e melhorar o equilíbrio entre a vida pessoal e o seu trabalho.
Também há economia nas despesas de transporte diário. Com os custos dos combustíveis crescentes, esta é um ponto vital a ser considerado. Resulta em economia para ambos, empregado e empregador. Além do mais, o ambiente também se beneficia com as emissões de carbono reduzidas.
Mas a maior vantagem do trabalho flexível é que ele pode ajudar as empresas a se tornarem e permacerem mais competitivas. No atual mundo de negócios globalizados, as vantagens competitivas tem como base a capacidade de se antecipar as necessidades dos clientes, de reagir com rapidez e de oferecer um excelente atendimento ao consumidor 24 X 7. Com a combinação dos horários flexíveis para o pessoal e as mais recentes tecnologias, as organizações podem estender as horas de disponibilidade de atendimento para os clientes.
Para as empresas de presença global, o funcionamento flexível pode possibilitar o serviço aos clientes em zonas fusos horários diferentes. O trabalho em casa ou remoto torna mais fácil atender fora do expediente convencional.
Stafford Sumner, Diretor Administrativo da Jarrang, uma agência de e-mail marketing fundada em Cornwall, diz:
"Nós podemos trabalhar para todos os países ao redor do mundo, tirando proveito das diferenças das zonas de tempo para responder mais rapidamente do que antes às solicitações dos clientes. Tudo pode estar ligado à operação da nossa matriz pelo uso de alta tecnologia de voz e dados para oferecer um serviço de classe superior e padrão muldial."
Julian Cowans é Gerente de Projetos da actnow, um projeto fundado pela South West Regional Development Agency, Cornwall Enterprise, BT e outros parceiros. A actnow flex oferece uma grande variedade de estudos de casos de empresas do Reino Unido. Visite: www.flexible-working.org/flex/caseStudies.html.
© Copyright 2009 Adolfo Breder (adbreder@callmunity.com) da versão do texto original em inglês:
Fonte: Callmunity
Revolucionando o Mundo do Trabalho
© 2008 Julian Cowans
Pesquisas demonstram que as jornadas de trabalho flexíveis podem resultar em crescimento de 15% da produtividade do seu negócio.
Por que isto acontece?
Bem, em parte devido ao fato de que os trabalhadores com horários flexíveis tendem a trabalhar mais horas no total e em parte devido ao fato que as tecnologias de comunicação e Informação estão habilitando a mobilidade do trabalhador, o que resulta em menor desperdício de tempo. Outro fator é que as pessoas que trabalham sob este regime tendem a utilizar menos licenças médicas.
Por possibilitar a realização de tarefas em casa ou à distância, as empresas podem reduzir os custos operacionais dos seus escritórios e outras conseguem dispensar completamente a necessidade de espaço para alguns setores. A economia de recursos pode ser imensa.
Outra vantagem do funcionamento flexível é que pode ser uma forma de expansão do negócio e de contratação de mais colaboradores, sem a necessidade de assumir novas despesas e compromissos com espaços adicionais no escritório.
A flexibilidade no trabalho e teletrabalho também tornam mais fácil para as empresas atraírem e reterem pessoal melhor qualificado. Depois da licença-maternidade é mais provável que as mulheres voltem ao trabalho se puderem trabalhar com jornadas alternativas. O mesmo tende a acontecer na retenção de habilidades e conhecimento de pessoas que se mudam para longe, Eles (as) podem utilizar da alta tecnologia disponível para continuar a trabalhar flexivelmente para o mesmo empregador.
As pesquisas demonstram que os empregados com jornadas flexíveis tendem a ser mais motivados e podem escolher trabalhar nas horas em que estiverem no auge da sua produtividade. Algumas pessoas são corujas e alguns são cotovias, assim não faz sentido que todo o mundo deva trabalhar de 9 às 17 horas. Se as pessoas trabalham quando estão no seu melhor momento, as empresas vão se beneficiar do desempenho otimnizado delas.
Hoje, muitas pessoas têm que aliar o trabalho com compromissos de atenção à família. Muitos outros têm interesses pessoais para os quais gostariam de dedicar mais horas do dia. Ao oferecer aos empregados a oportunidade de trabalhar em casa ou em horas não convencionais, eles podem desfrutar mais flexibilidade nas suas vidas e melhorar o equilíbrio entre a vida pessoal e o seu trabalho.
Também há economia nas despesas de transporte diário. Com os custos dos combustíveis crescentes, esta é um ponto vital a ser considerado. Resulta em economia para ambos, empregado e empregador. Além do mais, o ambiente também se beneficia com as emissões de carbono reduzidas.
Mas a maior vantagem do trabalho flexível é que ele pode ajudar as empresas a se tornarem e permacerem mais competitivas. No atual mundo de negócios globalizados, as vantagens competitivas tem como base a capacidade de se antecipar as necessidades dos clientes, de reagir com rapidez e de oferecer um excelente atendimento ao consumidor 24 X 7. Com a combinação dos horários flexíveis para o pessoal e as mais recentes tecnologias, as organizações podem estender as horas de disponibilidade de atendimento para os clientes.
Para as empresas de presença global, o funcionamento flexível pode possibilitar o serviço aos clientes em zonas fusos horários diferentes. O trabalho em casa ou remoto torna mais fácil atender fora do expediente convencional.
Stafford Sumner, Diretor Administrativo da Jarrang, uma agência de e-mail marketing fundada em Cornwall, diz:
"Nós podemos trabalhar para todos os países ao redor do mundo, tirando proveito das diferenças das zonas de tempo para responder mais rapidamente do que antes às solicitações dos clientes. Tudo pode estar ligado à operação da nossa matriz pelo uso de alta tecnologia de voz e dados para oferecer um serviço de classe superior e padrão muldial."
Julian Cowans é Gerente de Projetos da actnow, um projeto fundado pela South West Regional Development Agency, Cornwall Enterprise, BT e outros parceiros. A actnow flex oferece uma grande variedade de estudos de casos de empresas do Reino Unido. Visite: www.flexible-working.org/flex/caseStudies.html.
© Copyright 2009 Adolfo Breder (adbreder@callmunity.com) da versão do texto original em inglês:
Fonte: Callmunity
segunda-feira, 19 de abril de 2010
ATLETAS DA MENTE
Os incríveis efeitos da meditação no cérebro e na psique.
Pesquisas científicas estão comprovando aquilo que os iogues e monges já sabiam há milênios – a meditação é muito mais do que uma simples técnica de relaxamento; a prática regular da meditação altera as estruturas neuronais do cérebro, estimulando as emoções e sentimentos positivos e incrementando as capacidades da mente.
Por Inês Castilho
A meditação é objeto de interesse crescente na medicina. Sua indicação está se tornando cada vez mais comum no tratamento e prevenção de doenças imunológicas, do sistema cardiorrespiratório, dos distúrbios do sono, do estresse, da dor. Médicos começam a adotá-la como técnica complementar no controle da hipertensão e arritmias cardíacas. Desde que foi capa da Time, em 2003, o assunto tem sido freqüentemente veiculado pela mídia – como o recente Globo Repórter que mostrou a prática de meditação por médicos e enfermeiros do Hospital de Apoio de Brasília.
A monja Coen Sensei, da tradição zen-budista, diz ter perdido a conta de quantas pessoas ensinou a meditar, no Japão e no Brasil. “Foram centenas, talvez milhares. O interesse pela meditação é internacional e cresce também entre empresários”, diz ela, que começou a praticar durante o boom da meditação nos Estados Unidos pós-guerra do Vietnã. Foi assim também com Susan Andrews, monja do tantra ioga que fundou o Instituto Visão Futuro em Porangaba (SP) e calcula já ter treinado mais de dez mil pessoas em seus 35 anos como instrutora de meditação, em vários países.
Mais de cinco mil pessoas já passaram pelos cursos ministrados por Lia Diskin na Associação Palas Athena, em São Paulo. A psicopedagoga Vivi Tuppy, formada pela Palas, levou para Araçatuba e Birigüi (SP) o programa Educadores da Paz, com práticas de atenção com foco na respiração que já alcançaram cerca de 17 mil alunos e professores das redes estadual e municipal de ensino. O resultado foi o aumento nos índices de aprendizagem e redução da violência na escola e comunidade. Essas são apenas algumas experiências.
Neuroplasticidade
Os estudos publicados em revistas científicas também se multiplicaram nas últimas décadas. Particularmente nos Estados Unidos, mas também no Brasil – em instituições respeitadas como a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) do Hospital Albert Einstein e a Universidade de São Paulo (USP).
Neuroplasticidade é palavra-chave das pesquisas mais atuais. O termo refere-se
à capacidade de o cérebro mudar sua estrutura e função – os circuitos neuronais mais usados se expandem e fortalecem, ao passo que aqueles não usados, ou usados raramente, se encurtam e enfraquecem. “Espera-se que, aprendendo a fomentar e controlar a neuroplasticidade, ela possa trazer benefícios em casos de doenças degenerativas e imunológicas, e lesões por trauma e vasculares”, observa
João Radvany,neurologista, psiquiatra e neurorradiologista do Hospital Albert Einstein.
Radvany prepara-se para dar início a uma pesquisa, financiada pelo Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) do Einstein, que tem como objetivo verificar os efeitos da meditação na atenção e concentração de um grupo de médicos. O estudo será feito em colaboração com Edson Amaro Jr., coordenador de pesquisa em neuroimagem no IEP, e Elisa Kozasa, pesquisadora em técnicas de meditação da Unidade de Medicina Comportamental da Unifesp, com o uso da técnica de ressonância magnética funcional, que permite verificar as áreas ativadas no cérebro durante a prática.
Diálogos Mind and Life
O impulso para o desenvolvimento dessas pesquisas deve-se principalmente à associação entre o líder espiritual tibetano Dalai Lama e o biólogo chileno Francisco Varela (1950-2001), então chefe da Unidade de Neurodinâmica do Hospital Salpetrière, em Paris. Nasceu daí o Mind and Life Institute, que desde 1987 realiza encontros anuais – um ano no Ocidente, e outro, informal, em Dharamsala, na Índia, onde Sua Santidade vive exilado – para um diálogo entre homens e mulheres de ciência e monges budistas sobre a natureza do universo e da mente.
Os encontros do Mind and Life reúnem cientistas dos mais respeitados centros de pesquisa dos Estados Unidos, tais como Harvard, Princeton, Duke, Califórnia. Com o objetivo de responder a um desafio – Como criar e manter uma mente saudável? –, a partir de 1990 cientistas filiados à instituição começaram a investigar os efeitos neurobiológicos da meditação.
Embora divulgados, eles só foram abertos ao público em 2003. O segundo diálogo aberto aconteceu em novembro passado em Washington (EUA), com o tema Investigando a Mente 2005: Aplicações Clínicas e Científicas da Meditação. Em sua passagem por São Paulo, Sua Santidade falou sobre essas experiências no seminário Compaixão e Sabedoria– a construção da saúde pessoal e coletiva, realizado dia 28 de abril no Palácio de Convenções do Anhembi, com a participação da Unifesp/Escola Paulista de Medicina.
