O conceito de Wellness apresenta-se como uma filosofia de “bem-estar”, que tem como base o desejo de uma vida mais sã e serena, permitindo ultrapassar as “batalhas diárias”, fontes de preocupação de tudo o que nos rodeia, relembrando que a “chave da solução” para os problemas pode estar dentro de nós.
Qualidade de vida é um fator de excelência pessoal e organizacional que pode trazer inúmeros benefícios às pessoas e empresas, porém, é necessário saber implementá-la.
Não é uma novidade dizer que a prática de atividades de qualidade de vida, em qualquer ambiente, traz inúmeros benefícios para o bem-estar das pessoas e uma maior produtividade para as empresas. No entanto, ainda percebem-se dificuldades para conseguir com que as pessoas sensibilizem-se quanto à importância da adoção de hábitos de vida saudáveis e, nas empresas, a dificuldade é levar os funcionários à adoção dos princípios da qualidade de vida como uma filosofia de trabalho.
Qualidade de vida também caracteriza a percepção que a própria pessoa tem sobre o seu bem-estar, sendo este o parâmetro para avaliar a eficácia das ações dos programas de qualidade de vida.
Especialistas no assunto afirmam que em torno de 53% dos fatores que favorecem a longevidade saudável são determinados por hábitos, crenças e valores, ou seja, pelo estilo de vida das pessoas. Outros 20% seriam determinados pelas condições do meio ambiente, 17 % por fatores genéticos ou hereditários e 10% por fatores atribuídos à assistência médica. Essa estatística sustenta o fato de que uma das formas de alcançar um nível adequado de bem-estar é facilitando as escolhas de atitudes positivas perante situações adversas como um mecanismo para o enfrentamento do estresse do dia a dia.
Para que um programa de qualidade de vida seja bem sucedido, ele deve favorecer a criação de espaços de apoio à tomada de decisões das pessoas quanto à responsabilidade pessoal pela saúde e pela adoção estilos de vida que favoreçam o seu bem-estar, abordando temas de desenvolvimento de forma global, isto é, considerando os aspectos biológicos, psicológicos, sociais e espirituais do ser humano.
Fonte: www.administradores.com.br

O ser humano é composto pelas dimensões, física, emocional, social, espiritual e intelectual; dimensões estas que devem ser cultivadas no dia a dia por toda nossa vida. E para que possamos viver de forma harmônica estas dimensões devem estar sempre inter-relacionadas. Somos os únicos responsáveis pela busca de nosso bem estar e qualidade de vida. Você já pensou nisto? Serviços Prestados pelo GRUPO PSICON-PSICORPO Informações: 55 11 2865-4845 5182-4544/9129-6351 ou ligabue@grupopsicon.com.br
quarta-feira, 16 de março de 2011
terça-feira, 15 de março de 2011
Doenças cardiovasculares são maior inimigo das mulheres, dizem médicos
Este programa relatou um assunto muito importante na minha opinião, leiam...
De cada dez, seis morrem de infarto, principalmente depois da menopausa.
Cardiologistas Roberto Kalil e Otávio Gebara estiveram no Bem Estar desta 3ª.
As doenças cardiovasculares são o inimigo número um das mulheres. De cada dez, seis morrem de infarto, principalmente após a menopausa. E a maioria não tem consciência disso, pois concentra toda a preocupação em exames ginecológicos, como os de mama e do colo do útero.
Para alertar o sexo feminino sobre os riscos do coração, o Bem Estar desta terça-feira (15) convidou os cardiologistas Roberto Kalil, que também é consultor do programa, e Otávio Gebara, professor livre-docente da Faculdade de Medicina da USP.
Segundo Gebara, as doenças cardiovasculares matam seis vezes mais que o câncer de mama, por exemplo. E as brasileiras são líderes das Américas em acidente vascular cerebral (AVC): têm três vezes mais o problema que as americanas e canadenses
continua:
http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2011/03/doencas-cardiovasculares-sao-maior-inimigo-das-mulheres-dizem-medicos.html
De cada dez, seis morrem de infarto, principalmente depois da menopausa.
Cardiologistas Roberto Kalil e Otávio Gebara estiveram no Bem Estar desta 3ª.
As doenças cardiovasculares são o inimigo número um das mulheres. De cada dez, seis morrem de infarto, principalmente após a menopausa. E a maioria não tem consciência disso, pois concentra toda a preocupação em exames ginecológicos, como os de mama e do colo do útero.
