segunda-feira, 29 de março de 2010

Como ser uma Mãe Ecológica?

Todo “eco” só será “lógico”, quando ressoar em todos os ambientes possíveis da nossa sociedade. Quando for pauta para as nossas disciplinas de formação. Quando somar instrução à gestação, ao pré-primário dos nossos próximos hábitos e cultura - Flávio Basset

Dias atrás, li num site americano as dicas de Kathreen Ricketson, para mães de primeira viagem no caminho do “ecologicamente correto”: criar seu bebê ou filho, ao mesmo tempo respeitando o meio ambiente. Algo como educação ECO-SUSTENTÁVEL.



Logo pensei em traduzi-lo e postá-lo aqui na Revista Kids. Ao longo do texto pude perceber como ainda faltam produtos sustentáveis nessa área no Brasil. Mas, tudo é possível e seguem as dicas e as observações que fiz.

Antes de qualquer coisa, Kathreen acalma as mães, dizendo que o mercado oferece muitas coisas, mas não é prudente se empolgar e fazer compras num frenesi descontrolado. Vá se informando, conversando, aproximando, acostumando, sentindo...

Dica 1) Fraldas: Kathreen discorre sobre os tipos de fraldas descartáveis e recicláveis existentes nos EUA. Apesar de haver muitas opções, ela não deixa de mencionar as fraldas de algodão, lembrando que os alfinetes são coisas do passado. Agora se usa velcro para prender as pontas.

Pesquisar a respeito de fraldas descartáveis e recicláveis no Brasil e encontrei as Fraldas Reutilizáveis Bebês Ecológicos. Vale à pena dar uma conferida em toda a linha delas!

A minha dica intermediária: que tal usar fraldas de pano durante o dia, em casa e usar a descartável quando o bebê tiver que sair de casa? Já é uma forma de restringir o uso de material não reciclável, o lixo do planeta. A fralda de pano deve ser de puro algodão e a higienização deve ser feita com sabão neutro. Não se esqueça de passar a fralda antes da utilização.

Dica 2) Amamentação: Peito ou mamadeira? Não há dúvidas que o aleitamento materno, pelo menos até os 6 meses, é o melhor para o bebê e para a mãe. Este tema é uma constante aqui na Revista Kids, porque os benefícios são inúmeros. O leite materno é gratuito, está na temperatura ideal, está conservado no peito da mãe, portanto menor risco de infecções, não provoca impactos ambientais e é uma experiência preciosa de ligação amorosa entre mãe e filho.

Mamadeira? Bem, já existe um consenso em não usar mamadeiras depois que a criança sai do peito da mãe. Dê na colher ou no copo, não na mamadeira! Tudo de material fácil de higienizar, nada de plástico ou sintético, certo? Se você quer que seu bebê cresça, e ainda de forma sustentável, mostre isso a ele desde cedo. Dando uma colherzinha pequena de cada vez. Sim, porque é de colher em colher que se aprende a comer. Ele vai adorar e jamais irá confundir alimento com borracha e plástico.

Dica 3) Alimentação sólida, a partir dos 6 meses de idade. Nada de potinhos de comida infantil. Concordo plenamente com a Kathreen. Nada como preparar a comida do bebê em casa. O ato de preparar o alimento é uma alquimia! Que delícia que é elaborar os primeiros alimentos do bebê, que está ávido por novidades e descobertas. Quando você prepara a sua comidinha, sabe exatamente o que foi colocado. Caso a criança rejeite fica mais fácil de fazer trocas de ingredientes. Feito em casa é possível o uso de alimentos integrais, frescos, maduros, orgânicos.

Dica 4) As roupas do bebê devem ser de material natural e orgânico, como o algodão, hemp ou bambu, além da lã. Como não temos toda essa fartura no Brasil, o importante é evitar material sintético, com fitas ou botões que possam ser arrancados pelo bebê e causar acidentes. Fica aí mais uma dica de produto ecologicamente correto: macacões infantis de puro algodão organicamente cultivado.

Dica 5) Cremes, loções e talcos infantis. Ela nos fala para dar preferência aos produtos orgânicos, que são mais suaves e sem fragrância. Algumas empresas no Brasil já fabricam produtos para bebês com ingredientes da natureza, como mel, extratos de calêndula, lavanda, camomila, que são bem interessantes. Na minha pesquisa, porém, não encontrei nenhuma empresa que dissesse que os produtos são elaborados com substâncias orgânicas.

Dica 6) O excesso de limpeza no quarto do bebê pode ser prejudicial, porque evita que seu organismo reaja e desenvolva anticorpos. A autora dá a dica de usar produtos neutros para a lavagem das roupas e roupas de cama do bebê. Para a limpeza do ambiente, ela sugere o uso de limão e bicarbonato de sódio. Os óleos essenciais de lavanda e limão também são ótimos agentes de limpeza do ambiente: móveis e ar. No mais, ventilação, solarização e bom astral.

