terça-feira, 20 de outubro de 2009

Trabalho estressa mais mulheres do que homens no Brasil


Da BBC Brasil

As trabalhadoras brasileiras são mais estressadas e sedentárias do que seus colegas de escritório, segundo uma pesquisa feita pela SulAmérica Saúde com seus associados.

A empresa avaliou a saúde e o estilo de vida de 29.085 associados homens e mulheres espalhados por 12 Estados e 160 empresas, durante um período de cinco anos, de 2003 a 2007. Desse total, 42% eram mulheres.

De acordo com o trabalho, em 2007, 71,9% das mulheres entrevistadas disseram ser sedentárias, em comparação a 57,9% dos homens. Elas também dizem ser mais estressadas: 51% das mulheres contra 28% dos homens.
Na comparação com dados de anos anteriores, o nível de estresse se manteve quase inalterado - entre 2003 e 2004, 49,4 das mulheres que participaram das pesquisa se disseram estressadas.

Nesse mesmo período, o sedentarismo aumentou um pouco - de 65,7% para os 71,9% do ano passado. Apesar disso, os dados de 2007 mostram uma redução em relação aos de 2006, quando foi registrado o pico do sedentarismo, em 74%.

Razões

De acordo com os especialistas da SulAmérica, as pressões da vida moderna estão por trás da situação das mulheres.

"Provavelmente", afirmam os autores do trabalho, "esses dois índices altos sejam conseqüências da dupla jornada de trabalho da mulher além do desempenho dos vários papéis no dia-a-dia".

Além disso, segundo os especialistas, a mudança de alguns hábitos também pode ser responsável pela possível piora da saúde das mulheres.

"O cenário de descuido com a própria saúde acontece por conta da mudança nos padrões de vida entre o público feminino. Além de exercer vários papéis distintos, a mulher atual é mais sedentária: tarefas corriqueiras que as mulheres no passado realizavam com certo esforço físico, como ir a pé ao mercado e trabalhos domésticos, hoje são realizadas com meios que, apesar de oferecer conforto, não exigem nenhuma atividade física", dizem as autores do trabalho.

Outro problema, ainda segundo o levantamento, é que as mulheres têm mantido hábitos alimentares inadequados, comendo em horários inadequados e consumindo muitos lanches e refeições rápidas.

Além de mais estressadas e sedentárias, o trabalho verificou que aumentou a taxa de colesterol e o sobrepeso das mulheres pesquisadas. De 2004 para 2007, os casos de colesterol alto passaram de 14,4% para 26%. No mesmo período, o índice de mulheres com sobrepeso passou de 27,1% para 34,7%.

Para a cardiologista ligada à SulAmérica Andréa de Medeiros Matsushita, "o produto final de todas essas mudanças resultou em mulheres mais estressadas, sedentárias e com peso acima do ideal".

A médica recomenda que as mulheres busquem equilibrar melhor as diferentes demandas, prestando mais atenção a sua saúde e à prevenção dos problemas.

domingo, 11 de outubro de 2009

IX Congresso Brasileiro de Qualidade de Vida- Expositores 2009


....Qualidade de Vida é o foco de diversas ações, estudos e discussões que afetam não só o meio corporativo, mas, felizmente, transcendem para o plano pessoal....
Cecília Shibuya

Alimentação um direito inviolável 16 de outubro- Dia Mundial da Alimentação

“Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência fora de seu controle.” [Artigo XXV / DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS]

Estatísticas da Fome:

Há 800 milhões de pessoas desnutridas no mundo,1 bilhão de pessoas passando fome, 30 mil crianças morrem de fome a cada dia, 15 milhões a cada ano, um terço das crianças dos países em desenvolvimento apresentam atraso no crescimento físico e intelectual, 1,3 bilhão de pessoas no mundo não dispõe de água potável, 40% das mulheres dos países em desenvolvimento são anêmicas e encontram-se abaixo do peso. Uma pessoa a cada sete padece fome no mundo.

a cada dia 275 mil pessoas começam a passar fome ao redor do mundo, o Brasil é o 9º país com o maior numero de pessoas com fome, tem 15 milhões de crianças desnutridas. 45% das crianças Brasileiras, menores de 5 anos sofrem de anemia crônica.

O Brasil é o quinto país do mundo em extensão territorial, ocupando metade da área do continente sul-americano. Há cerca de 20 anos, aumentaram o fornecimento de energia elétrica e o número de estradas pavimentadas, além de um enorme crescimento industrial. Nada disso, entretanto, serviu para combater a pobreza, a má nutrição e as doenças endêmicas.Em 1987, no Brasil, quase 40% da população (50 milhões de pessoas) vivia em extrema pobreza. Nos dias de hoje, um terço da população ainda é mal nutrido, 9% das crianças morrem antes de completar um ano de vida e 37% do total são trabalhadores rurais sem terras.

Enquanto o consumo diário médio de calorias no mundo desenvolvido é de 3.315 calorias por habitante, no restante do globo o consume médio é de 2.180 calorias diárias por habitante.Metade dos habitantes da Terra ingere uma quantidade de alimentos inferior às suas necessidades básicas. Cerca de um terço da população do mundo ingere 65% dos alimentos produzidos. A quarta edição do Inquérito Mundial sobre Agricultura e Alimentação, patrocinado pela ONU em 1974, concluiu: "Em termos mundiais, a quantidade de alimentos disponíveis é suficiente para proporcionar a todo mundo uma dieta adequada."