Participação brasileira
Em 2004, o Mind and Life deu início a um programa de verão anual de uma semana, o Summer Research Institute, em que a apresentação e debate dos temas científicos eram alternados com períodos de meditação que somavam cerca de três horas diárias. Entre os pesquisadores selecionados encontrava-se a bióloga e pesquisadora brasileira Elisa Kozasa, que participou também do Summer Research de 2005.
Autora de uma tese de doutorado sobre os efeitos – positivos – da meditação e da respiração da ioga na ansiedade, depressão e atenção, Kozasa é co-orientadora de vários projetos de mestrado em meditação na Unifesp e se prepara para fazer pós-doutorado avaliando as áreas cerebrais relacionadas à meditação, através da técnica de neuroimagem funcional. Seu interesse foi despertado aos 12 anos pela prática de aikidô, e mais tarde pela leitura de livros como Autobiografia de um Iogue, de Paramahansa Yogananda, e Diálogos Entre Cientistas e Sábios, de René Weber.
Também o interesse do neurologista João Radvany pela meditação, estranhamente, foi despertado por um esporte – a natação. Hoje, além de nadar ele pratica tai chi chuan e meditação zen. “Todos os estímulos do mundo externo e interno são levados ao tronco cerebral, onde uma rede de neurônios mantém o estado acordado e de atenção como se fosse uma luz, de intensidade variável e direção itinerante, para iluminar a experiência que a gerou”, explica Radvany. “As áreas frontais do cérebro fixam o foco dessa luz, gerando concentração no estímulo que a consciência escolhe. A meditação orienta o farol para que incida num determinado aspecto da experiência, excluindo todo o resto.”
Estudos do cérebro
Tanto Radvany como Kozasa ressaltam, entre os estudos realizados por pesquisadores que participam do Mind and Life, os experimentos de Sara Lazar, doutora em biologia molecular pela Universidade de Harvard e praticante de ioga e meditação por aproximadamente dez anos. Em um trabalho publicado em 2000, ela e sua equipe de pesquisadores mostraram que é possível verificar variações da atividade cerebral mesmo em pessoas com pouca prática de meditação, com o uso de ressonância magnética funcional.
Outro estudo de imagem da mesma pesquisadora, publicado em 2005, mostrou que áreas específicas do córtex cerebral, a camada externa do cérebro, eram mais espessas em praticantes pouco experientes de um tipo de meditação conhecida como mindfulness, comumente praticada nos Estados Unidos. “Ela mostrou que não é preciso meditar o dia inteiro para produzir alterações estruturais no cérebro. E que é possível retardar a atrofia de certas áreas cerebrais relacionadas à idade”, observa Radvany.
O neurocientista Richard Davidson, da Universidade de Wisconsin, em Madison, colaborador do Dalai Lama desde 1992, é um dos principais pesquisadores da neuroplasticidade. “Os neurocientistas acreditavam que nascemos com determinado número de neurônios, e que as mudanças ocorridas com o desenvolvimento seriam apenas nas conexões entre essas células e as células moribundas. Nos últimos dois anos, descobrimos que isso não é verdade. Já foi demonstrado nos humanos que crescem neurônios novos durante a vida inteira. É uma descoberta fantástica” – disse ele no diálogo ocorrido em 2000 em Dharamsala, relatado no livro Como Lidar com Emoções Destrutivas – Para Viver em Paz com Você e os Outros (Editora Campus), de autoria do Dalai Lama e de Daniel Goleman.
Outro pesquisador importante é Jon Kabat-Zinn, diretor da Clínica de Redução do Estresse, professor de medicina da Universidade de Massachusetts e um dos autores do livro A Mente Alerta (Editora Objetiva). Para Radvany, o mérito de Kabat-Zinn, criador do método de meditação conhecido como mindfulness behavior stress reduction (MBSR), ”foi chamar a atenção para o fato de que é possível transformar todas as atividades diárias em meditação, no sentido de baixar o tônus vegetativo – que é o antídoto do estresse”.
Em outras palavras: “Como você pensa, você se torna. Se diariamente, durante a profunda concentração da meditação, redirecionamos o nosso estado mental para longe dos estreitos e negativos padrões de pensamento, em direção a um sentimento de compaixão e tranqüilidade interior, nossas mentes gradualmente se tornam repletas de amor e paz” – como diz Susan Andrews e, na qualidade de aprendiz, posso testemunhar.
Serviço:
Para saber mais, acesse:
www.zendobrasil.org
www.monjacoen.com.br
www.visaofuturo.org.br
www.palasathena.org
www.mindandlife.org
http://lazar-meditation-research.info/
www.umassmed.edu/cfm
www.kdham.com
Tecnologias não-invasivas
A investigação da natureza cognitiva e da emoção no cérebro, com o nível de detalhamento atual, só se tornou possível pelo poder das tecnologias não- invasivas. “A máquina de ressonância magnética tem um metro e meio de comprimento, pesa de 20 a 30 toneladas e faz um barulho danado, mas a radiação que emite é um bilhão de vezes menor que a do Raio X”, explica o radiologista Edson Amaro Jr.
Uma revisão minuciosa dessas técnicas e das pesquisas sobre meditação foi feita por Marcello Árias Danucalov e Roberto Simões, pesquisadores do Centro Universitário Monte Serrat (Unimonte), em Santos (SP), no livro Neurofisiologia da Meditação – Investigações Científicas no Yoga e nas Experiências místico-religiosas: uma Aproximação Entre a Ciência e a Religiosidade, que acaba de ser lançado pela Editora Phorte. Como Kozasa e Radvany, Marcello descobriu o estado meditativo praticando um esporte – o surfe.
“O estudo da ativação dos circuitos elétricos cerebrais através desses novos recursos tecnológicos tem nos fornecido um minucioso quadro das funções individuais de cada pequena parte que compõe o sistema nervoso central”, afirmam eles. “Com elas, nós podemos determinar a localização anatômica exata de cada um dos sítios relacionados aos nossos cinco sentidos; quais as áreas ativas durante os mais simples ou os mais complexos comportamentos motores, de uma pequena área agregada ao ato de movimentar um único dedo, até as vastas regiões do córtex motor associadas à performance de um pianista.”
Pesquisa revela: meditação
libera da cólera, da raiva e da inveja
Os primeiros resultados de um programa de pesquisas de laboratório atualmente em curso na Universidade de Wisconsin (EUA), sob a direção de Richard Davidson, reunindo neuropsicólogos e monges budistas, faz furor nos meios científicos. Esses resultados revelam que a meditação é muito mais do que uma simples técnica de relaxamento. Mostram que um treinamento regular da mente e do espírito, através de técnicas de meditação, modificam nossa massa cinzenta – e assim, como conseqüência, a maneira através da qual percebemos o mundo dentro e fora de nós.
Esse programa de pesquisas não teria sido possível sem a colaboração interessada de Tenzin Gyatso, o atual Dalai Lama, chefe do budismo de linha tibetana. Ele se entusiasmara, há cinco anos, ao ter conhecimento de recentes descobertas na área da neurociência, em particular a respeito da maneira através da qual as emoções negativas aparecem no cérebro. Alguns pesquisadores o visitaram na ocasião, interessados no fato de que, para muitos budistas praticantes regulares da meditação, estados de alma como o ódio, a raiva, a cólera, a inveja e a cólera constituem sentimentos praticamente desconhecidos. Bem ao contrário, é certo que a meditação reforçou neles traços positivos de caráter e de comportamento.
Foi Richard Davidson quem teve a idéia de utilizar instrumental moderno para explorar em laboratório o funcionamento cerebral de alguns desses budistas. Desse instrumental faz parte, entre outras aparelhagens, a tomografia por ressonância magnética funcional.
Segundo um dogma neurocientífico fundamental, hoje superado, as conexões neuronais cerebrais seriam estabelecidas durante a infância, e permaneceriam fixas até a morte do indivíduo. Sabe-se hoje que os neurônios se modificam até uma idade bastante avançada, tanto no que diz respeito à sua estrutura quanto a seu funcionamento. Quando alguém pratica assiduamente um instrumento musical, não apenas as redes neuronais correspondentes se reforçam, mas novas conexões se estabelecem, incrementando a destreza do músico. A esse fenômeno dá-se o nome de “plasticidade cerebral”. Mas tal plasticidade, recentemente descoberta, só tinha sido estudada em relação a sinais provenientes do mundo exterior.
Davidson decidiu investigar se atividades puramente mentais também modificariam o cérebro, e qual o efeito que tais modificações produziriam sobre o humor e os sentimentos. Ora, os budistas consideram sua doutrina como uma “ciência do espírito”, e a eles próprios como “atletas do mental”. Daí sua escolha quase natural, por parte de Davidson e sua equipe, como sujeitos privilegiados para os experimentos.
Desde o início os resultados obtidos em laboratório foram surpreendentes. O primeiro “paciente” investigado, um velho lama de um mosteiro na Índia, podia se gabar de mais de dez mil horas de meditação praticadas. No laboratório, o seu córtex frontal esquerdo – a parte do córtex situada à esquerda e atrás da fronte – se revelou muito mais ativa do que a dos 150 outros “pacientes-testemunhas” testados, que nunca tinham praticado meditação.
As pesquisas começaram a mostrar uma série de outros dados relevantes. Descobriu-se, por exemplo, que tais áreas cerebrais são mais ativas em pessoas que conduzem um “estilo de sentimentos positivos”, ou seja, nos que são mais alegres e cultivam o bom humor. Por outro lado, notou-se que, nas pessoas de natureza mais pessimista, triste e depressiva, predomina o hemisfério cerebral direito. Os otimistas, os que preferem sorrir para a vida, possuem sempre um córtex cerebral esquerdo mais ativo. Um exame do comportamento dos otimistas revelou também que eles são capazes de superar muito mais rapidamente as emoções negativas que inevitavelmente nos assaltam de vez em quando. Tudo se passa como se um córtex esquerdo mais ativo tivesse a capacidade de inibir os sentimentos negativos.
Desenvolvendo ainda mais seu programa de pesquisa, Davidson fez uma descoberta ainda mais surpreendente: a serenidade pode ser aprendida, exatamente como se aprende um instrumento musical ou uma disciplina esportiva.
As muitas formas da meditação
Há várias linhas de meditação. O hinduísmo e o budismo têm vários tipos de prática. E há ainda as meditações judaica, cristã e islâmica, além daquelas praticadas pelos povos tradicionais. Tendo em mente que meditar é a única maneira de compreender o que significa meditação, seguem algumas considerações sobre o tema:
“Todas as tradições religiosas do Oriente e do Ocidente, dos monoteístas, dos politeístas e dos animistas tiveram e têm uma expressão meditativa no sentido de cultivar uma mente mais pacificada e um coração apaziguado.” (Vivi Tuppy)
“A meditação cria uma instância mental que permite tomar consciência dos pensamentos e emoções antes de agir. Com isto, posso dar a eles o devido valor, descartando (na medida do possível) conscientemente aqueles que possam causar sofrimento ao outro e a mim próprio.” (Georg Tuppy, cardiologista)
“Meditação, para efeitos de um modelo biológico, é exercício de concentração e simultânea inibição de estímulos irrelevantes.” (João Radvany)
“Dentro de suas orações havia toda a eternidade; e nas horas de meditação o tempo fluía e refluía, avançava ou recuava mil anos ou então se sumia de todo no espaço ilimitado de seu espírito, que de repente ficava esvaziado do seu conteúdo de tempo, bem como uma lagoa cuja água se drenasse por completo.” (Érico Veríssimo, O Tempo e o Vento)
“A meditação me possibilita estar presente neste instante eterno.” (Monja Coen)
“É a arte de se abrir a cada momento com consciência calma.” (Victor N. Davich, em O Melhor Guia Para a Meditação)
“Se a água barrenta ficar quieta por muito tempo, o barro se depositará no fundo e a água se tornará clara. Na meditação, quando o barro de seus pensamentos inquietos começa a depositar-se, o poder de Deus começa a refletir-se nas águas claras de sua consciência." (Paramahansa Yogananda,1893-1952)
Fonte:Revista Planeta
Pesquisas científicas estão comprovando aquilo que os iogues e monges já sabiam há milênios – a meditação é muito mais do que uma simples técnica de relaxamento; a prática regular da meditação altera as estruturas neuronais do cérebro, estimulando as emoções e sentimentos positivos e incrementando as capacidades da mente.