Para alertar o sexo feminino sobre os riscos do coração, o Bem Estar desta terça-feira (15) convidou os cardiologistas Roberto Kalil, que também é consultor do programa, e Otávio Gebara, professor livre-docente da Faculdade de Medicina da USP.
Segundo Gebara, as doenças cardiovasculares matam seis vezes mais que o câncer de mama, por exemplo. E as brasileiras são líderes das Américas em acidente vascular cerebral (AVC): têm três vezes mais o problema que as americanas e canadenses
continua:
http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2011/03/doencas-cardiovasculares-sao-maior-inimigo-das-mulheres-dizem-medicos.html
quarta-feira, 2 de março de 2011
Ministério alerta para risco de sífilis e demais doenças transmitidas pelo beijo

Brasília - O Ministério da Saúde alertou nesta terça, 1º, para o risco de contrair doenças, sobretudo sífilis, por meio do beijo na boca durante o carnaval.
O ministério destacou que a enfermidade é mais conhecida como uma doença sexualmente transmissível (DST), mas que também pode ser transmitida pela saliva, por causa de pequenas feridas na boca.
A transmissão da sífilis pelo beijo depende da fase da doença, já que a ferida aparece apenas em um segundo momento. A ferida nem sempre está na parte de fora dos lábios, o que prejudica a identificação de pessoas infectadas.
O ministério lembrou ainda que, caso as feridas estejam localizadas no pênis ou na vagina, a sífilis pode ser transmitida por meio de relação sexual sem camisinha.
Dados da pasta indicam que, a cada ano, são registrados quase 1 milhão de novos casos de sífilis no Brasil. A recomendação é utilizar sempre o preservativo - inclusive durante o sexo oral - e ficar atento para feridas na boca de parceiros.
Fonte:Estadão.com.br
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Adiada a decisão sobre remédios para emagrecer

Médicos e farmacêuticos ocuparam a maioria dos lugares do auditório da Anvisa na audiência pública que discutiu a proposta de retirar do mercado brasileiro os inibidores de apetite, a exemplo da decisão tomada pela União Europeia e Estados Unidos.
O debate começou às 9h30 da manhã desta quarta-feira (23/2), na sede da Agência, em Brasília, e durou quatro horas e meia. A reunião tomou como base nota técnica, divulgada no site da Anvisa, com o parecer da área de Farmacovigilância da Agência sobre o tema.
Medicamentos à base de sibutramina e dos anorexígenos anfetamínicos – anfepramona, femproporex e mazindol – podem ter seu registro cancelado devido a estudos recentes, que associam seu consumo a doenças cardiovasculares e a distúrbios comportamentais.
A população brasileira lidera o mercado mundial em consumo de anorexígenos. No ano de 2009, foram vendidos no país três toneladas de anfepramona, 1,8 toneladas de sibutramina, uma tonelada de femproporex e dois quilos de mazindol.
O diretor presidente em exercício da Anvisa, Dirceu Barbano, resumiu os próximos passos da Anvisa a partir da discussão. “Vamos consolidar e analisar as contribuições e abordar o assunto nas próximas reuniões da Diretoria Colegiada”, comentou.
Barbano ressaltou, ainda, a responsabilidade da Anvisa: “O Estado tem o dever de garantir à população a segurança e a eficácia dos medicamentos que têm sua chancela para estar no mercado”.
Fonte:Anvisa
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
O bom empregador é aquele que oferece o melhor Botox

A revista "Fortune" publicou recentemente sua nova pesquisa sobre as 100 melhores companhias para se trabalhar nos Estados Unidos. Como eu nunca trabalhei em nenhuma delas, não posso corroborar em primeira mão o ranking- embora em 1981 eu tenha tentado conseguir um emprego no Boston Consulting Group (que ficou em segundo lugar na lista da "Fortune"), mas fui rejeitada depois de ter deixado escapar em uma entrevista que não tinha a menor ideia do que era uma curva de aprendizado.
Uma mensagem postada no site do Boston Consulting Group, a consultoria explica como chegou a ser a segunda melhor companhia para se trabalhar no país. "Uma ênfase no desenvolvimento do funcionário, uma cultura colaborativa, treinamento sistemático, trabalho de alto impacto junto aos clientes, benefícios progressivos e um compromisso com iniciativas de responsabilidade social contribuíram para o forte desempenho", diz a mensagem.
