terça-feira, 20 de setembro de 2011

DIA MUNDIAL SEM CARRO - 22 DE SETEMBRO







Participe no dia 22 de setembro da campanha: "DIA MUNDIAL SEM CARRO".

Se cada um der um passo, a cidade toda anda para frente.

O Dia Mundial Sem Carro foi implantado pela primeira vez na França, em 22 de setembro de 1997. Daí em diante muitos países e cidades aderiram a esse evento.

Na próxima quinta-feira (22), você está convidado a deixar o carro na garagem e seguir para suas atividades utilizando outro meio de transporte ou praticando a carona solidária.

Trata-se do “Dia mundial na cidade sem meu carro”, quando lideranças no mundo todo se mobilizam para chamar atenção da população sobre a utilização excessiva do carro.

O objetivo principal do Dia Mundial Sem Carro é estimular uma reflexão sobre o uso excessivo do automóvel, além de propor às pessoas que dirigem todos os dias que revejam a dependência que criaram em relação ao carro ou moto. A idéia é que essas pessoas experimentem, pelo menos nesse dia, formas alternativas de mobilidade, descobrindo que é possível se locomover pela cidade sem usar o automóvel e que há vida além do para-brisa.

Participe da campanha e deixe seu carro em casa, indo para suas atividades utilizando outro transporte, como ônibus, ou praticando a carona solidária, ou mesmo a pé.

FONTE: DAEMO AMBIENTAL

Dor emocional 'dura mais que dor física', diz estudo

Da BBC Brasil

Estados Unidos


Experiências emocionalmente dolorosas sobrevivem mais tempo na memória que a dor física, afirmaram psicólogos americanos. O estudo da Universidade Purdue, em Indiana, foi feito com base em respostas de voluntários, todos universitários, sobre os eventos dolorosos que eles tinham vivenciado nos últimos cinco anos.

Primeiro, eles foram estimulados a recordar dores físicas e emocionais que haviam vivenciado. Depois, foram submetidos a um difícil teste mental, partindo do princípio de que quanto mais dolorosa a lembrança da experiência, pior o desempenho nos testes.

O resultado sugeriu que as lembranças de dores emocionais eram muito mais vívidas que as outras. Nos testes, as pessoas que recordaram de dores físicas se saíram melhor.

Social evolução
Em um artigo na revista médica Psychological Science, os cientistas disseram que é muito mais difícil reviver a dor física que relembrar dores "sociais".

Zhansheng Chen, que liderou a pesquisa, disse que a razão provavelmente está relacionada à evolução do córtex cerebral, que processa pensamentos complexos, percepção e linguagem.

"Isto certamente melhorou a capacidade dos humanos de criar e se adaptar, de se relacionar em grupos e com grupos, comunidades e culturas, e de responder à dor associada às interações sociais", afirmou o pesquisador.

"Entretanto, o córtex cerebral também pode ter tido um efeito não-intencional de permitir aos humanos reviver, re-experimentar e sofrer a dor social".

Os pesquisadores agora pretendem repetir o experimento com pessoas mais velhas, com maior probabilidade de ter suportado dor crônica.

O psicólogo infantil Michael Hughesman concorda que é possível que a dor emocional seja processada em uma parte do cérebro diferente da que processa a dor física, e que por isso a 'duração' da dor seja diferente nos dois casos.

"Há algo de intangível em relação ao dano emocional. Com a dor física, você pode ver a ferida, mas no abuso emocional normalmente há temor e ansiedade remanescentes", afirmou.

"Se alguém no parquinho da escola diz que vai te pegar após a aula, você tende a ficar ansioso e com medo, mais que se alguém simplesmente chegar e bater em você".

Fonte: BBC BRASIL.com

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Sobrepeso/Anorexia

Dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), de 2009, revelam que 13% da população adolescente de 10 a 19 anos está com sobrepeso e 3% com obesidade. Para acompanhar o crescimento e desenvolvimento de adolescentes, a Área Técnica de Saúde do Adolescente e Jovem criou a Caderneta de Saúde do Adolescente.

A Caderneta, que está sendo distribuída em 2010 em 531 municípios, tem dentre um de seus tópicos tabelas para acompanhamento do Peso e da Estatura por idade e orientações de Alimentação saudável. Como a Caderneta começou a ser implementada em 2009, ainda não é possível obter dados estatísticos da população acompanhada.

A Área Técnica, no entanto, alerta para os dados coletados pelo SISVAN. “Os percentuais preocupam, pois essa população está em pleno crescimento e desenvolvimento e estaria sendo acometida mais cedo por problemas que atingem os mais velhos e trazem sérios prejuízos à saúde”, afirma a técnica Juliana Silva. Segundo artigos científicos, no máximo 1% da população adolescente poderia estar obesa, em virtude de desordens genéticas.