Por Inês Castilho
A meditação é objeto de interesse crescente na medicina. Sua indicação está se tornando cada vez mais comum no tratamento e prevenção de doenças imunológicas, do sistema cardiorrespiratório, dos distúrbios do sono, do estresse, da dor. Médicos começam a adotá-la como técnica complementar no controle da hipertensão e arritmias cardíacas. Desde que foi capa da Time, em 2003, o assunto tem sido freqüentemente veiculado pela mídia – como o recente Globo Repórter que mostrou a prática de meditação por médicos e enfermeiros do Hospital de Apoio de Brasília.
A monja Coen Sensei, da tradição zen-budista, diz ter perdido a conta de quantas pessoas ensinou a meditar, no Japão e no Brasil. “Foram centenas, talvez milhares. O interesse pela meditação é internacional e cresce também entre empresários”, diz ela, que começou a praticar durante o boom da meditação nos Estados Unidos pós-guerra do Vietnã. Foi assim também com Susan Andrews, monja do tantra ioga que fundou o Instituto Visão Futuro em Porangaba (SP) e calcula já ter treinado mais de dez mil pessoas em seus 35 anos como instrutora de meditação, em vários países.
Mais de cinco mil pessoas já passaram pelos cursos ministrados por Lia Diskin na Associação Palas Athena, em São Paulo. A psicopedagoga Vivi Tuppy, formada pela Palas, levou para Araçatuba e Birigüi (SP) o programa Educadores da Paz, com práticas de atenção com foco na respiração que já alcançaram cerca de 17 mil alunos e professores das redes estadual e municipal de ensino. O resultado foi o aumento nos índices de aprendizagem e redução da violência na escola e comunidade. Essas são apenas algumas experiências.
Neuroplasticidade
Os estudos publicados em revistas científicas também se multiplicaram nas últimas décadas. Particularmente nos Estados Unidos, mas também no Brasil – em instituições respeitadas como a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) do Hospital Albert Einstein e a Universidade de São Paulo (USP).
Neuroplasticidade é palavra-chave das pesquisas mais atuais. O termo refere-se
à capacidade de o cérebro mudar sua estrutura e função – os circuitos neuronais mais usados se expandem e fortalecem, ao passo que aqueles não usados, ou usados raramente, se encurtam e enfraquecem. “Espera-se que, aprendendo a fomentar e controlar a neuroplasticidade, ela possa trazer benefícios em casos de doenças degenerativas e imunológicas, e lesões por trauma e vasculares”, observa
João Radvany,neurologista, psiquiatra e neurorradiologista do Hospital Albert Einstein.
Radvany prepara-se para dar início a uma pesquisa, financiada pelo Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) do Einstein, que tem como objetivo verificar os efeitos da meditação na atenção e concentração de um grupo de médicos. O estudo será feito em colaboração com Edson Amaro Jr., coordenador de pesquisa em neuroimagem no IEP, e Elisa Kozasa, pesquisadora em técnicas de meditação da Unidade de Medicina Comportamental da Unifesp, com o uso da técnica de ressonância magnética funcional, que permite verificar as áreas ativadas no cérebro durante a prática.
Diálogos Mind and Life
O impulso para o desenvolvimento dessas pesquisas deve-se principalmente à associação entre o líder espiritual tibetano Dalai Lama e o biólogo chileno Francisco Varela (1950-2001), então chefe da Unidade de Neurodinâmica do Hospital Salpetrière, em Paris. Nasceu daí o Mind and Life Institute, que desde 1987 realiza encontros anuais – um ano no Ocidente, e outro, informal, em Dharamsala, na Índia, onde Sua Santidade vive exilado – para um diálogo entre homens e mulheres de ciência e monges budistas sobre a natureza do universo e da mente.
Os encontros do Mind and Life reúnem cientistas dos mais respeitados centros de pesquisa dos Estados Unidos, tais como Harvard, Princeton, Duke, Califórnia. Com o objetivo de responder a um desafio – Como criar e manter uma mente saudável? –, a partir de 1990 cientistas filiados à instituição começaram a investigar os efeitos neurobiológicos da meditação.
Embora divulgados, eles só foram abertos ao público em 2003. O segundo diálogo aberto aconteceu em novembro passado em Washington (EUA), com o tema Investigando a Mente 2005: Aplicações Clínicas e Científicas da Meditação. Em sua passagem por São Paulo, Sua Santidade falou sobre essas experiências no seminário Compaixão e Sabedoria– a construção da saúde pessoal e coletiva, realizado dia 28 de abril no Palácio de Convenções do Anhembi, com a participação da Unifesp/Escola Paulista de Medicina.
Participação brasileira
Em 2004, o Mind and Life deu início a um programa de verão anual de uma semana, o Summer Research Institute, em que a apresentação e debate dos temas científicos eram alternados com períodos de meditação que somavam cerca de três horas diárias. Entre os pesquisadores selecionados encontrava-se a bióloga e pesquisadora brasileira Elisa Kozasa, que participou também do Summer Research de 2005.
Autora de uma tese de doutorado sobre os efeitos – positivos – da meditação e da respiração da ioga na ansiedade, depressão e atenção, Kozasa é co-orientadora de vários projetos de mestrado em meditação na Unifesp e se prepara para fazer pós-doutorado avaliando as áreas cerebrais relacionadas à meditação, através da técnica de neuroimagem funcional. Seu interesse foi despertado aos 12 anos pela prática de aikidô, e mais tarde pela leitura de livros como Autobiografia de um Iogue, de Paramahansa Yogananda, e Diálogos Entre Cientistas e Sábios, de René Weber.
Também o interesse do neurologista João Radvany pela meditação, estranhamente, foi despertado por um esporte – a natação. Hoje, além de nadar ele pratica tai chi chuan e meditação zen. “Todos os estímulos do mundo externo e interno são levados ao tronco cerebral, onde uma rede de neurônios mantém o estado acordado e de atenção como se fosse uma luz, de intensidade variável e direção itinerante, para iluminar a experiência que a gerou”, explica Radvany. “As áreas frontais do cérebro fixam o foco dessa luz, gerando concentração no estímulo que a consciência escolhe. A meditação orienta o farol para que incida num determinado aspecto da experiência, excluindo todo o resto.”
Estudos do cérebro
Tanto Radvany como Kozasa ressaltam, entre os estudos realizados por pesquisadores que participam do Mind and Life, os experimentos de Sara Lazar, doutora em biologia molecular pela Universidade de Harvard e praticante de ioga e meditação por aproximadamente dez anos. Em um trabalho publicado em 2000, ela e sua equipe de pesquisadores mostraram que é possível verificar variações da atividade cerebral mesmo em pessoas com pouca prática de meditação, com o uso de ressonância magnética funcional.
Outro estudo de imagem da mesma pesquisadora, publicado em 2005, mostrou que áreas específicas do córtex cerebral, a camada externa do cérebro, eram mais espessas em praticantes pouco experientes de um tipo de meditação conhecida como mindfulness, comumente praticada nos Estados Unidos. “Ela mostrou que não é preciso meditar o dia inteiro para produzir alterações estruturais no cérebro. E que é possível retardar a atrofia de certas áreas cerebrais relacionadas à idade”, observa Radvany.
O neurocientista Richard Davidson, da Universidade de Wisconsin, em Madison, colaborador do Dalai Lama desde 1992, é um dos principais pesquisadores da neuroplasticidade. “Os neurocientistas acreditavam que nascemos com determinado número de neurônios, e que as mudanças ocorridas com o desenvolvimento seriam apenas nas conexões entre essas células e as células moribundas. Nos últimos dois anos, descobrimos que isso não é verdade. Já foi demonstrado nos humanos que crescem neurônios novos durante a vida inteira. É uma descoberta fantástica” – disse ele no diálogo ocorrido em 2000 em Dharamsala, relatado no livro Como Lidar com Emoções Destrutivas – Para Viver em Paz com Você e os Outros (Editora Campus), de autoria do Dalai Lama e de Daniel Goleman.
Outro pesquisador importante é Jon Kabat-Zinn, diretor da Clínica de Redução do Estresse, professor de medicina da Universidade de Massachusetts e um dos autores do livro A Mente Alerta (Editora Objetiva). Para Radvany, o mérito de Kabat-Zinn, criador do método de meditação conhecido como mindfulness behavior stress reduction (MBSR), ”foi chamar a atenção para o fato de que é possível transformar todas as atividades diárias em meditação, no sentido de baixar o tônus vegetativo – que é o antídoto do estresse”.
Em outras palavras: “Como você pensa, você se torna. Se diariamente, durante a profunda concentração da meditação, redirecionamos o nosso estado mental para longe dos estreitos e negativos padrões de pensamento, em direção a um sentimento de compaixão e tranqüilidade interior, nossas mentes gradualmente se tornam repletas de amor e paz” – como diz Susan Andrews e, na qualidade de aprendiz, posso testemunhar.
Serviço:
Para saber mais, acesse:
www.zendobrasil.org
www.monjacoen.com.br
www.visaofuturo.org.br
www.palasathena.org
www.mindandlife.org
http://lazar-meditation-research.info/
www.umassmed.edu/cfm
www.kdham.com
Tecnologias não-invasivas
A investigação da natureza cognitiva e da emoção no cérebro, com o nível de detalhamento atual, só se tornou possível pelo poder das tecnologias não- invasivas. “A máquina de ressonância magnética tem um metro e meio de comprimento, pesa de 20 a 30 toneladas e faz um barulho danado, mas a radiação que emite é um bilhão de vezes menor que a do Raio X”, explica o radiologista Edson Amaro Jr.
Uma revisão minuciosa dessas técnicas e das pesquisas sobre meditação foi feita por Marcello Árias Danucalov e Roberto Simões, pesquisadores do Centro Universitário Monte Serrat (Unimonte), em Santos (SP), no livro Neurofisiologia da Meditação – Investigações Científicas no Yoga e nas Experiências místico-religiosas: uma Aproximação Entre a Ciência e a Religiosidade, que acaba de ser lançado pela Editora Phorte. Como Kozasa e Radvany, Marcello descobriu o estado meditativo praticando um esporte – o surfe.