Isso não soa totalmente certo. Não estou certa quanto ao significado de "trabalho de alto impacto junto aos clientes", portanto não entendo como a felicidade dos funcionários depende disso. Tenho certeza do que é "treinamento intensivo"- e estou igualmente certa de que isso está bem no fim da lista daquilo que os profissionais com propósito buscam. Quanto às "iniciativas de responsabilidade social", nunca conheci um consultor especializado em estratégias que pudesse dizer honestamente que essas coisas são o que o mantém no trabalho.
A revista declara que seu ranking é "a mais ampla pesquisa sobre funcionários da América corporativa". De fato, para compilá-la, um número enorme de questionários parece ter sido enviado, exigindo que os funcionários completassem uma "pesquisa de índice de confiança" e que os empregadores conduzissem uma "auditoria de cultura".
Muitas das companhias que se saíram melhor nesse exercício acabaram sendo aquelas que oferecem alguns benefícios bem extravagantes. Uma delas possui uma clínica que oferece aplicação de Botox aos funcionários no horário do almoço. Outra ensina Zumba aos colaboradores, um "exercício de dança à moda latina". Uma terceira oferece instalações para cuidados com animais de estimação e uma quarta disponibiliza seu jatinho corporativo para os funcionários quando alguém da família morre. Uma quinta dá para as funcionárias que não conseguem engravidar US$ 25 mil para que elas possam fazer um tratamento de fertilização "in vitro".
Alguns desses benefícios são mais atraentes que outros. Se um parente meu morresse, não sei se teria disposição para usar um jatinho corporativo. Sou bastante alérgica ao pensamento de me exercitar com dança latina, ao ponto se ser capaz de pagar ao meu empregador para não ter de participar disso.
Mas mesmo que esses benefícios fossem tudo o que eu gostaria, eles não fariam diferença na minha avaliação se meu empregador é bom ou não para mim. Esses benefícios, mesmo os agradáveis, são todos bastante sinistros. É preciso haver uma fronteira entre o empregador e os empregados - entre o lar e o trabalho- e Botox e fertilização in vitro estão no lado errado disso.
O problema com os rankings da "Fortune"- e com todos os outros parecidos- não é o fato deles serem um exercício idiota. Na verdade, eles têm seus méritos. Ajudam potenciais empregados e administradores. O problema é que eles fazem uma coisa extremamente simples parecer fantasticamente complicada.
Todos nós sabemos o que distingue um bom empregador de um ruim. O bom fornece quatro coisas básicas. Primeiro, ele se certifica de que todos terão um trabalho adequado a fazer. Segundo, paga os funcionários de maneira justa. Terceiro, faz os empregados sentirem que seus esforços são reconhecidos. E quarto, os coloca para trabalhar com pessoas boas. Isso é tudo: não é preciso mais nada.
Felizmente, há uma maneira fácil de medir se uma companhia está sendo bem sucedida nessas coisas. Isso não envolve responder perguntas cansativas em longos formulários. Não exige nenhum exame dos benefícios ou políticas de responsabilidade social corporativa. Não há nada de subjetivo no teste.
Ele simplesmente avalia quanto tempo as pessoas permanecem numa companhia. Esta é a única consideração que importa. Qualquer um que não estiver satisfeito com seu emprego, em algum momento vai procurar outro. Se a maioria das pessoas fica por um longo período, automaticamente a companhia prova que é um bom lugar para se trabalhar.
Sugiro duas modificações nesse teste. A primeira é ignorar as saídas nos dois primeiros anos de serviço. Às vezes, pessoas que não deveriam ter sido contratadas são, e algumas têm formigas nas calças e vivem pulando de um lado para outro, não importa o quão decente é o empregador.
A outra modificação seria permitir apenas as saídas voluntárias. Qualquer companhia que responde a uma queda em seus negócios demitindo funcionários não é um bom lugar para se trabalhar. Desse modo, não entraria no ranking- não importa a quantidade de Botox ou Zumba que ela fornece aos funcionários que continuam na folha de pagamentos.
Lucy Kellaway é colunista do "Financial Times". Sua coluna é publicada às segundas-feiras na editoria de Carreira
Fonte: MELHORES - valoronline.com.br - 07.02
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Cafeína age de forma oposta em homens e mulheres sob estresse

Um estudo realizado por psicólogos da Universidade de Bristol descobriu que beber café com cafeína aumenta a performance de uma mulher em situações de estresse, mas tem efeito oposto sobre os homens.
Eles se tornam menos confiantes e demoram mais tempo para concluir tarefas depois de tomar diversas xícaras de café.
