domingo, 25 de julho de 2010

Atividade física reduz pressão arterial e pode eliminar o uso de medicamentos

Benefícios - Nas pessoas com hipertensão, a atividade física ajuda a reduzir a pressão arterial, a dose de medicamento, chegando mesmo a eliminar a necessidade de usá-los, além de controlar outros fatores de risco, normalmente associados à hipertensão, como obesidade, colesterol, diabetes e estresse.
Risco - "Apesar da atividade física ter efeito benéfico sobre a saúde dos hipertensos, exercícios inadequados trazem risco potencial elevado, como é o caso da musculação com alta carga, para ganho de força e massa muscular. Contra-indicada para hipertensos", alerta Claudia Forjaz, diretora do Departamento de Educação Física, da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo.

Cuidados - Todo hipertenso deve fazer atividade física, desde que esteja com a pressão arterial controlada e os exercícios sejam feitos de forma adequada. No caso de hipertensos com lesão em órgãos importantes, é preciso tomar cuidados maiores e o exercício pode até ser contra-indicado.

Acompanhamento profissional - Antes de começar a atividade física, o ideal é fazer um teste ergométrico, principalmente, se tiver outros fatores de risco cardiovasculares associados. A supervisão médica, durante as sessões de exercício, não é necessária, a não ser que o hipertenso tenha alguma doença no coração. Mas, se for acompanhado por um professor de educação física, desenvolverá um trabalho mais eficiente, completo e com menos riscos à sua saúde.

Exercício recomendado - O exercício recomendado ao hipertenso é o aeróbio, executado de três a cinco vezes por semana, com duração de 40 a 50 minutos e intensidade de leve a moderada, ou seja, 50 a 70% da freqüência cardíaca. Esse exercício auxilia na redução da pressão arterial, porém, pensando na saúde global do indivíduo, deve-se também fazer exercícios localizados e de alongamento.

Curso - Nas academias e clubes, encontram-se muitos alunos com hipertensão e é essencial que o profissional de educação física saiba lidar com essa população. Diante disso, o Departamento de Educação Física, da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo oferece cursos sobre o assunto.


Fonte: SOCESP - Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Otimismo reduz risco de doenças cardíacas, diz estudo

As emoções surgem no cérebro, e transmitem sensações pelo corpo todo. Porém, se forem ruins ou frustrantes, o coração pode sofrer as consequências. Estudo realizado pela Panjab University, na Índia, concluiu que emoções positivas, como a felicidade e o otimismo, melhoram a qualidade de vida e previnem doenças cardíacas.

No Brasil, cardiologistas fazem coro. O pensamento positivo faz bem para o coração, garante o vice-diretor do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), Augusto Bozza. “A pessoa pessimista, de mal com a vida, geralmente, vive mais estressada. E com isso mais vulnerável a sofrer com doenças cardíacas. Muitas vezes chegam a ficar depressivos”, diz.

Diante de uma emoção positiva, o organismo reage imediatamente. A frequência respiratória aumenta para melhorar a oxigenação, o nível de açúcar no sangue é maior para obter mais energia e a pupila dilata, aumentando o campo visual. Em contrapartida, em um momento de tensão ou raiva, hormônios derivados da adrenalina, conhecidos como vasoativos, são liberados, estreitando a parede dos vasos sanguíneos, o que aumenta as chances de um infarto.

O cardiologista alerta que a obesidade, o fumo e a diabetes também são fatores de risco e que podem ocasionar doenças cardíacas. Portanto, controlar a alimentação, realizar exames periodicamente, parar de fumar e praticar exercícios físicos são imprescindíveis para manter o coração saudável e tranquilo. “Há casos em que o paciente está com o colesterol ótimo, sofre um ataque cardíaco e não entende. Quando investigado, a vida estressada e agitada foi o grande inimigo do coração”, conta.

Bom humor, otimismo, alegria e, principalmente, amor só trazem coisas boas ao coração. Palavra de quem entende. “O amor é sempre o melhor remédio para o coração. Seja o amor pela profissão, ou pelo cinema, por atividades físicas, não importa. O importante é fazer aquilo que traga prazer, e não estresse” garante Bozza.


Fonte:Mais de 50.com.br

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Atleta de fim de semana

Conheça os perigos de ser atleta de fim de semana

Quem não conhece aquela turma que passa a semana inteira sem fazer, sequer, uma caminhada e no fim de semana resolve recuperar o tempo perdido passando horas jogando bola e praticando esportes. Eles são os conhecidos atletas de fim de semana e costumam ignorar os perigos escondidos por trás da prática inconstante e excessiva de exercícios.

Normalmente essas pessoas não possuem uma preparação física adequada e desejam descontar, aos sábados e domingos, os maus hábitos acumulados com o sedentarismo e a alimentação rica em gordura.

Para eles o final de semana é hora de recuperar o tempo perdido praticando, intensamente, alguma atividade física. É aí que mora o perigo. A pelada de sábado com os amigos, a corrida na orla e o levantamento de peso pode causar desde uma simples dor lombar a sérias lesões na musculatura e, em casos mais graves, levar ao infarto.

Estudos recentes descobriram que a maioria das lesões causadas pela prática de atividades físicas tem maior incidência em atletas de fim de semana do que em atletas profissionais e amadores que se exercitam de 3 a 5 vezes durante a semana.

Não se pode sobrecarregar o organismo de uma só vez com uma série de atividades físicas num único dia. O organismo precisa de preparação e tempo para se habituar aos exercícios.

Por Fernanda Lage

Fonte: Bem estar