“O estudo da ativação dos circuitos elétricos cerebrais através desses novos recursos tecnológicos tem nos fornecido um minucioso quadro das funções individuais de cada pequena parte que compõe o sistema nervoso central”, afirmam eles. “Com elas, nós podemos determinar a localização anatômica exata de cada um dos sítios relacionados aos nossos cinco sentidos; quais as áreas ativas durante os mais simples ou os mais complexos comportamentos motores, de uma pequena área agregada ao ato de movimentar um único dedo, até as vastas regiões do córtex motor associadas à performance de um pianista.”
Pesquisa revela: meditação
libera da cólera, da raiva e da inveja
Os primeiros resultados de um programa de pesquisas de laboratório atualmente em curso na Universidade de Wisconsin (EUA), sob a direção de Richard Davidson, reunindo neuropsicólogos e monges budistas, faz furor nos meios científicos. Esses resultados revelam que a meditação é muito mais do que uma simples técnica de relaxamento. Mostram que um treinamento regular da mente e do espírito, através de técnicas de meditação, modificam nossa massa cinzenta – e assim, como conseqüência, a maneira através da qual percebemos o mundo dentro e fora de nós.
Esse programa de pesquisas não teria sido possível sem a colaboração interessada de Tenzin Gyatso, o atual Dalai Lama, chefe do budismo de linha tibetana. Ele se entusiasmara, há cinco anos, ao ter conhecimento de recentes descobertas na área da neurociência, em particular a respeito da maneira através da qual as emoções negativas aparecem no cérebro. Alguns pesquisadores o visitaram na ocasião, interessados no fato de que, para muitos budistas praticantes regulares da meditação, estados de alma como o ódio, a raiva, a cólera, a inveja e a cólera constituem sentimentos praticamente desconhecidos. Bem ao contrário, é certo que a meditação reforçou neles traços positivos de caráter e de comportamento.
Foi Richard Davidson quem teve a idéia de utilizar instrumental moderno para explorar em laboratório o funcionamento cerebral de alguns desses budistas. Desse instrumental faz parte, entre outras aparelhagens, a tomografia por ressonância magnética funcional.
Segundo um dogma neurocientífico fundamental, hoje superado, as conexões neuronais cerebrais seriam estabelecidas durante a infância, e permaneceriam fixas até a morte do indivíduo. Sabe-se hoje que os neurônios se modificam até uma idade bastante avançada, tanto no que diz respeito à sua estrutura quanto a seu funcionamento. Quando alguém pratica assiduamente um instrumento musical, não apenas as redes neuronais correspondentes se reforçam, mas novas conexões se estabelecem, incrementando a destreza do músico. A esse fenômeno dá-se o nome de “plasticidade cerebral”. Mas tal plasticidade, recentemente descoberta, só tinha sido estudada em relação a sinais provenientes do mundo exterior.
Davidson decidiu investigar se atividades puramente mentais também modificariam o cérebro, e qual o efeito que tais modificações produziriam sobre o humor e os sentimentos. Ora, os budistas consideram sua doutrina como uma “ciência do espírito”, e a eles próprios como “atletas do mental”. Daí sua escolha quase natural, por parte de Davidson e sua equipe, como sujeitos privilegiados para os experimentos.
Desde o início os resultados obtidos em laboratório foram surpreendentes. O primeiro “paciente” investigado, um velho lama de um mosteiro na Índia, podia se gabar de mais de dez mil horas de meditação praticadas. No laboratório, o seu córtex frontal esquerdo – a parte do córtex situada à esquerda e atrás da fronte – se revelou muito mais ativa do que a dos 150 outros “pacientes-testemunhas” testados, que nunca tinham praticado meditação.
As pesquisas começaram a mostrar uma série de outros dados relevantes. Descobriu-se, por exemplo, que tais áreas cerebrais são mais ativas em pessoas que conduzem um “estilo de sentimentos positivos”, ou seja, nos que são mais alegres e cultivam o bom humor. Por outro lado, notou-se que, nas pessoas de natureza mais pessimista, triste e depressiva, predomina o hemisfério cerebral direito. Os otimistas, os que preferem sorrir para a vida, possuem sempre um córtex cerebral esquerdo mais ativo. Um exame do comportamento dos otimistas revelou também que eles são capazes de superar muito mais rapidamente as emoções negativas que inevitavelmente nos assaltam de vez em quando. Tudo se passa como se um córtex esquerdo mais ativo tivesse a capacidade de inibir os sentimentos negativos.
Desenvolvendo ainda mais seu programa de pesquisa, Davidson fez uma descoberta ainda mais surpreendente: a serenidade pode ser aprendida, exatamente como se aprende um instrumento musical ou uma disciplina esportiva.
As muitas formas da meditação
Há várias linhas de meditação. O hinduísmo e o budismo têm vários tipos de prática. E há ainda as meditações judaica, cristã e islâmica, além daquelas praticadas pelos povos tradicionais. Tendo em mente que meditar é a única maneira de compreender o que significa meditação, seguem algumas considerações sobre o tema:
“Todas as tradições religiosas do Oriente e do Ocidente, dos monoteístas, dos politeístas e dos animistas tiveram e têm uma expressão meditativa no sentido de cultivar uma mente mais pacificada e um coração apaziguado.” (Vivi Tuppy)
“A meditação cria uma instância mental que permite tomar consciência dos pensamentos e emoções antes de agir. Com isto, posso dar a eles o devido valor, descartando (na medida do possível) conscientemente aqueles que possam causar sofrimento ao outro e a mim próprio.” (Georg Tuppy, cardiologista)
“Meditação, para efeitos de um modelo biológico, é exercício de concentração e simultânea inibição de estímulos irrelevantes.” (João Radvany)
“Dentro de suas orações havia toda a eternidade; e nas horas de meditação o tempo fluía e refluía, avançava ou recuava mil anos ou então se sumia de todo no espaço ilimitado de seu espírito, que de repente ficava esvaziado do seu conteúdo de tempo, bem como uma lagoa cuja água se drenasse por completo.” (Érico Veríssimo, O Tempo e o Vento)
“A meditação me possibilita estar presente neste instante eterno.” (Monja Coen)
“É a arte de se abrir a cada momento com consciência calma.” (Victor N. Davich, em O Melhor Guia Para a Meditação)
“Se a água barrenta ficar quieta por muito tempo, o barro se depositará no fundo e a água se tornará clara. Na meditação, quando o barro de seus pensamentos inquietos começa a depositar-se, o poder de Deus começa a refletir-se nas águas claras de sua consciência." (Paramahansa Yogananda,1893-1952)
Fonte:Revista Planeta
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Programa de Qualidade de Vida no Trabalho
Através do PSICORPO - Uma integração saudável, O Grupo Psicon atuando na promoção da saúde e prevenção de doenças, auxilia a implantação de ações específicas ou de Programa de Qualidade de Vida no Trabalho, que proporciona aos colaboradores de sua empresa um estilo de vida mais saudável, melhorando assim a saúde organizacional, física e emocional. Contamos com uma equipe de profissionais na área de psicologia, fisioterapia, fonoaudiologia, educação física, atores...
Visão
Repensar a vida no trabalho para que as condições dadas levem ao desenvolvimento humano. Conscientizar o capital humano das organizações, quanto a necessidade de melhoria da qualidade de vida no trabalho, desenvolvendo as potencialidades do indivíduo em todos os níveis: organizacional, físico e emocional.
Missão
Através da Implantação e gerenciamento de Programas de Qualidade de Vida no Trabalho ou de ações específicas, aumentar a produtividade e o bem estar dos seus funcionários.
Onde Atuamos:
Prevenção Primária: (Promoção de Saúde)Educar para a mudança de comportamento enfocando um melhor
estilo de Vida. Exemplo: Caminhadas, condicionamento físico,
Implantação de sala anti-stress, aulas de dança, Yoga,
acompanhamento Nutricional,apoio a medicina ocupacional.
Prevenção Secundária: (Prevenção de Doenças)Educar e fazer diagnóstico precoce de doenças previníveis, como:
Dependência Química, Tabagismo, doenças de Stress.....
Fases PQVT:
Avaliação I e Mapeamento
Implantação
Avaliação II
CONSULTE-NOS: 11 2865-4845 /51824544
ligabue@grupopsicon.com.br
Visão
Repensar a vida no trabalho para que as condições dadas levem ao desenvolvimento humano. Conscientizar o capital humano das organizações, quanto a necessidade de melhoria da qualidade de vida no trabalho, desenvolvendo as potencialidades do indivíduo em todos os níveis: organizacional, físico e emocional.
Missão
Através da Implantação e gerenciamento de Programas de Qualidade de Vida no Trabalho ou de ações específicas, aumentar a produtividade e o bem estar dos seus funcionários.
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Prevenção Secundária: (Prevenção de Doenças)Educar e fazer diagnóstico precoce de doenças previníveis, como:
Dependência Química, Tabagismo, doenças de Stress.....
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segunda-feira, 29 de março de 2010
Como ser uma Mãe Ecológica?
Todo “eco” só será “lógico”, quando ressoar em todos os ambientes possíveis da nossa sociedade. Quando for pauta para as nossas disciplinas de formação. Quando somar instrução à gestação, ao pré-primário dos nossos próximos hábitos e cultura - Flávio Basset
Dias atrás, li num site americano as dicas de Kathreen Ricketson, para mães de primeira viagem no caminho do “ecologicamente correto”: criar seu bebê ou filho, ao mesmo tempo respeitando o meio ambiente. Algo como educação ECO-SUSTENTÁVEL.
Logo pensei em traduzi-lo e postá-lo aqui na Revista Kids. Ao longo do texto pude perceber como ainda faltam produtos sustentáveis nessa área no Brasil. Mas, tudo é possível e seguem as dicas e as observações que fiz.
Antes de qualquer coisa, Kathreen acalma as mães, dizendo que o mercado oferece muitas coisas, mas não é prudente se empolgar e fazer compras num frenesi descontrolado. Vá se informando, conversando, aproximando, acostumando, sentindo...
Dica 1) Fraldas: Kathreen discorre sobre os tipos de fraldas descartáveis e recicláveis existentes nos EUA. Apesar de haver muitas opções, ela não deixa de mencionar as fraldas de algodão, lembrando que os alfinetes são coisas do passado. Agora se usa velcro para prender as pontas.
Pesquisar a respeito de fraldas descartáveis e recicláveis no Brasil e encontrei as Fraldas Reutilizáveis Bebês Ecológicos. Vale à pena dar uma conferida em toda a linha delas!
A minha dica intermediária: que tal usar fraldas de pano durante o dia, em casa e usar a descartável quando o bebê tiver que sair de casa? Já é uma forma de restringir o uso de material não reciclável, o lixo do planeta. A fralda de pano deve ser de puro algodão e a higienização deve ser feita com sabão neutro. Não se esqueça de passar a fralda antes da utilização.
Dica 2) Amamentação: Peito ou mamadeira? Não há dúvidas que o aleitamento materno, pelo menos até os 6 meses, é o melhor para o bebê e para a mãe. Este tema é uma constante aqui na Revista Kids, porque os benefícios são inúmeros. O leite materno é gratuito, está na temperatura ideal, está conservado no peito da mãe, portanto menor risco de infecções, não provoca impactos ambientais e é uma experiência preciosa de ligação amorosa entre mãe e filho.