Dica 7) Brinquedos: Dê preferência àqueles com material reciclado ou mesmo de segunda mão em boas condições. Ela cita a importância de se estabelecer um vínculo entre a criança e a natureza, usando folhas, gravetos, algodão, madeira para criar brinquedos e brincadeiras. Aproveito para lembrar às mães de doarem os brinquedos que não chamam mais a atenção de seus filhos. Escolas, creches, orfanatos, igrejas, hospitais pediátricos adoram receber esse tipo de doação.

Dica 8) Móveis de material resistente, reciclável, com baixo teor de toxicidade e de preferência feito de maneira sustentável, isto é, com respeito ao meio ambiente.

Dica 9) Kathreen fala da importância de se evitar que o bebê freqüente locais com fumantes, onde haja o cheiro forte de químicos sintéticos, como tintas, carpete, pesticidas etc., tudo para proteger as suas delicadas e sensíveis vias respiratórias. Adiciono aqui mais um comentário com relação ao ruído. Muitos pais levam seus bebês a shopping centers, supermercados, festas, locais com música alta ou grande concentração de pessoas e decibéis. Os bebês não são adultos pequenos e você pode estar causando danos sérios no frágil sistema auditivo da criança. Reflita: lá na frente vai chegar a hora em que eles vão gostar desse tipo de passeio.
Por Mônica de Oliveira Costa


Fonte: http://planetgreen.discovery.com/go-green/green-baby/

terça-feira, 23 de março de 2010

WORKSHOP: Desperte sua mulher interior/ 27/03



27/03/2010 das 9:00 ás 13:00h, Chácara Santo Antonio
Informações e inscrições
11 2865-4845/ligabue@grupopsicon.com.br

O objetivo deste workshop é proporcionar através de reflexões sobre as seis Deusas Gregas (ATENA, ARTEMIS, AFRODITE, HERA, DEMETER, PERSÉFONE) que descrevem tipos específicos da personalidade feminina, a conscientização do potencial e desafios que a mulher possui no momento e o possível desenvolvimento dos mesmos.

Possibilidades de transformações, levando a mulher ao encontro do autoconhecimento, reconhecendo assim, sua liberdade e sensualidade já esquecidas por “imposição” da sociedade em que vivemos.

Através de vivências, desbloquear e ativar o campo afetivo para realização neste aspecto, tão importante para o ser humano.
Duração: 4 horas, Apostilado

segunda-feira, 22 de março de 2010

Síndrome de Burnout - o esgotamento no trabalho

Patrícia Bispo

Patrícia Bispo
Formada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo, pela Universidade Católica de Pernambuco/Unicap. Atuou durante dez anos em Assessoria Política, especificamente na Câmara Municipal do Recife e na Assembléia Legislativa do Estado de Pernambuco. Atualmente, trabalha na Atodigital.com, sendo jornalista responsável pelos sites: www.rh.com.br, www.portodegalinhas.com.br e www.guiatamandare.com.br.
+ textos de Patrícia Bispo

Até que ponto você é capaz de trabalhar sob pressão? Antes de responder a essa questão o profissional deve pensar na resposta que dará, pois quando ele estiver diante do estresse corporativo pode ser vítima da Síndrome de Burnout ou o chamado esgotamento no trabalho. Vale enfatizar que quando a pessoa ultrapassa seus limites, alguns sintomas surgem e comprometem o desempenho do profissional. Em casos mais acentuados, essa síndrome exige acompanhamento médico. Abaixo, algumas informações relevantes sobre esse mal.

1 - O termo Burnout vem do inglês burn (queima) e out (para fora, até o fim) e na gíria inglesa é usado para identificar os usuários de drogas que se deixaram consumir pelo vício. Esse termo foi criado pelo inglês Herbert Freudenberg, em 1974 e o "Burnout" pode ser traduzido como "Combustão Completa".

2 - A Síndrome de Burnout não deve ser confundida com depressão, pois está ligada a situações que envolvem o ambiente de trabalho do indivíduo. Já a depressão é relacionada a fatores da vida pessoal.

3 - Essa síndrome provoca sintomas no colaborador como, por exemplo: exaustão emocional; perda do entusiasmo pelas atividades laborais; irritação; falta de paciência com os colegas de trabalho; desmotivação; o indivíduo acredita ser incompetente para exercer suas atividades e não valoriza sua produtividade.

4 - Quem é acometido por essa síndrome também fica vulnerável a problemas que prejudicam a saúde física como: enxaquecas; insônia; dermatites e até problemas cardiovasculares.