Dentre alguns motivos para a elevada prevalência da obesidade entre adolescentes está o sedentarismo. Resultados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE-2009), elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estratística (IBGE) e financiada pelo Ministério da Saúde, mostraram que mais de 30% dos escolares são inativos ou insuficientemente ativos – a pesquisa entrevistou 63.411 adolescentes. Situação que se agrava ainda mais quando é observada a alimentação. A PeNSE mostrou que 50% dos adolescentes consumiram guloseimas em cinco dias ou mais, nos últimos sete dias anteriores à coleta de dados.

Além da Caderneta, outras ações estão sendo desenvolvidas, como o Programa Saúde na Escola (PSE), uma parceria do Ministério da Saúde com o Ministério da Educação.

No Programa, são realizadas ações de avaliação do estado nutricional e oferecidas orientações sobre alimentação saudável. O PSE já está em 1.254 municípios e atende uma população de 1.547.250 jovens nas escolas da rede pública.

Além do excesso de peso, outro problema tem assumido importância entre esse público: são os transtornos alimentares. Não há prevalências nacionais destes distúrbios alimentares, porque a subnotificação é comum (as pessoas não acreditam ou querem esconder a doença) nesses casos. Para a anorexia, a estimativa de alguns autores é de 0,5 a 1% da população e, para a bulimia, 1 a 4%.
Anorexia e bulimia nervosa têm se tornado cada vez mais conhecidas e afetado milhões de pessoas em todo o mundo, principalmente meninas e mulheres, na tentativa de alcançar o peso indicado como “ideal”.

A anorexia nervosa é caracterizada pela perda de peso intensa causada por dieta extremamente rígida, busca constante pela magreza, medo mórbido de engordar e distorção da imagem corporal, ou seja, a pessoa tem a percepção de estar gorda ou com formas aumentadas. Para isso, são utilizadas estratégias como dietas, jejum prolongado, evitar alimentos muito calóricos ou realizar atividade física exagerada.

A bulimia nervosa é um transtorno alimentar caracterizado por grande e rápido consumo de alimentos, marcado por sensação de perda do controle. Ao sentir-se culpado, o indivíduo faz uso de métodos compensatórios, como vômitos ou remédios, para controlar o peso.

Fonte: Portal da saúde

Governo investirá R$ 1,5 bi em pesquisa para saúde em 4 anos

O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira que irá investir R$ 1,5 bilhão em pesquisa, desenvolvimento e inovação nos próximos quatro anos. Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o valor é quatro vezes maior que nos quatro anos anteriores.

O dinheiro será destinado a ações estratégicas de pesquisa alinhadas a questões de saúde, como fomento à pesquisa, eventos científicos, formação e capacitação, apoio ao desenvolvimento de redes de pesquisa e à criação de entidades de pesquisa.

As ações serão escolhidas de acordo com prioridades estabelecidas no Plano Plurianual 2012-2015.

O ministério divulgou hoje a criação da Plataforma Brasil, que vai unificar todos os registros de pesquisa envolvendo seres humanos e que deve dar mais agilidade à aprovação dos processos de pesquisa.

Também foi anunciada a criação do Rebec (Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos), o primeiro registro de ensaios clínicos em língua portuguesa no mundo.

Durante o anúncio das novidades, o ministro Padilha voltou a falar da importância em investir no combate a doenças cardiovasculares, câncer, e no desenvolvimento de uma vacina contra a dengue.

Afirmou ainda que o SUS (Sistema Único de Saúde) só será sustentável se o país investir cada vez mais em pesquisa e inovação na saúde.

Fonte: Folha on line

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

PERDÃO, ERREI

Autora americana reúne provas de que a mente humana é programada para falhar

A jornalista Kathryn Schulz, 36, autora de "Por que Erramos"

GUILHERME GENESTRETI
DE SÃO PAULO

Errar é natural, acertar é raro. Apesar disso, tratamos nossas escorregadas como exceções, diz Kathryn Schulz, autora de "Por que Erramos?", publicado neste ano aqui e um dos melhores livros de 2010, segundo a revista "Publishers Weekly".
Schulz mostra que humano, mesmo, é não assumir o erro -gesto mais nefasto do que o erro em si. "Pagamos um preço alto pela inabilidade em lidar com as falhas."