Mamadeira? Bem, já existe um consenso em não usar mamadeiras depois que a criança sai do peito da mãe. Dê na colher ou no copo, não na mamadeira! Tudo de material fácil de higienizar, nada de plástico ou sintético, certo? Se você quer que seu bebê cresça, e ainda de forma sustentável, mostre isso a ele desde cedo. Dando uma colherzinha pequena de cada vez. Sim, porque é de colher em colher que se aprende a comer. Ele vai adorar e jamais irá confundir alimento com borracha e plástico.
Dica 3) Alimentação sólida, a partir dos 6 meses de idade. Nada de potinhos de comida infantil. Concordo plenamente com a Kathreen. Nada como preparar a comida do bebê em casa. O ato de preparar o alimento é uma alquimia! Que delícia que é elaborar os primeiros alimentos do bebê, que está ávido por novidades e descobertas. Quando você prepara a sua comidinha, sabe exatamente o que foi colocado. Caso a criança rejeite fica mais fácil de fazer trocas de ingredientes. Feito em casa é possível o uso de alimentos integrais, frescos, maduros, orgânicos.
Dica 4) As roupas do bebê devem ser de material natural e orgânico, como o algodão, hemp ou bambu, além da lã. Como não temos toda essa fartura no Brasil, o importante é evitar material sintético, com fitas ou botões que possam ser arrancados pelo bebê e causar acidentes. Fica aí mais uma dica de produto ecologicamente correto: macacões infantis de puro algodão organicamente cultivado.
Dica 5) Cremes, loções e talcos infantis. Ela nos fala para dar preferência aos produtos orgânicos, que são mais suaves e sem fragrância. Algumas empresas no Brasil já fabricam produtos para bebês com ingredientes da natureza, como mel, extratos de calêndula, lavanda, camomila, que são bem interessantes. Na minha pesquisa, porém, não encontrei nenhuma empresa que dissesse que os produtos são elaborados com substâncias orgânicas.
Dica 6) O excesso de limpeza no quarto do bebê pode ser prejudicial, porque evita que seu organismo reaja e desenvolva anticorpos. A autora dá a dica de usar produtos neutros para a lavagem das roupas e roupas de cama do bebê. Para a limpeza do ambiente, ela sugere o uso de limão e bicarbonato de sódio. Os óleos essenciais de lavanda e limão também são ótimos agentes de limpeza do ambiente: móveis e ar. No mais, ventilação, solarização e bom astral.
Dica 7) Brinquedos: Dê preferência àqueles com material reciclado ou mesmo de segunda mão em boas condições. Ela cita a importância de se estabelecer um vínculo entre a criança e a natureza, usando folhas, gravetos, algodão, madeira para criar brinquedos e brincadeiras. Aproveito para lembrar às mães de doarem os brinquedos que não chamam mais a atenção de seus filhos. Escolas, creches, orfanatos, igrejas, hospitais pediátricos adoram receber esse tipo de doação.
Dica 8) Móveis de material resistente, reciclável, com baixo teor de toxicidade e de preferência feito de maneira sustentável, isto é, com respeito ao meio ambiente.
Dica 9) Kathreen fala da importância de se evitar que o bebê freqüente locais com fumantes, onde haja o cheiro forte de químicos sintéticos, como tintas, carpete, pesticidas etc., tudo para proteger as suas delicadas e sensíveis vias respiratórias. Adiciono aqui mais um comentário com relação ao ruído. Muitos pais levam seus bebês a shopping centers, supermercados, festas, locais com música alta ou grande concentração de pessoas e decibéis. Os bebês não são adultos pequenos e você pode estar causando danos sérios no frágil sistema auditivo da criança. Reflita: lá na frente vai chegar a hora em que eles vão gostar desse tipo de passeio.
Por Mônica de Oliveira Costa
Fonte: http://planetgreen.discovery.com/go-green/green-baby/
Dias atrás, li num site americano as dicas de Kathreen Ricketson, para mães de primeira viagem no caminho do “ecologicamente correto”: criar seu bebê ou filho, ao mesmo tempo respeitando o meio ambiente. Algo como educação ECO-SUSTENTÁVEL.
Logo pensei em traduzi-lo e postá-lo aqui na Revista Kids. Ao longo do texto pude perceber como ainda faltam produtos sustentáveis nessa área no Brasil. Mas, tudo é possível e seguem as dicas e as observações que fiz.
Antes de qualquer coisa, Kathreen acalma as mães, dizendo que o mercado oferece muitas coisas, mas não é prudente se empolgar e fazer compras num frenesi descontrolado. Vá se informando, conversando, aproximando, acostumando, sentindo...
Dica 1) Fraldas: Kathreen discorre sobre os tipos de fraldas descartáveis e recicláveis existentes nos EUA. Apesar de haver muitas opções, ela não deixa de mencionar as fraldas de algodão, lembrando que os alfinetes são coisas do passado. Agora se usa velcro para prender as pontas.
Pesquisar a respeito de fraldas descartáveis e recicláveis no Brasil e encontrei as Fraldas Reutilizáveis Bebês Ecológicos. Vale à pena dar uma conferida em toda a linha delas!
A minha dica intermediária: que tal usar fraldas de pano durante o dia, em casa e usar a descartável quando o bebê tiver que sair de casa? Já é uma forma de restringir o uso de material não reciclável, o lixo do planeta. A fralda de pano deve ser de puro algodão e a higienização deve ser feita com sabão neutro. Não se esqueça de passar a fralda antes da utilização.
Dica 2) Amamentação: Peito ou mamadeira? Não há dúvidas que o aleitamento materno, pelo menos até os 6 meses, é o melhor para o bebê e para a mãe. Este tema é uma constante aqui na Revista Kids, porque os benefícios são inúmeros. O leite materno é gratuito, está na temperatura ideal, está conservado no peito da mãe, portanto menor risco de infecções, não provoca impactos ambientais e é uma experiência preciosa de ligação amorosa entre mãe e filho.
Mamadeira? Bem, já existe um consenso em não usar mamadeiras depois que a criança sai do peito da mãe. Dê na colher ou no copo, não na mamadeira! Tudo de material fácil de higienizar, nada de plástico ou sintético, certo? Se você quer que seu bebê cresça, e ainda de forma sustentável, mostre isso a ele desde cedo. Dando uma colherzinha pequena de cada vez. Sim, porque é de colher em colher que se aprende a comer. Ele vai adorar e jamais irá confundir alimento com borracha e plástico.
Dica 3) Alimentação sólida, a partir dos 6 meses de idade. Nada de potinhos de comida infantil. Concordo plenamente com a Kathreen. Nada como preparar a comida do bebê em casa. O ato de preparar o alimento é uma alquimia! Que delícia que é elaborar os primeiros alimentos do bebê, que está ávido por novidades e descobertas. Quando você prepara a sua comidinha, sabe exatamente o que foi colocado. Caso a criança rejeite fica mais fácil de fazer trocas de ingredientes. Feito em casa é possível o uso de alimentos integrais, frescos, maduros, orgânicos.
Dica 4) As roupas do bebê devem ser de material natural e orgânico, como o algodão, hemp ou bambu, além da lã. Como não temos toda essa fartura no Brasil, o importante é evitar material sintético, com fitas ou botões que possam ser arrancados pelo bebê e causar acidentes. Fica aí mais uma dica de produto ecologicamente correto: macacões infantis de puro algodão organicamente cultivado.
Dica 5) Cremes, loções e talcos infantis. Ela nos fala para dar preferência aos produtos orgânicos, que são mais suaves e sem fragrância. Algumas empresas no Brasil já fabricam produtos para bebês com ingredientes da natureza, como mel, extratos de calêndula, lavanda, camomila, que são bem interessantes. Na minha pesquisa, porém, não encontrei nenhuma empresa que dissesse que os produtos são elaborados com substâncias orgânicas.
Dica 6) O excesso de limpeza no quarto do bebê pode ser prejudicial, porque evita que seu organismo reaja e desenvolva anticorpos. A autora dá a dica de usar produtos neutros para a lavagem das roupas e roupas de cama do bebê. Para a limpeza do ambiente, ela sugere o uso de limão e bicarbonato de sódio. Os óleos essenciais de lavanda e limão também são ótimos agentes de limpeza do ambiente: móveis e ar. No mais, ventilação, solarização e bom astral.
Dica 7) Brinquedos: Dê preferência àqueles com material reciclado ou mesmo de segunda mão em boas condições. Ela cita a importância de se estabelecer um vínculo entre a criança e a natureza, usando folhas, gravetos, algodão, madeira para criar brinquedos e brincadeiras. Aproveito para lembrar às mães de doarem os brinquedos que não chamam mais a atenção de seus filhos. Escolas, creches, orfanatos, igrejas, hospitais pediátricos adoram receber esse tipo de doação.
Dica 8) Móveis de material resistente, reciclável, com baixo teor de toxicidade e de preferência feito de maneira sustentável, isto é, com respeito ao meio ambiente.
Dica 9) Kathreen fala da importância de se evitar que o bebê freqüente locais com fumantes, onde haja o cheiro forte de químicos sintéticos, como tintas, carpete, pesticidas etc., tudo para proteger as suas delicadas e sensíveis vias respiratórias. Adiciono aqui mais um comentário com relação ao ruído. Muitos pais levam seus bebês a shopping centers, supermercados, festas, locais com música alta ou grande concentração de pessoas e decibéis. Os bebês não são adultos pequenos e você pode estar causando danos sérios no frágil sistema auditivo da criança. Reflita: lá na frente vai chegar a hora em que eles vão gostar desse tipo de passeio.
Por Mônica de Oliveira Costa
Fonte: http://planetgreen.discovery.com/go-green/green-baby/
terça-feira, 23 de março de 2010
WORKSHOP: Desperte sua mulher interior/ 27/03
27/03/2010 das 9:00 ás 13:00h, Chácara Santo Antonio
Informações e inscrições
11 2865-4845/ligabue@grupopsicon.com.br
O objetivo deste workshop é proporcionar através de reflexões sobre as seis Deusas Gregas (ATENA, ARTEMIS, AFRODITE, HERA, DEMETER, PERSÉFONE) que descrevem tipos específicos da personalidade feminina, a conscientização do potencial e desafios que a mulher possui no momento e o possível desenvolvimento dos mesmos.
Possibilidades de transformações, levando a mulher ao encontro do autoconhecimento, reconhecendo assim, sua liberdade e sensualidade já esquecidas por “imposição” da sociedade em que vivemos.
Através de vivências, desbloquear e ativar o campo afetivo para realização neste aspecto, tão importante para o ser humano.
Duração: 4 horas, Apostilado
segunda-feira, 22 de março de 2010
Síndrome de Burnout - o esgotamento no trabalho
Patrícia Bispo
Patrícia Bispo
Formada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo, pela Universidade Católica de Pernambuco/Unicap. Atuou durante dez anos em Assessoria Política, especificamente na Câmara Municipal do Recife e na Assembléia Legislativa do Estado de Pernambuco. Atualmente, trabalha na Atodigital.com, sendo jornalista responsável pelos sites: www.rh.com.br, www.portodegalinhas.com.br e www.guiatamandare.com.br.