5 - Muitos profissionais que sofrem da Síndrome de Burnout atuam em empresas que: predominam normas extremamente rígidas; são podadoras do potencial criativo das pessoas; não abrem espaço para a tomada de decisões e os desafios apresentados são em excesso, sem que sejam dadas condições para que os funcionários atinjam suas metas.

6 - Os gestores podem contribuir para que a Síndrome de Burnout não invada o ambiente corporativo. Para isso, ele precisa valorizar sua auto-estima, mas nunca acreditar que é o detentor da verdade absoluta e que é imune a cometer erros. Isso refletirá no clima organizacional e nos liderados.

7 - A organização também tem papel fundamental na profilaxia à Síndrome de Burnout. Nesse sentido, é necessário identificar os agentes estressores que afetam os profissionais, modificá-los para que se adaptem às necessidades dos colaboradores. Esses fatores podem ser identificados através da comunicação face a face e também pela pesquisa de clima organizacional.

8 - As pessoas também podem adotar ações individuais que ajudam a mantê-las longe da Síndrome de Burnout. Dentre essas, podemos destacar: adoção de uma alimentação saudável e balanceada; prática de atividades físicas compatíveis com a realidade de cada um; manter uma regularidade para o sono; ingresso em grupos que realizem passeios periódicos ou mesmo atividades voluntárias.

9 - Mas é fundamental lembrar. Se a pessoa já se encontra com os sintomas da Síndrome de Burnout, não deve tentar resolver o problema isoladamente. É recomendado que se procure orientação de especialistas como psicólogos.

10 - À área de RH vale uma recomendação. Caso identifique um profissional com os sintomas da Síndrome de Burnout ou mesmo fatores estressores que contribuam para esse mal. Deve-se conversar com a direção da empresa para que o problema não caia no "esquecimento" e, dessa forma, sejam adotadas iniciativas para ajudar o colaborador que enfrenta esse sério problema.

Patrícia Bispo

segunda-feira, 8 de março de 2010

GRIPE

Não a confunda com uma vulgar constipação: os sintomas da gripe são bem distintos e as consequências muito mais graves.


A gripe é uma doença do tracto respiratório, infecciosa e altamente contagiosa. Apesar de ser relativamente benigna, dado que evolui normalmente para a cura, pode provocar graves complicações em indivíduos mais susceptíveis ou mais debilitados.

Vírus
O responsável pela infecção é o influenza. Existem três tipos conhecidos (A, B e C), sendo o tipo A o mais prevalente e o que surge associado às epidemias mais graves. Se a gripe for causada por um vírus do tipo C, os sintomas são geralmente ligeiros ou inexistentes, pelo que os maiores esforços para controlar os surtos de gripe correspondam aos tipos A e B.

Transmissão
A gripe humana transmite-se através de gotículas infectadas que são veiculadas de um indivíduo doente (quando este tosse ou espirra) para um indivíduo não-imunizado (seja pela vacinação, seja por uma infecção prévia).

Grupos de risco
São considerados grupos de risco acrescido – em termos de consequências mais graves sobre a saúde – os idosos, as crianças entre os 6 e os 23 meses, os doentes crónicos (doenças cardíacas, pulmonares – como a asma, a bronquite crónica ou o enfisema, os insuficientes renais, os diabéticos) e todos os indivíduos debilitados do ponto de vista de defesas do organismo.

Sintomas
São relativamente característicos, consistindo em febre, dores de cabeça, dores no corpo, mal-estar geral e tosse seca. A estes podem juntar-se arrepios e olhos lacrimejantes ou inflamados.

Prevenção
A mais eficaz é feita através de uma vacina. Como o vírus da gripe “muda” todos os anos, a vacina é produzida em função da variedade do ano anterior. A vacinação é, assim, eficaz e segura, sendo recomendada para os grupos de risco, em especial dos idosos, dos portadores de doenças crónicas, bem como do pessoal assistencial (de hospitais ou centros de saúde) que lida directamente com os utentes e que pode, desta forma, ser infectado ou infectar outros indivíduos.

Se sentir sintomas de gripe:

Procure orientações através da linha Saúde 24 - 808 24 24 24 (custo de chamada local) ou contacte o seu médico de família;
Permaneça em casa e repouse;
Evite mudanças de temperatura e não se abafe demasiado;
Lembre-se que durante o período de doença não deverá ser vacinado;
Evite recorrer a serviços de urgência: nestes locais o contacto entre as pessoas é muito próximo, o que aumenta a probabilidade de transmitir a doença a outros;
Beba bastantes líquidos, pois a febre faz perder água através da transpiração;
Tome apenas medicamentos recomendados pelo seu médico.
Fonte:Portal da saude