Folha - Por que é tão difícil admitir um erro?
Kathryn Schulz
- Porque acreditamos que estar errado é ser inferior. E porque, para admitir, precisamos perceber o erro. Se você se apega a uma crença, é difícil ver a evidência contrária e reconhecer que está equivocado. Se é capaz de reconhecer o erro, o próximo passo é admiti-lo publicamente, o que envolve outras apostas: serei humilhado, as pessoas aceitarão o erro, terei de pagar por isso?
Por razões culturais, associamos erro a estupidez, irresponsabilidade, preguiça ou falta de esforço. Nos sentimos idiotas quando erramos.

Algumas culturas lidam melhor com o erro?
A cultura ocidental tem uma relação ambígua com isso: somos intolerantes com os erros dos políticos, mas temos tolerância maior do que o Japão, por exemplo, para erros cometidos por alunos.

Por que erramos?
Em primeiro lugar, porque acreditamos muito nos nossos sentidos. E eles falham. Algumas informações parecem evidentes, mas são falsas. É o caso das ilusões de óptica [veja abaixo] e da cegueira automática -ficamos com a atenção tão focada em um objeto que não prestamos atenção ao redor.
A mente aplica truques. Nossa memória falha e acreditamos nela, achando que a mente reflete o mundo como ele é. Também erramos porque erguemos crenças influenciados pelos outros. Somos ludibriados involuntariamente por família, comunidade. Tiramos conclusões com base em um conjunto confuso de informações.

Como aproveitar um erro?
Aprendemos mais com os erros do que com os acertos. É bom acertar, ótimo para o ego, nossa sobrevivência depende de conclusões corretas sobre o mundo. Mas estar certo não é um processo de aprendizado, é um processo de reforço. Você não registra muita informação em estar certo a respeito de algo. Já quando percebe que está errado é forçado a recuar e a reconstruir a ordem dos fatos, o que te permite aprender.

E por que nos sentimos tão bem com os erros dos outros?
Somos sádicos. Ficamos aliviados com o fato de que é o outro. Algo como: "Ufa, poderia ter sido eu, mas foi você". É uma forma de reforçar nosso ego, de nos protegermos da dor de estar errado.

No livro, você diz que a atitude diante do erro pode ser pior do que o erro em si. Por quê?
A maioria dos erros não é catastrófica, não afeta de maneira grave as relações. Errar um caminho, uma estrada certa, por exemplo, pode ser irritante, mas pior é alguém ficar insistindo que está certo para não admitir o erro. Começa uma briga ridícula por competição. O que acaba com uma relação é a insistência de um em provar que está certo, não o erro em si.

Tudo pode ser perdoado?
Se algo é mesmo um erro, a pessoa deve ser perdoada. Mas há situações em que há negligência. É o caso de quem não fez seu trabalho direito ou cometeu fraude ou teve intenção de prejudicar outra pessoa. Se um erro sem intenção lesou alguém, precisa haver perdão. Negligência é outra coisa.

Mas alguns erros são fatais...
Não dá para acabar com os erros. Podemos estar errados até sobre o que é o certo e não conseguir distingui-lo do que é estar errado. E se colocarmos a culpa em indivíduos não chegamos a lugar algum. Vamos dizer que há uma enfermeira que dá a medicação errada a um paciente. É terrível, faz sentido que as pessoas culpem a enfermeira. Mas a pergunta é: por que ela cometeu o erro? Se ela não estava drogada nem pretendia matar, você tem que analisar outras evidências. Talvez a medicação fosse quase idêntica à certa. E se ela só tinha 30 minutos para cuidar de 30 pacientes? A solução é resolver a questão no nível do sistema. Culpar indivíduos nunca vai resolver. É impossível contratar a enfermeira perfeita, mas é possível aperfeiçoar o sistema para que os erros, que são inevitáveis, não causem um mal.

FONTE: FOLHA
.com




Mais serotonina na sua vida

Esse neurotransmissor melhora o humor, inibe a gula, embala o sono e alivia a dor. O melhor: aumentar os níveis dele no organismo é fácil, fácil.

Masque chiclete: exercícios físicos são antidepressivos conhecidos, mas não precisam fazer você suar. O ato de se distrair com uma goma de mascar na boca estimula a serotonina, reduz a fome e relaxa, diz a pesquisadora americana Carol Hart no livro Segredos da Serotonina (editora Cultrix).

Ouça música: além de elevar a serotonina, reduz os níveis de cortisol, hormônio do stress. Sons lentos diminuem a frequência cardíaca e atuam como calmantes naturais. Batidas aceleradas funcionam para liberar a tensão cantando e dançando.

Tome sol: você fica sonolenta, o pique cai e a vontade de comer aumenta no inverno? Culpa da falta de luz solar, que eleva naturalmente a produção de serotonina.
Fonte:Boa forma