+ textos de Patrícia Bispo
Até que ponto você é capaz de trabalhar sob pressão? Antes de responder a essa questão o profissional deve pensar na resposta que dará, pois quando ele estiver diante do estresse corporativo pode ser vítima da Síndrome de Burnout ou o chamado esgotamento no trabalho. Vale enfatizar que quando a pessoa ultrapassa seus limites, alguns sintomas surgem e comprometem o desempenho do profissional. Em casos mais acentuados, essa síndrome exige acompanhamento médico. Abaixo, algumas informações relevantes sobre esse mal.
1 - O termo Burnout vem do inglês burn (queima) e out (para fora, até o fim) e na gíria inglesa é usado para identificar os usuários de drogas que se deixaram consumir pelo vício. Esse termo foi criado pelo inglês Herbert Freudenberg, em 1974 e o "Burnout" pode ser traduzido como "Combustão Completa".
2 - A Síndrome de Burnout não deve ser confundida com depressão, pois está ligada a situações que envolvem o ambiente de trabalho do indivíduo. Já a depressão é relacionada a fatores da vida pessoal.
3 - Essa síndrome provoca sintomas no colaborador como, por exemplo: exaustão emocional; perda do entusiasmo pelas atividades laborais; irritação; falta de paciência com os colegas de trabalho; desmotivação; o indivíduo acredita ser incompetente para exercer suas atividades e não valoriza sua produtividade.
4 - Quem é acometido por essa síndrome também fica vulnerável a problemas que prejudicam a saúde física como: enxaquecas; insônia; dermatites e até problemas cardiovasculares.
5 - Muitos profissionais que sofrem da Síndrome de Burnout atuam em empresas que: predominam normas extremamente rígidas; são podadoras do potencial criativo das pessoas; não abrem espaço para a tomada de decisões e os desafios apresentados são em excesso, sem que sejam dadas condições para que os funcionários atinjam suas metas.
6 - Os gestores podem contribuir para que a Síndrome de Burnout não invada o ambiente corporativo. Para isso, ele precisa valorizar sua auto-estima, mas nunca acreditar que é o detentor da verdade absoluta e que é imune a cometer erros. Isso refletirá no clima organizacional e nos liderados.
7 - A organização também tem papel fundamental na profilaxia à Síndrome de Burnout. Nesse sentido, é necessário identificar os agentes estressores que afetam os profissionais, modificá-los para que se adaptem às necessidades dos colaboradores. Esses fatores podem ser identificados através da comunicação face a face e também pela pesquisa de clima organizacional.
8 - As pessoas também podem adotar ações individuais que ajudam a mantê-las longe da Síndrome de Burnout. Dentre essas, podemos destacar: adoção de uma alimentação saudável e balanceada; prática de atividades físicas compatíveis com a realidade de cada um; manter uma regularidade para o sono; ingresso em grupos que realizem passeios periódicos ou mesmo atividades voluntárias.
9 - Mas é fundamental lembrar. Se a pessoa já se encontra com os sintomas da Síndrome de Burnout, não deve tentar resolver o problema isoladamente. É recomendado que se procure orientação de especialistas como psicólogos.
10 - À área de RH vale uma recomendação. Caso identifique um profissional com os sintomas da Síndrome de Burnout ou mesmo fatores estressores que contribuam para esse mal. Deve-se conversar com a direção da empresa para que o problema não caia no "esquecimento" e, dessa forma, sejam adotadas iniciativas para ajudar o colaborador que enfrenta esse sério problema.
Patrícia Bispo
Patrícia Bispo
Formada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo, pela Universidade Católica de Pernambuco/Unicap. Atuou durante dez anos em Assessoria Política, especificamente na Câmara Municipal do Recife e na Assembléia Legislativa do Estado de Pernambuco. Atualmente, trabalha na Atodigital.com, sendo jornalista responsável pelos sites: www.rh.com.br, www.portodegalinhas.com.br e www.guiatamandare.com.br.
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Até que ponto você é capaz de trabalhar sob pressão? Antes de responder a essa questão o profissional deve pensar na resposta que dará, pois quando ele estiver diante do estresse corporativo pode ser vítima da Síndrome de Burnout ou o chamado esgotamento no trabalho. Vale enfatizar que quando a pessoa ultrapassa seus limites, alguns sintomas surgem e comprometem o desempenho do profissional. Em casos mais acentuados, essa síndrome exige acompanhamento médico. Abaixo, algumas informações relevantes sobre esse mal.
1 - O termo Burnout vem do inglês burn (queima) e out (para fora, até o fim) e na gíria inglesa é usado para identificar os usuários de drogas que se deixaram consumir pelo vício. Esse termo foi criado pelo inglês Herbert Freudenberg, em 1974 e o "Burnout" pode ser traduzido como "Combustão Completa".
2 - A Síndrome de Burnout não deve ser confundida com depressão, pois está ligada a situações que envolvem o ambiente de trabalho do indivíduo. Já a depressão é relacionada a fatores da vida pessoal.
3 - Essa síndrome provoca sintomas no colaborador como, por exemplo: exaustão emocional; perda do entusiasmo pelas atividades laborais; irritação; falta de paciência com os colegas de trabalho; desmotivação; o indivíduo acredita ser incompetente para exercer suas atividades e não valoriza sua produtividade.
4 - Quem é acometido por essa síndrome também fica vulnerável a problemas que prejudicam a saúde física como: enxaquecas; insônia; dermatites e até problemas cardiovasculares.
5 - Muitos profissionais que sofrem da Síndrome de Burnout atuam em empresas que: predominam normas extremamente rígidas; são podadoras do potencial criativo das pessoas; não abrem espaço para a tomada de decisões e os desafios apresentados são em excesso, sem que sejam dadas condições para que os funcionários atinjam suas metas.
6 - Os gestores podem contribuir para que a Síndrome de Burnout não invada o ambiente corporativo. Para isso, ele precisa valorizar sua auto-estima, mas nunca acreditar que é o detentor da verdade absoluta e que é imune a cometer erros. Isso refletirá no clima organizacional e nos liderados.
7 - A organização também tem papel fundamental na profilaxia à Síndrome de Burnout. Nesse sentido, é necessário identificar os agentes estressores que afetam os profissionais, modificá-los para que se adaptem às necessidades dos colaboradores. Esses fatores podem ser identificados através da comunicação face a face e também pela pesquisa de clima organizacional.
8 - As pessoas também podem adotar ações individuais que ajudam a mantê-las longe da Síndrome de Burnout. Dentre essas, podemos destacar: adoção de uma alimentação saudável e balanceada; prática de atividades físicas compatíveis com a realidade de cada um; manter uma regularidade para o sono; ingresso em grupos que realizem passeios periódicos ou mesmo atividades voluntárias.
9 - Mas é fundamental lembrar. Se a pessoa já se encontra com os sintomas da Síndrome de Burnout, não deve tentar resolver o problema isoladamente. É recomendado que se procure orientação de especialistas como psicólogos.
10 - À área de RH vale uma recomendação. Caso identifique um profissional com os sintomas da Síndrome de Burnout ou mesmo fatores estressores que contribuam para esse mal. Deve-se conversar com a direção da empresa para que o problema não caia no "esquecimento" e, dessa forma, sejam adotadas iniciativas para ajudar o colaborador que enfrenta esse sério problema.
Patrícia Bispo
segunda-feira, 8 de março de 2010
GRIPE
Não a confunda com uma vulgar constipação: os sintomas da gripe são bem distintos e as consequências muito mais graves.
A gripe é uma doença do tracto respiratório, infecciosa e altamente contagiosa. Apesar de ser relativamente benigna, dado que evolui normalmente para a cura, pode provocar graves complicações em indivíduos mais susceptíveis ou mais debilitados.
Vírus
O responsável pela infecção é o influenza. Existem três tipos conhecidos (A, B e C), sendo o tipo A o mais prevalente e o que surge associado às epidemias mais graves. Se a gripe for causada por um vírus do tipo C, os sintomas são geralmente ligeiros ou inexistentes, pelo que os maiores esforços para controlar os surtos de gripe correspondam aos tipos A e B.
Transmissão
A gripe humana transmite-se através de gotículas infectadas que são veiculadas de um indivíduo doente (quando este tosse ou espirra) para um indivíduo não-imunizado (seja pela vacinação, seja por uma infecção prévia).
Grupos de risco
São considerados grupos de risco acrescido – em termos de consequências mais graves sobre a saúde – os idosos, as crianças entre os 6 e os 23 meses, os doentes crónicos (doenças cardíacas, pulmonares – como a asma, a bronquite crónica ou o enfisema, os insuficientes renais, os diabéticos) e todos os indivíduos debilitados do ponto de vista de defesas do organismo.
Sintomas
São relativamente característicos, consistindo em febre, dores de cabeça, dores no corpo, mal-estar geral e tosse seca. A estes podem juntar-se arrepios e olhos lacrimejantes ou inflamados.
Prevenção
A mais eficaz é feita através de uma vacina. Como o vírus da gripe “muda” todos os anos, a vacina é produzida em função da variedade do ano anterior. A vacinação é, assim, eficaz e segura, sendo recomendada para os grupos de risco, em especial dos idosos, dos portadores de doenças crónicas, bem como do pessoal assistencial (de hospitais ou centros de saúde) que lida directamente com os utentes e que pode, desta forma, ser infectado ou infectar outros indivíduos.
Se sentir sintomas de gripe:
Procure orientações através da linha Saúde 24 - 808 24 24 24 (custo de chamada local) ou contacte o seu médico de família;
Permaneça em casa e repouse;
Evite mudanças de temperatura e não se abafe demasiado;
Lembre-se que durante o período de doença não deverá ser vacinado;
Evite recorrer a serviços de urgência: nestes locais o contacto entre as pessoas é muito próximo, o que aumenta a probabilidade de transmitir a doença a outros;
Beba bastantes líquidos, pois a febre faz perder água através da transpiração;
Tome apenas medicamentos recomendados pelo seu médico.
Fonte:Portal da saude
A gripe é uma doença do tracto respiratório, infecciosa e altamente contagiosa. Apesar de ser relativamente benigna, dado que evolui normalmente para a cura, pode provocar graves complicações em indivíduos mais susceptíveis ou mais debilitados.
Vírus
O responsável pela infecção é o influenza. Existem três tipos conhecidos (A, B e C), sendo o tipo A o mais prevalente e o que surge associado às epidemias mais graves. Se a gripe for causada por um vírus do tipo C, os sintomas são geralmente ligeiros ou inexistentes, pelo que os maiores esforços para controlar os surtos de gripe correspondam aos tipos A e B.
Transmissão
A gripe humana transmite-se através de gotículas infectadas que são veiculadas de um indivíduo doente (quando este tosse ou espirra) para um indivíduo não-imunizado (seja pela vacinação, seja por uma infecção prévia).
Grupos de risco
São considerados grupos de risco acrescido – em termos de consequências mais graves sobre a saúde – os idosos, as crianças entre os 6 e os 23 meses, os doentes crónicos (doenças cardíacas, pulmonares – como a asma, a bronquite crónica ou o enfisema, os insuficientes renais, os diabéticos) e todos os indivíduos debilitados do ponto de vista de defesas do organismo.