O aumento dos preços dos alimentos fez o número de famintos no mundo crescer 40 milhões para 963 milhões de pessoas em 2008, ante o ano passado, de acordo com dados preliminares divulgados hoje pela Organização das Nações Unidas (ONU) para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês). A entidade advertiu que a crise econômica mundial pode levar ainda mais pessoas a essa condição. Levando em conta dados do US Census Bureau, departamento de estatísticas do governo norte-americano, que contam a população mundial em 6,7 bilhões de pessoas, o número de famintos representa 14,3% do total.

...em 2007 no Planeta havia 860 milhões de famintos; em janeiro de 2009 cento nove milhões mais. A metade da população africana subsahariana, por citar um exemplo dessa África crucificada, mal vive na extrema pobreza. A ladainha de violência e desgraças provocadas é interminável. No Congo há 30.000 meninos soldados dispostos a matar e a morrer a troco de comida; 17% da floresta amazônica foram destruídos em cinco anos, entre 2000 e 2005; o gasto da América Latina e do Caribe em defesa cresceu um 91%, entre 2003 e 2008; uma dezena de empresas multinacionais controla o mercado de semente em todo o mundo. Os Objetivos do Milênio se evaporaram na retórica e em suas reuniões elitistas os países mais ricos dizem covardemente que não podem fazer mais para reverter o quadro.

“Quase cem mil mortes diárias no planeta se devem à fome. Dentre elas, 30 mil são de crianças com menos de cinco anos. Mais do que três torres gêmeas por dia que se desmoronam em silêncio, sem que ninguém chore ou construa monumentos”, declarou à swissinfo Carlos Alberto Libânio Christo, mais conhecido como Frei Betto.

Essas são algumas das Estatísticas da fome que o mundo se acostumou a acompanhar de tempos em tempos. Todavia a fome segue matando de maneira endêmica em muitas regiões do globo.

Um mundo livre da fome

Nós do Planeta Voluntários buscamos um mundo sem fome e desnutrição - um mundo no qual cada uma e todas as pessoas possam estar seguras de receber a comida que necessitam para estar bem nutridas e saudáveis. Nossa visão é a de um mundo que protege e trabalha para que haja assistência social e dignidade humana para todas os povos. Um mundo no qual cada criança pode crescer, aprender e florescer, e desenvolver-se como membros ativos e ativos da sociedade.

Por Marcio Demari
PLANETA VOLUNTÁRIOS
Porque ajudar faz bem !
http://www.planetavoluntarios.com.br
A maior Rede Social de Voluntários e ONGs do Brasil !!!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Você é saudável ou você tem saúde?

Há uma grande diferença entre ser saudável e tersaúde.
Medimos a saúde de uma pessoa por uma série de exames. Se os resultados estão dentro do padrão aceitável, mesmo que limítrofes, dizemos que a saúde dela está boa. Mas será que essa pessoa realmente é saudável? Muitas vezes estamos nos sentindo cansados, estressados, irritados, dormindo mal, com dores no corpo, enxaqueca e, no entanto, os exames dizem que não temos nenhuma doença. Mas estamos saudáveis? Não, claro que não. Uma pessoa saudável se sente bem. Tem ânimo, disposição, está de bem com ela mesma e com a vida. A definição de saúde do ser humano pela OMS ( Organização Mundial de Saúde ) é: " O completo bem estar biológico, psicológico e social e não apenas a ausência de doença." O nosso estilo de vida diz sobre a nossa qualidade de vida e consequentemente se além de saúde somos saudáveis. E estilo de vida se cria, ou seja, ter saúde e ser saudável vai depender muito mais de nós mesmos do que de acontecimentos externos. Um bom estilo de vida nos deixa forte para enfrentar as diversidades que aparecem em nossa caminhada. Quanto mais carinho, respeito e amor nos tratamos mais fortes ficamos tanto física, mental, emocional e espiritualmente. Alguns cuidados são essencias. Fazer as melhores escolhas, a curto e médio prazo vão ser um marco em nossa vida. Vivemos cada vez mais e, portanto, é necessário estar conscientes de que velhice pretendemos ter. Hoje sabemos que a maioria das doenças são resultados de nosso estilo de vida. O estresse contínuo é o gatilho para vários distúrbios como depressão, enxaquecas, dores no corpo, insônia e pode desencadear inúmeras doenças desde uma simples gastrite até pressão arterial alta e infarto. Estresse com cigarro e sono irregular é uma bomba, que vai explodir a qualquer momento, e a vítima não é só quem vai ter uma parada cardíaca ou um derrame, mas toda a família próxima. O mundo está estressante, é verdade, mas temos hoje muitas formas de minimizar os efeitos nocivos optando por um estilo de vida saudável. Uma alimentação balanceada, boas noites de sono, atividades físicas feitas com regularidade e meditação, além de amor, afeto e aceitação são comprovadamente excelentes aliados para uma vida saudável. Faça a sua parte. Cuide de você!
*Sandra Rosenfeld Consultora em Qualidade de Vida utilizando como ferramenta a meditação. Escritora, autora do livro O que é Meditação, ed. Nova Era, instrutora de meditação, ministrante de palestras, cursos e workshops para promover qualidade de vida pessoal e profissional. contato@sandrarosenfeld.com.br