O imaginário masculino e feminino é repleto de conceitos e definições acerca do que é "certo ou errado", "normal ou anormal", "moral ou imoral", "aceitável ou condenável" quando o assunto é sexo. Fatores culturais, religiosos e familiares influenciam o modo como determinada sociedade e seus integrantes entendem e praticam sua sexualidade.
Quanto mais rígida uma sociedade em relação ao sexo, menor oportunidade há para se discutir de forma mais espontânea este assunto e maior o número de indivíduos com dúvidas e preconceitos que atrapalham, de forma direta, uma prática sexual satisfatória.
Abaixo, encontramos alguns "mitos" que ainda são muito comuns em nossa sociedade:
"O homem está sempre querendo e pronto para o sexo"
"O sexo deve ocorrer apenas (ou principalmente) por iniciativa do homem"
"Mulher que toma iniciativa sexual é imoral"
"Sexo é sinônimo de penetração do pênis na vagina"
"Quando o homem tem ereção é ruim para ele ter (não ter) orgasmo rápido"
"Sexo deve ser sempre natural e espontâneo; falar sobre sexo é prejudicial"
"Todo contato físico íntimo precisa terminar com penetração do pênis na vagina"
"O homem não deve expressar seus sentimentos"
"Todo homem tem o dever de proporcionar prazer a qualquer parceira sexual"
"Sexo é bom apenas se há orgasmo simultâneo"
"Parceiros em um relacionamento sexual instintivamente sabem o que pensam e/ou querem"
"Masturbação é suja e prejudicial"
"Masturbação com relacionamento sexual é errado"
"Se um homem perde a ereção é porque ele não considera a parceira atraente"
"É errado ter fantasias durante a relação sexual"
"Um homem não pode dizer não para o sexo"
"Há regras, universais e absolutas, sobre o que é normal em sexo"
A troca destes mitos por mais conversas entre os parceiros, por mais intimidade, mais esclarecimentos de dúvidas e por mais liberdade em pedir ao(a) parceiro(a) a satisfação de seus desejos, traz maior confiança sobre o próprio desempenho sexual e mais satisfação para a vida sexual.
Fonte(s):
• Hawton K. Sex therapy: a pratical guide. 5ª ed. New York: Oxford University Press; 1990.
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