Sintomas
São relativamente característicos, consistindo em febre, dores de cabeça, dores no corpo, mal-estar geral e tosse seca. A estes podem juntar-se arrepios e olhos lacrimejantes ou inflamados.
Prevenção
A mais eficaz é feita através de uma vacina. Como o vírus da gripe “muda” todos os anos, a vacina é produzida em função da variedade do ano anterior. A vacinação é, assim, eficaz e segura, sendo recomendada para os grupos de risco, em especial dos idosos, dos portadores de doenças crónicas, bem como do pessoal assistencial (de hospitais ou centros de saúde) que lida directamente com os utentes e que pode, desta forma, ser infectado ou infectar outros indivíduos.
Se sentir sintomas de gripe:
Procure orientações através da linha Saúde 24 - 808 24 24 24 (custo de chamada local) ou contacte o seu médico de família;
Permaneça em casa e repouse;
Evite mudanças de temperatura e não se abafe demasiado;
Lembre-se que durante o período de doença não deverá ser vacinado;
Evite recorrer a serviços de urgência: nestes locais o contacto entre as pessoas é muito próximo, o que aumenta a probabilidade de transmitir a doença a outros;
Beba bastantes líquidos, pois a febre faz perder água através da transpiração;
Tome apenas medicamentos recomendados pelo seu médico.
Fonte:Portal da saude
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Meditação e aumento da produção
Ricardo Alexandre de Oliveira Mendonça
Meditar é ficar parado ou sentado? Meditação tem a ver com religião? Estas dúvidas em relação à meditação são comuns. E não discordo de quem as têm, uma vez que a mídia a divulga com fotos de praticantes imóveis e de olhos fechados. Divulga também imagens de praticantes em ambientes ritualísticos religiosos. Voltaremos a estas questões mais abaixo.
Parar a mente o máximo possível, respirar sucessivas vezes, perceber e superar alguns incômodos físicos, oxigenar o cérebro e os pulmões, voltar ao "normal" revitalizado e com potencial aumentado. Como muitos sabem, a meditação é uma prática poderosa. Tanto pode ser feita de forma dinâmica como também de maneira mais serena.
Muitas empresas vêm adotando práticas de relaxamento para diminuir o estresse diário de seus funcionários, e, já perceberam que quanto mais o corpo e a mente trabalham em harmonia, menos pesado torna-se o trabalho, menos doenças e acidentes acontecem e a produtividade aumenta.
Curiosa é a matemática da produção!
Quanto mais atividade mais estresse, erros e baixas de resultados na produção.
Quanto mais meditação menos estresse, erros e baixas na produção.
Ora, o tempo gasto na meditação não é a diminuição do tempo da produção? Ela pode diminuir os resultados, diriam alguns. Pois é exatamente o contrário! Tenho duas práticas de meditação que comprovam o que mencionei. Na prática pessoal nas pequenas meditações diárias, consigo em 10 minutos livrar-me de dores nas costas, da respiração acelerada, de pensamentos misturados e do automatismo no meu trabalho. Ainda na prática pessoal faço meditações maiores com cerca de 1h de duração quase todos os dias, em algum horário mais elástico que tenha.
Na prática de psicólogo e instrutor tenho acompanhado algumas pessoas que estão começando, principalmente empresários que conseguem reorganizar-se e terem uma energia mais direcionada para cuidarem de suas equipes e dos seus negócios. Quando conseguem perceber a si próprios, dissociam-se por alguns momentos de suas preocupações, dão chance à manifestação de uma energia forte e esclarecedora, uma vez que o cérebro "limpou-se" de contaminações excessivas e, permite o aparecimento de novas ideias e soluções criativas, para os problemas do dia-a-dia.
Neste momento tudo é visto, por eles, com novos olhos e o poder pessoal é muito maior do que era há alguns minutos! A prática constante torna a meditação um hábito e, em muitos casos, uma necessidade saudável e próspera de resultados em todos os aspectos da vida.
Voltemos às questões do começo do texto.
Meditação tem a ver com religião?
A meditação está associada à algumas religiões como o budismo, por exemplo, embora esse não se defina como religião. Hoje a ciência comprova seus benefícios e não é à toa que vem sendo usada nos mais diversos segmentos. Quem tiver um interesse maior também sugiro a pesquisa em sites e na literatura sobre o assunto.
Meditar é ficar parado sentado?
Esta pode ser uma das posturas físicas, mas o importante é a mudança mental. Podemos meditar caminhando na rua, num corredor grande, dirigindo ou parados em um engarrafamento, no ônibus etc. Meus clientes começam com uma pequena familiarização à prática, na maneira tradicional e depois aprendem a meditar durante suas atividades diárias.
Quais os benefícios da meditação?
- No plano pessoal: diminuição da ansiedade e da insônia; expansão da capacidade respiratória; desenvolvimento da concentração; melhoria da autoconfiança; melhor capacidade para lidar com as angústias; diminuição marcante de medos e fobias; redução da frequência de doenças; maior capacidade afetiva.
- No plano profissional: aumento marcante da criatividade; geração de idéias, de organização, da capacidade de ouvir e de absorver as irritações próprias e dos outros. Desenvolvimento da autopecepção profissional e da equipe; diminuição de riscos desnecessários; maior identificação com a escolha profissional e expansão, de forma geral, de toda a vida profissional.
Meditar é ficar parado ou sentado? Meditação tem a ver com religião? Estas dúvidas em relação à meditação são comuns. E não discordo de quem as têm, uma vez que a mídia a divulga com fotos de praticantes imóveis e de olhos fechados. Divulga também imagens de praticantes em ambientes ritualísticos religiosos. Voltaremos a estas questões mais abaixo.
Parar a mente o máximo possível, respirar sucessivas vezes, perceber e superar alguns incômodos físicos, oxigenar o cérebro e os pulmões, voltar ao "normal" revitalizado e com potencial aumentado. Como muitos sabem, a meditação é uma prática poderosa. Tanto pode ser feita de forma dinâmica como também de maneira mais serena.
Muitas empresas vêm adotando práticas de relaxamento para diminuir o estresse diário de seus funcionários, e, já perceberam que quanto mais o corpo e a mente trabalham em harmonia, menos pesado torna-se o trabalho, menos doenças e acidentes acontecem e a produtividade aumenta.
Curiosa é a matemática da produção!
Quanto mais atividade mais estresse, erros e baixas de resultados na produção.
Quanto mais meditação menos estresse, erros e baixas na produção.
Ora, o tempo gasto na meditação não é a diminuição do tempo da produção? Ela pode diminuir os resultados, diriam alguns. Pois é exatamente o contrário! Tenho duas práticas de meditação que comprovam o que mencionei. Na prática pessoal nas pequenas meditações diárias, consigo em 10 minutos livrar-me de dores nas costas, da respiração acelerada, de pensamentos misturados e do automatismo no meu trabalho. Ainda na prática pessoal faço meditações maiores com cerca de 1h de duração quase todos os dias, em algum horário mais elástico que tenha.
Na prática de psicólogo e instrutor tenho acompanhado algumas pessoas que estão começando, principalmente empresários que conseguem reorganizar-se e terem uma energia mais direcionada para cuidarem de suas equipes e dos seus negócios. Quando conseguem perceber a si próprios, dissociam-se por alguns momentos de suas preocupações, dão chance à manifestação de uma energia forte e esclarecedora, uma vez que o cérebro "limpou-se" de contaminações excessivas e, permite o aparecimento de novas ideias e soluções criativas, para os problemas do dia-a-dia.
Neste momento tudo é visto, por eles, com novos olhos e o poder pessoal é muito maior do que era há alguns minutos! A prática constante torna a meditação um hábito e, em muitos casos, uma necessidade saudável e próspera de resultados em todos os aspectos da vida.
Voltemos às questões do começo do texto.
Meditação tem a ver com religião?
A meditação está associada à algumas religiões como o budismo, por exemplo, embora esse não se defina como religião. Hoje a ciência comprova seus benefícios e não é à toa que vem sendo usada nos mais diversos segmentos. Quem tiver um interesse maior também sugiro a pesquisa em sites e na literatura sobre o assunto.
Meditar é ficar parado sentado?
Esta pode ser uma das posturas físicas, mas o importante é a mudança mental. Podemos meditar caminhando na rua, num corredor grande, dirigindo ou parados em um engarrafamento, no ônibus etc. Meus clientes começam com uma pequena familiarização à prática, na maneira tradicional e depois aprendem a meditar durante suas atividades diárias.
Quais os benefícios da meditação?
- No plano pessoal: diminuição da ansiedade e da insônia; expansão da capacidade respiratória; desenvolvimento da concentração; melhoria da autoconfiança; melhor capacidade para lidar com as angústias; diminuição marcante de medos e fobias; redução da frequência de doenças; maior capacidade afetiva.
- No plano profissional: aumento marcante da criatividade; geração de idéias, de organização, da capacidade de ouvir e de absorver as irritações próprias e dos outros. Desenvolvimento da autopecepção profissional e da equipe; diminuição de riscos desnecessários; maior identificação com a escolha profissional e expansão, de forma geral, de toda a vida profissional.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
SUS oferece duas novas vacinas para seis milhões de crianças
Duas novas vacinas serão incluídas no calendário básico de vacinação disponível na rede pública de saúde: a pneumocócica 10-valente e a anti-meningococo C. A primeira será oferecida a partir de março em todo o território nacional e protege contra a bactéria pneumococo, causadora de meningites e pneumonias pneumocócicas, sinusite, inflamação no ouvido e bacteremia (presença de bactérias no sangue), entre outras doenças. A segunda será aplicada a partir de agosto e imuniza contra a doença meningocócica.
Nos primeiros 12 meses após a implementação, as novas vacinas serão aplicadas em crianças menores de dois anos de idade. A partir de 2011, elas farão parte do calendário básico de vacinação da criança específico para os menores de um ano. Depois de cinco anos do início dos novos programas de vacinação, em 2015, a previsão é sejam evitadas cerca de 45 mil internações por pneumonia por ano em todo o Brasil. Com isso, a média dessas internações por ano cairá de 54.427 para 9.185, uma redução de 83%.
“As inclusões das vacinas são um grande avanço para a saúde pública brasileira. Os imunizantes vão proteger a população contra doenças de grande e vão contribuir para a redução da mortalidade infantil e para a melhoria da qualidade de vida do brasileiro”, afirma o diretor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério, Eduardo Hage.
DOENÇAS– Principal causa de meningite bacteriana no Brasil, a doença meningocócica pode se manifestar como uma inflamação nas membranas que revestem o cérebro (meningite) ou como uma infecção generalizada (meningococcemia), que pode levar rapidamente à morte. Entre 2000 e 2008, o número de casos da doença caiu de 4.276 para 2.648, uma redução de 38% (veja quadro abaixo). No mesmo período, o número de mortes por essa enfermidade caiu 47%, de 777 para 412. Essa redução pode ser atribuída à menor circulação do meningococo do sorogrupo B, uma vez que, entre 2001 e 2009, os 20 surtos de doença meningocócica no país tiveram como responsável o meningococo C.