A informação foi publicada no site do jornal britânico "The Telegraph" na terça-feira (1º).
Os resultados, publicados no "Journal of Applied Social Psychology", sugerem que a bebida pode ter efeitos radicalmente diferentes em ambos os sexos, em situações de alta pressão.
Segundo a Associação Britânica do Café, os consumidores do Reino Unido bebem cerca de 70 milhões de xícaras de café por dia.
Alguns dos benefícios de saúde potenciais incluem proteção contra diabetes, doença de Alzheimer, lesões hepáticas e até mesmo gota.
A cafeína presente no café é um conhecido estimulante que age no cérebro e pode combater a sonolência e a fadiga.
Mas os pesquisadores queriam examinar o que o café faz com o corpo quando ele já está sob estresse, especialmente quando grandes quantidades são consumidas em reuniões de alta pressão.
Eles recrutaram 64 homens e mulheres e os separaram em pares do mesmo sexo. A cada par foi entregue uma série de tarefas para ser concluída, como realizar negociações, completar quebra-cabeças e resolver testes de memória.
Para aumentar o estresse, os pares também foram informados de que teriam que fazer uma apresentação pública relacionada às suas tarefas.
Em seguida, os investigadores deram café com cafeína ou descafeinado aos pares e os monitoraram durante todo o experimento.
Eles descobriram que a capacidade de um bom desempenho para lidar com situações de estresse entre os homens que tinham bebido café com cafeína foi "muito prejudicada".
Por exemplo, eles demoraram uma média de 20 segundos a mais para completar os quebra-cabeças do que aqueles que tomaram café descafeinado.
Por outro lado, as mulheres que tomaram cafeína completaram o exercício 100 segundos mais rápido.
Os peritos acreditam que a chave para os efeitos do café sobre os sexos está na forma como homens e mulheres respondem de forma diferente ao estresse.
Os homens estão sujeitos a "lutar ou fugir", enquanto as mulheres estão mais inclinadas a trabalhar juntos para resolver o problema que enfrentam.
Fonte: Folha de São Paulo
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
COMO ANDA A QUALIDADE DE VIDA DO PEQUENO EMPRESÁRIO?
Todos conhecem a importância social e econômica das micro e pequenas empresas (MPE) em nosso país. De acordo com o SEBRAE, 99% das firmas são micro e pequenas empresas e apenas 0.3% são de grande porte (empregando mais de 500 pessoas na indústria ou mais de 100 pessoas nos setores do comércio e serviços). As MPE empregam 14,5 milhões de pessoas, ou seja, 56% do total de empregados no Brasil. O setor que mais emprega é o comércio, com um total de 6 milhões de empregados.
Mas, como andam estas empresas? Em recente artigo publicado na revista Veja, o administrador Stephen Kanitz lembra que a grande maioria das MPE não obtém lucro há mais de 3 anos e de 90% delas não possuem capital, muito menos capital de giro. Kranitz cita um estudo realizado pelo SEBRAE que estima em 31% o número de MPE que quebrarão até 2005 e que 59% fecharão as portas em 2009, sufocadas pela competição externa, juros elevados, impostos excessivos e pela burocracia estatal.
Outro aspecto importante está relacionado com a questão da saúde ocupacional.Envolvido com a sobrevivência da empresa, cumprir a rigorosa legislação trabalhista e as Normas Regulamentadoras (NR) em Segurança e Medicina do Trabalho constitui-se em especial desafio. Este fato torna o pequeno empresário particularmente vulnerável a onerosas demandas na Justiça do Trabalho e problemas relacionados ao absentismo e perda da produtividade dos empregados. Como exemplo, uma dissertação de mestrado apresentada na Faculdade de Saúde Pública da USP, por Letícia Trindade, observou que em pequenas gráficas, materiais altamente inflamáveis, como gasolina ou querosene é utilizado para limpeza das máquinas ou do chão em 63% das empresas.
Neste cenário, como anda a vida deste empresário que, por iniciativa própria ou não, deixou a vida em torno da carteira assinada, arriscando-se em um negócio por conta própria?
Um estudo realizado com profissionais da área de serviços, na cidade de São Paulo, coordenado pela Professora Marilda Lipp, presidente da Associação Brasileira de Stress, mostrou que 40% das pessoas apresentavam sintomas de stress.
