Criamos expectativas sobre quem escolhemos amar.Escolha esta em sua maioria, seguida de muitas frustrações, pois esperamos sempre algo de alguém.Você já percebeu que as pessoas que você se relaciona possuem o mesmo perfil? Já notou ainda que enquanto não adquirimos um determinado aprendizado, os relacionamentos e os companheiros se repetem?Em muitos momentos preferimos acreditar que a sorte nos falta, pois fica mais fácil, do que olharmos dentro de nós e acreditarmos que não é mais possível viver sempre da mesma forma.Somos responsáveis por nossas escolhas, inclusive no relacionamento que queremos ter, não adianta dizer que a vida é a responsável, pois assim nunca mudaremos nosso caminho.Ser autor de nossas vidas nos traz grande satisfação e a certeza que poderemos buscar nossa felicidade a qualquer momento.Optar por sermos vitímas, pode ser uma outra escolha e um grande atraso também. Pois a vitima é alguém que nunca dá certo, joga sempre a responsabilidade do seu fracasso no externo.Diante disto esperar além do que o outro pode oferecer e culpá-lo por aquilo que ele não pode dar, é no mínimo uma atitude covarde e egoísta. Pois temos que nos suprir e não buscar no outro o que não ofereço a mim mesmo.Em contra partida se não esperamos nada da pessoa que nos relacionamos e aceitamos que nada é eterno, como dizia o poeta “Que seja eterno enquanto dure”... Se aprendermos ainda a respeitar o tempo dos relacionamentos, sairemos deles muito mais estruturados e confiantes, pois podemos acreditar em sermos felizes a dois, podemos ainda crer que um rompimento não precisa ser sempre dramático. Que as pessoas são livres para ir e vir, pois nascemos sozinhos e partiremos assim também. Talvez nos falte agradecer às pessoas que passam por nossas vidas, pois foram elas os instrumentos que nos ajudaram a crescer.Com isto podemos pensar que quanto mais vivermos uma relação de aceitação, agradecimento, desapego e respeito ao outro, mais felizes nos tornaremos. E o fim, quando necessário, é apenas um término de um ciclo, para o recomeço de um novo.E assim partiremos aliviados, sabendo que nos relacionamos para aprendermos e acima de tudo para sermos felizes. E quando este sentimento deixar de existir é hora de irmos embora, com certeza, com uma maior bagagem.Talvez a hora de sabermos que precisamos ir, é quando percebemos que insistimos em levar adiante uma relação por “puro Hábito” e não mais por prazer. Quando nos sentimos obrigados a estar com o outro e não fazendo uma opção.
Silvia Ligabue - Psicóloga Clinica, Consultora em Programas de Qualidade de Vida em Empresas.
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