O pneumococo, por sua vez, é a segunda maior causa de meningites bacterianas (pneumocócicas) no Brasil. Entre 2000 e 2008, manteve-se a média anual de 1.250 casos de meningite pneumocócica e de 370 óbitos por ano (veja quadro abaixo). O pneumococo também é o principal agente causador de pneumonias em todas as faixas etárias. O número de internações no SUS por essa doença caiu de 950.162, em 2000, para 695.622, em 2008 – redução de 26,8%.
INVESTIMENTO –Para a aquisição das duas vacinas em 2010, o Ministério da Saúde investirá R$ 552 milhões. Desse total, R$ 400 milhões serão destinados para 13 milhões de doses da vacina pneumocócica e R$ 152 milhões para 8 milhões de doses da meningocócica. As doses são suficientes para imunizar 6 milhões de crianças menores de dois anos de idade. O Ministério também vai comprar diretamente 13 milhões de seringas e agulhas, com investimento de R$ 1,4 milhão, para a aplicação da vacina pneumocócica.
Com o investimento, o Ministério alcança a meta do Programa Mais Saúde de introduzir duas novas imunizações no calendário básico, um ano antes da data prevista, 2011.
TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA – O secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Reinaldo Guimarães, explica que as vacinas serão adquiridas diretamente de laboratórios nacionais. A pneumocócica será comprada do Laboratório Bio-Manguinhos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), graças a um acordo de transferência de tecnologia assinado entre o Ministério e o laboratório inglês Glaxo Smith Kline (GSK) no ano passado.
Já um acordo de transferência de tecnologia firmado também em 2009 entre a Fundação Ezequiel Dias (Funed), o governo de Minas Gerais, e a companhia farmacêutica suíça Novartis permitirá a compra da vacina anti-meningocócica C diretamente da Funed. “Isso demonstra a vontade do SUS de aprimorar as ferramentas de prevenção e tratamento a serviço da população. São vacinas modernas e é muito importante que os laboratórios nacionais dominem essa tecnologia”, avalia o secretário.
Além desses contratos de transferência de tecnologia, nos últimos cinco anos, o Brasil começou a produzir vacina contra a gripe sazonal, contra o rotavírus humano e a tríplice viral (contra sarampo, rubéola e caxumba). Essas três vacinas responderam por 28,6% da produção nacional em 2008.
CALENDÁRIO BÁSICO – Com a introdução das vacinas, o Calendário Básico de Vacinação do Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério passará a ter 13 tipos de vacinas para proteger contra 19 doenças (veja quadro abaixo). Além disso, a oferta total do PNI, considerando as imunizações especiais, passa a ser de 28 tipos de vacinas (nacionais e importadas). O número é 30% maior que em 2002, quando eram oferecidos 18 tipos. O crescimento deve-se principalmente ao investimento do país para desenvolver novas vacinas e ao aumento da capacidade de produção nos últimos anos.
Para se ter ideia, o investimento brasileiro em pesquisas para o desenvolvimento e aprimoramento de vacinas aumentou mais de 1.216% em cinco anos. Em 2003, o governo federal investiu R$ 1,6 bilhão em estudos na área. Esse número saltou para R$ 21 bilhões em 2008. São recursos do Ministério da Saúde, com contrapartida de órgãos do governo de fomento à pesquisa – como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), UNESCO e fundações estaduais de apoio à pesquisa.
Novo Calendário Básico de Vacinação depois da inclusão da pneumocócica 10-valente e anti-meningococo C
1. BCG (contra tuberculose)
2. Vacina contra hepatite B
3. DTP (contra difteria, tétano e coqueluche)
4. DTP+Hib (contra difteria, tétano e coqueluche e infecções por Haemophilus influenzae tipo B )
5. DT (dupla adulto – contra difteria e tétano)
6. Vacina Hib (infecções por Haemophilus influenzae tipo B)
7. Vacina contra poliomielite
8. Vacina contra rotavírus
9. Vacina contra febre amarela
10. Tríplice viral (contra caxumba, rubéola e sarampo)
11. Vacina contra Influenza (gripe)
12. Vacina Pneumocócica (contra meningites bacterianas, pneumonias, sinusite, inflamação no ouvido e bacteremia)
13. Vacina anti-meningocócica (contra doença meningocócica)
Quadro1
ESQUEMA BÁSICO DE VACINAÇÃO
Pneumocócica 10-valente
Crianças menores de 1 ano.
Esquema Vacinal: Serão ministradas 3 doses + 1 reforço no primeiro ano de vida da criança. Para o ano da implantação, haverá um esquema especial, no qual crianças de 12 meses a 24 meses de idade não vacinadas anteriormente receberão a imunização.
Meningocócica C
Crianças menores de 1 ano.
Esquema Vacinal: Serão ministradas 2 doses + 1 reforço no primeiro ano de vida da criança. Para o ano da implantação, haverá um esquema especial, no qual crianças de 12 meses a 24 meses de idade não vacinadas anteriormente receberão a imunização.
Fonte: SINAN/SVS/MS
Nos primeiros 12 meses após a implementação, as novas vacinas serão aplicadas em crianças menores de dois anos de idade. A partir de 2011, elas farão parte do calendário básico de vacinação da criança específico para os menores de um ano. Depois de cinco anos do início dos novos programas de vacinação, em 2015, a previsão é sejam evitadas cerca de 45 mil internações por pneumonia por ano em todo o Brasil. Com isso, a média dessas internações por ano cairá de 54.427 para 9.185, uma redução de 83%.
“As inclusões das vacinas são um grande avanço para a saúde pública brasileira. Os imunizantes vão proteger a população contra doenças de grande e vão contribuir para a redução da mortalidade infantil e para a melhoria da qualidade de vida do brasileiro”, afirma o diretor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério, Eduardo Hage.
DOENÇAS– Principal causa de meningite bacteriana no Brasil, a doença meningocócica pode se manifestar como uma inflamação nas membranas que revestem o cérebro (meningite) ou como uma infecção generalizada (meningococcemia), que pode levar rapidamente à morte. Entre 2000 e 2008, o número de casos da doença caiu de 4.276 para 2.648, uma redução de 38% (veja quadro abaixo). No mesmo período, o número de mortes por essa enfermidade caiu 47%, de 777 para 412. Essa redução pode ser atribuída à menor circulação do meningococo do sorogrupo B, uma vez que, entre 2001 e 2009, os 20 surtos de doença meningocócica no país tiveram como responsável o meningococo C.
O pneumococo, por sua vez, é a segunda maior causa de meningites bacterianas (pneumocócicas) no Brasil. Entre 2000 e 2008, manteve-se a média anual de 1.250 casos de meningite pneumocócica e de 370 óbitos por ano (veja quadro abaixo). O pneumococo também é o principal agente causador de pneumonias em todas as faixas etárias. O número de internações no SUS por essa doença caiu de 950.162, em 2000, para 695.622, em 2008 – redução de 26,8%.
INVESTIMENTO –Para a aquisição das duas vacinas em 2010, o Ministério da Saúde investirá R$ 552 milhões. Desse total, R$ 400 milhões serão destinados para 13 milhões de doses da vacina pneumocócica e R$ 152 milhões para 8 milhões de doses da meningocócica. As doses são suficientes para imunizar 6 milhões de crianças menores de dois anos de idade. O Ministério também vai comprar diretamente 13 milhões de seringas e agulhas, com investimento de R$ 1,4 milhão, para a aplicação da vacina pneumocócica.
Com o investimento, o Ministério alcança a meta do Programa Mais Saúde de introduzir duas novas imunizações no calendário básico, um ano antes da data prevista, 2011.
TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA – O secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Reinaldo Guimarães, explica que as vacinas serão adquiridas diretamente de laboratórios nacionais. A pneumocócica será comprada do Laboratório Bio-Manguinhos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), graças a um acordo de transferência de tecnologia assinado entre o Ministério e o laboratório inglês Glaxo Smith Kline (GSK) no ano passado.
Já um acordo de transferência de tecnologia firmado também em 2009 entre a Fundação Ezequiel Dias (Funed), o governo de Minas Gerais, e a companhia farmacêutica suíça Novartis permitirá a compra da vacina anti-meningocócica C diretamente da Funed. “Isso demonstra a vontade do SUS de aprimorar as ferramentas de prevenção e tratamento a serviço da população. São vacinas modernas e é muito importante que os laboratórios nacionais dominem essa tecnologia”, avalia o secretário.
Além desses contratos de transferência de tecnologia, nos últimos cinco anos, o Brasil começou a produzir vacina contra a gripe sazonal, contra o rotavírus humano e a tríplice viral (contra sarampo, rubéola e caxumba). Essas três vacinas responderam por 28,6% da produção nacional em 2008.
CALENDÁRIO BÁSICO – Com a introdução das vacinas, o Calendário Básico de Vacinação do Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério passará a ter 13 tipos de vacinas para proteger contra 19 doenças (veja quadro abaixo). Além disso, a oferta total do PNI, considerando as imunizações especiais, passa a ser de 28 tipos de vacinas (nacionais e importadas). O número é 30% maior que em 2002, quando eram oferecidos 18 tipos. O crescimento deve-se principalmente ao investimento do país para desenvolver novas vacinas e ao aumento da capacidade de produção nos últimos anos.
Para se ter ideia, o investimento brasileiro em pesquisas para o desenvolvimento e aprimoramento de vacinas aumentou mais de 1.216% em cinco anos. Em 2003, o governo federal investiu R$ 1,6 bilhão em estudos na área. Esse número saltou para R$ 21 bilhões em 2008. São recursos do Ministério da Saúde, com contrapartida de órgãos do governo de fomento à pesquisa – como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), UNESCO e fundações estaduais de apoio à pesquisa.
Novo Calendário Básico de Vacinação depois da inclusão da pneumocócica 10-valente e anti-meningococo C
1. BCG (contra tuberculose)
2. Vacina contra hepatite B
3. DTP (contra difteria, tétano e coqueluche)
4. DTP+Hib (contra difteria, tétano e coqueluche e infecções por Haemophilus influenzae tipo B )
5. DT (dupla adulto – contra difteria e tétano)
6. Vacina Hib (infecções por Haemophilus influenzae tipo B)
7. Vacina contra poliomielite
8. Vacina contra rotavírus
9. Vacina contra febre amarela
10. Tríplice viral (contra caxumba, rubéola e sarampo)
11. Vacina contra Influenza (gripe)
12. Vacina Pneumocócica (contra meningites bacterianas, pneumonias, sinusite, inflamação no ouvido e bacteremia)
13. Vacina anti-meningocócica (contra doença meningocócica)
Quadro1
ESQUEMA BÁSICO DE VACINAÇÃO
Pneumocócica 10-valente
Crianças menores de 1 ano.
Esquema Vacinal: Serão ministradas 3 doses + 1 reforço no primeiro ano de vida da criança. Para o ano da implantação, haverá um esquema especial, no qual crianças de 12 meses a 24 meses de idade não vacinadas anteriormente receberão a imunização.
Meningocócica C
Crianças menores de 1 ano.
Esquema Vacinal: Serão ministradas 2 doses + 1 reforço no primeiro ano de vida da criança. Para o ano da implantação, haverá um esquema especial, no qual crianças de 12 meses a 24 meses de idade não vacinadas anteriormente receberão a imunização.
Fonte: SINAN/SVS/MS
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
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