Os empreendedores brasileiros, de acordo com o SEBRAE são, em sua maioria, homens e mulheres com idade média de 39 anos, segundo grau completo, ex empregados de empresas privadas. O Global Enterpreurship Monitor (GEM) de 2001 mostrou que as pessoas no Brasil começam a empreender a partir dos 20 anos, pois entram na faculdade muito cedo e não conseguindo oportunidades reais de emprego, muitas vezes acabam abrindo seu próprio negócio.
Recente pesquisa feita pela organização Small Business Initiative, nos Estados Unidos, envolvendo pequenas empresas observou que 64% dos entrevistados tinham empregados doentes em sua força de trabalho. Além disso, relataram que 87% tinham pelo menos um fumante, 73% pelo menos um trabalhador com depressão ou ansiedade e 57% pelo menos um empregado com doença crônica. Os donos de pequenas empresas reconhecem que a má qualidade de vida do empregado afeta a sua produtividade. A pesquisa revelou que 90% dos pequenos empresários acreditam que uma situação de stress do empregado afeta a sua capacidade de trabalhar e 74% relataram ter um trabalho extra porque o empregado ficou doente. Mais de 70% dos entrevistados relataram que os empregados trazem problemas pessoais para o trabalho e mais de 50% relataram que a incapacidade do empregado em resolver seus problemas pessoais pode comprometer a produtividade ou aumentar o risco de acidentes no ambiente de trabalho.
Neste cenário, considerando-se a importância das MPE e as dificuldades vividas pelos empreendedores, inclusive no campo pessoal e familiar, surpreende a pequena importância que o tema tem merecido pelas organizações e universidades. Ao analisarmos as ofertas de cursos, workshops, treinamentos ou a relação de estudos e pesquisas relacionadas a MPE, quase não observa nenhuma referência à questão da saúde e da qualidade de vida do pequeno empresário e seus trabalhadores.
Deste modo, acreditamos ser importante a adoção de estratégias e ações que visem apoiar não somente o negócio do pequeno empreendedor, mas também propiciar instrumentos para que tenha uma melhor qualidade de vida. Seguem algumas idéias e sugestões:
programas e treinamentos especialmente preparados para a abordagem das questões relacionadas ao estilo de vida (tabagismo, sedentarismo, alimentação, stress)
apoio para a abordagem de questões relacionadas a gestão de pessoas (motivação, treinamento, solução de conflitos, clima organizacional, relacionamento interpessoal)
apoio e suporte para questões ligadas a área trabalhista
suporte em situações de stress pós-traumático, particularmente situações de violência (assaltos, seqüestros, etc)
elaboração de programas especialmente modelados para cada tipo de negócio, respeitando a cultura da empresa, avaliar os seus fatores de risco, evitando soluções-padrão ou "de prateleira"
parceria com recursos da comunidade (SESC, SESI, Secretarias da Saúde, programas como Agita São Paulo)
O conhecido administrador Eduardo Bom Ângelo, em seu livro Empreendedor Corporativo afirma que "o importante é a compreensão das pessoas e empresas de que Lennon" vive ", mas um sonho realmente acabou, o de que é possível ser pago sempre pelo mesmo tipo de serviço. Hoje, profissões desapareceram e empresas aparentemente consolidadas fecham as portas. No entanto, há uma luz no fim do túnel para quem souber olhar para o lado certo. Se existe perigo e insegurança, é certo que também se abrem novas oportunidades para quem opta pelo movimento".
Deste modo, concluímos que assume grande importância social e econômica a manutenção da qualidade de vida do micro e pequeno empreendedor, pois as MPE são as principais geradoras de emprego, distribuição de renda e desenvolvimento em nosso país.
FONTE:ABQV
Mas, como andam estas empresas? Em recente artigo publicado na revista Veja, o administrador Stephen Kanitz lembra que a grande maioria das MPE não obtém lucro há mais de 3 anos e de 90% delas não possuem capital, muito menos capital de giro. Kranitz cita um estudo realizado pelo SEBRAE que estima em 31% o número de MPE que quebrarão até 2005 e que 59% fecharão as portas em 2009, sufocadas pela competição externa, juros elevados, impostos excessivos e pela burocracia estatal.
Outro aspecto importante está relacionado com a questão da saúde ocupacional.Envolvido com a sobrevivência da empresa, cumprir a rigorosa legislação trabalhista e as Normas Regulamentadoras (NR) em Segurança e Medicina do Trabalho constitui-se em especial desafio. Este fato torna o pequeno empresário particularmente vulnerável a onerosas demandas na Justiça do Trabalho e problemas relacionados ao absentismo e perda da produtividade dos empregados. Como exemplo, uma dissertação de mestrado apresentada na Faculdade de Saúde Pública da USP, por Letícia Trindade, observou que em pequenas gráficas, materiais altamente inflamáveis, como gasolina ou querosene é utilizado para limpeza das máquinas ou do chão em 63% das empresas.
