segunda-feira, 19 de julho de 2010

Otimismo reduz risco de doenças cardíacas, diz estudo

As emoções surgem no cérebro, e transmitem sensações pelo corpo todo. Porém, se forem ruins ou frustrantes, o coração pode sofrer as consequências. Estudo realizado pela Panjab University, na Índia, concluiu que emoções positivas, como a felicidade e o otimismo, melhoram a qualidade de vida e previnem doenças cardíacas.

No Brasil, cardiologistas fazem coro. O pensamento positivo faz bem para o coração, garante o vice-diretor do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), Augusto Bozza. “A pessoa pessimista, de mal com a vida, geralmente, vive mais estressada. E com isso mais vulnerável a sofrer com doenças cardíacas. Muitas vezes chegam a ficar depressivos”, diz.

Diante de uma emoção positiva, o organismo reage imediatamente. A frequência respiratória aumenta para melhorar a oxigenação, o nível de açúcar no sangue é maior para obter mais energia e a pupila dilata, aumentando o campo visual. Em contrapartida, em um momento de tensão ou raiva, hormônios derivados da adrenalina, conhecidos como vasoativos, são liberados, estreitando a parede dos vasos sanguíneos, o que aumenta as chances de um infarto.

O cardiologista alerta que a obesidade, o fumo e a diabetes também são fatores de risco e que podem ocasionar doenças cardíacas. Portanto, controlar a alimentação, realizar exames periodicamente, parar de fumar e praticar exercícios físicos são imprescindíveis para manter o coração saudável e tranquilo. “Há casos em que o paciente está com o colesterol ótimo, sofre um ataque cardíaco e não entende. Quando investigado, a vida estressada e agitada foi o grande inimigo do coração”, conta.

Bom humor, otimismo, alegria e, principalmente, amor só trazem coisas boas ao coração. Palavra de quem entende. “O amor é sempre o melhor remédio para o coração. Seja o amor pela profissão, ou pelo cinema, por atividades físicas, não importa. O importante é fazer aquilo que traga prazer, e não estresse” garante Bozza.


Fonte:Mais de 50.com.br

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