Neste cenário, como anda a vida deste empresário que, por iniciativa própria ou não, deixou a vida em torno da carteira assinada, arriscando-se em um negócio por conta própria?
Um estudo realizado com profissionais da área de serviços, na cidade de São Paulo, coordenado pela Professora Marilda Lipp, presidente da Associação Brasileira de Stress, mostrou que 40% das pessoas apresentavam sintomas de stress.
Os empreendedores brasileiros, de acordo com o SEBRAE são, em sua maioria, homens e mulheres com idade média de 39 anos, segundo grau completo, ex empregados de empresas privadas. O Global Enterpreurship Monitor (GEM) de 2001 mostrou que as pessoas no Brasil começam a empreender a partir dos 20 anos, pois entram na faculdade muito cedo e não conseguindo oportunidades reais de emprego, muitas vezes acabam abrindo seu próprio negócio.
Recente pesquisa feita pela organização Small Business Initiative, nos Estados Unidos, envolvendo pequenas empresas observou que 64% dos entrevistados tinham empregados doentes em sua força de trabalho. Além disso, relataram que 87% tinham pelo menos um fumante, 73% pelo menos um trabalhador com depressão ou ansiedade e 57% pelo menos um empregado com doença crônica. Os donos de pequenas empresas reconhecem que a má qualidade de vida do empregado afeta a sua produtividade. A pesquisa revelou que 90% dos pequenos empresários acreditam que uma situação de stress do empregado afeta a sua capacidade de trabalhar e 74% relataram ter um trabalho extra porque o empregado ficou doente. Mais de 70% dos entrevistados relataram que os empregados trazem problemas pessoais para o trabalho e mais de 50% relataram que a incapacidade do empregado em resolver seus problemas pessoais pode comprometer a produtividade ou aumentar o risco de acidentes no ambiente de trabalho.
Neste cenário, considerando-se a importância das MPE e as dificuldades vividas pelos empreendedores, inclusive no campo pessoal e familiar, surpreende a pequena importância que o tema tem merecido pelas organizações e universidades. Ao analisarmos as ofertas de cursos, workshops, treinamentos ou a relação de estudos e pesquisas relacionadas a MPE, quase não observa nenhuma referência à questão da saúde e da qualidade de vida do pequeno empresário e seus trabalhadores.
Deste modo, acreditamos ser importante a adoção de estratégias e ações que visem apoiar não somente o negócio do pequeno empreendedor, mas também propiciar instrumentos para que tenha uma melhor qualidade de vida. Seguem algumas idéias e sugestões:
programas e treinamentos especialmente preparados para a abordagem das questões relacionadas ao estilo de vida (tabagismo, sedentarismo, alimentação, stress)
apoio para a abordagem de questões relacionadas a gestão de pessoas (motivação, treinamento, solução de conflitos, clima organizacional, relacionamento interpessoal)
apoio e suporte para questões ligadas a área trabalhista
suporte em situações de stress pós-traumático, particularmente situações de violência (assaltos, seqüestros, etc)
elaboração de programas especialmente modelados para cada tipo de negócio, respeitando a cultura da empresa, avaliar os seus fatores de risco, evitando soluções-padrão ou "de prateleira"
parceria com recursos da comunidade (SESC, SESI, Secretarias da Saúde, programas como Agita São Paulo)
O conhecido administrador Eduardo Bom Ângelo, em seu livro Empreendedor Corporativo afirma que "o importante é a compreensão das pessoas e empresas de que Lennon" vive ", mas um sonho realmente acabou, o de que é possível ser pago sempre pelo mesmo tipo de serviço. Hoje, profissões desapareceram e empresas aparentemente consolidadas fecham as portas. No entanto, há uma luz no fim do túnel para quem souber olhar para o lado certo. Se existe perigo e insegurança, é certo que também se abrem novas oportunidades para quem opta pelo movimento".
Deste modo, concluímos que assume grande importância social e econômica a manutenção da qualidade de vida do micro e pequeno empreendedor, pois as MPE são as principais geradoras de emprego, distribuição de renda e desenvolvimento em nosso país.
FONTE:ABQV
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