quarta-feira, 19 de agosto de 2009

O Estresse e seus sinais

A saúde é a condição de vida que se quer ter. Por isso é muito importante que estejamos ligados aos sinais do nosso corpo para compreendermos quais são seus limites.
Segundo a O.M S (1986): “A saúde do ser humano é o completo bem estar biológico, psicológico, social e não apenas a ausência de doença".
A integração destas três dimensões é muito importante para nossa saúde.Para entendermos a saúde e a doença, além do ambiente físico imediato e hereditariedade, o estilo de vida (hábitos alimentares, postura, relacionamentos, ritmo de vida) é um dos fatores mais importantes para termos condições para uma boa saúde, reduzindo assim, nossa chance de adoecer.Nos últimos tempos, houve um aumento das doenças decorrentes da interação do ser humano com seu ambiente psicossocial (trabalho, família, grupo social, etc.)Há uma maior atenção em psicoses e neuroses no trabalho, por gerarem desconforto de relacionamento e incapacidade para o trabalho.Vivemos constantemente sob pressão , estas pressões a que somos submetidos no dia a dia, são fatores estressores.Estes podem ser organizados em três níveis: - decorrentes dos tempos atuais, as demandas sociais e questões organizacionais.Os tempos atuais referem-se ao ambiente da sociedade urbana, como ruído, aglomeração, trânsito, etc.As demandas individuais, à sensibilidade pessoal. O que sensibiliza uma pessoa pode agredir a outra; experiências negativas ou positivas. Ex. Lidar com a depressão, perfil socioeconômico.As questões organizacionais exigem de nós uma alta capacidade de readaptação; necessidade de participação, carga de trabalho, promoção, empregabilidade, etc.O estresse é um processo de tensão diante de uma situação de desafios que pode ter um resultado tanto positivo como negativo para o individuo.O processo negativo é denominado distress, situações de desconforto, ou doença.O distress pode ter duas dinâmicas geradoras de sintomas de doenças.Uma por estresse por causa da monotonia, ausência de esforço, sedentarismo; a outra que é a sobrecarga, o excesso, o esforço a mais.O eustress que gera situações de esforços e resultados positivos. É uma tensão com equilíbrio e elasticidade com adequação entre o esforço e resultado.Sabe-se que o estresse não acontece de repente e nem por acaso.
Segundo o estudioso Hans Selye a síndrome geral de adaptação, ou seja, como respondemos às pressões do meio ambiente, se dá em três etapas: A reação de alarme, a resistência e a exaustão.Vivemos a reação de alarme nos fatos inesperados, como por exemplo, uma prova surpresa, uma avaliação de desempenho no trabalho sem ser avisado antecipadamente. A ação de resistência acontece quando o agente estressor mantém sua ação, como mudanças de humor, insônia, irritabilidade, como por exemplo, pessoas que possuem uma vida com muitas exigências. A fase de exaustão é a do cansaço, perda da capacidade de resposta. Ex. a perda de pessoas queridas.Como entender os sinais do nosso corpo? Quais são estes sinais?Os indicados de estresse são os sinais do nosso corpo, do ponto de vista psicológico, são as instabilidades psíquicas, ora você está rindo, ora está chorando. Observamos ainda, a ansiedade constante, a depressão, a irritabilidade frente a uma pequena pressão.Os físicos são úlceras, alergias, asmas, enxaquecas, entre outros.Os sociais são: baixa produtividade, falta de concentração no trabalho, conflitos domésticos, etc.Estes sinais nos mostram que o estresse não se estabelece sem sinalizar. E a partir do momento que conseguimos visualizar o estresse como dificuldade de adaptação e flexibilidade, já estamos sendo nosso próprio cuidador.Através do autoconhecimento temos maior percepção dos nossos limites, mais habilidade para interagir com o meio.Por isso vamos estar atentos a eles, para que possamos nos manter saudáveis.

Silvia Ligabue

PsicoterapeutaConsultora em Programas de Qualidade de Vida no Trabalho

ligabue@grupopsicon.com.br

terça-feira, 18 de agosto de 2009

3ª Campanha de Prevenção da Doença Renal Crônica: Um em cada dez brasileiros tem problemas renais

Palestras e oficinas, para profissionais e público geral, acontecem nos dias 21 e 22 de agosto; em campanhas anteriores, 23,15% dos atendidos apresentaram propensão à DRC (Doença Renal Crônica) O Centro Integrado de Nefrologia (CINE) e HDC - Home Dialysis Center, clínicas especializadas em saúde renal, promovem oficinas, palestras e atendimento à população nos dia 21 e 22 de agosto, durante a 3ª Campanha de Prevenção da Doença Renal Crônica, na cidade de Guarulhos. (www.hdcdialise.com.br). De acordo com o censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), o número de pacientes em diálise no país cresceu 18,25% em um ano, passando de 73.605, em janeiro de 2007, para 87.044 em março de 2008. Estima-se ainda que um em cada dez brasileiros seja portador de algum tipo de doença renal. “As enfermidades renais são consideradas uma das epidemias silenciosas do século XXI. Porém, o diagnóstico precoce pode interromper ou diminuir a perda progressiva da função renal, evitando ou adiando a entrada em diálise”, explica Dra. Carmen Tzanno, nefrologista e diretora do CINE-HDC. No dia 22 de agosto (sábado), das 9h às 17h, no Bosque Maia (Av. João XXIII, 485 – esquina com a Av. Paulo Faccini, no bairro - Jardim Maia) haverá o circuito de atendimento à população. O público poderá participar, entre outras atividades, de aulas de alongamento, com duração média de dez minutos, que serão realizadas às 11h e às 15h, e também fazer testes preventivos de pressão arterial, glicemia capilar, urianálise (teste que detecta a perda de açúcar, proteína e sangue pela urina) e antropometria (peso, altura, circunferência abdominal). Após a realização dos testes, os resultados serão analisados por médicos e, se houver necessidade, o participante será encaminhado ao serviço de saúde. Em duas Campanhas de Prevenção realizadas em 2007 e 2008, 667 pessoas foram atendidas, sendo que 75 delas (23,15%) apresentaram propensão à DRC (Doença Renal Crônica) e foram encaminhados para a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua residência. Programação completaAs palestras e oficinas serão realizadas na Universidade de Guarulhos – UnG (Auditório “F” do Campus Centro - Praça Tereza Cristina, 1 – Centro – Guarulhos). Especialistas em Nefrologia, tanto do CINE-HDC quanto de instituições que se dedicam a essa área, abordarão temas relacionados aos diversos aspectos referentes à saúde renal, como nutrição, psicologia, educação física, campanhas preventivas, políticas públicas de saúde, entre outros. O investimento para participar nas oficinas é de R$ 20,00, para reservas antecipadas, e de R$ 30,00 para inscrições efetuadas no dia do evento. As palestras são gratuitas. 21 de agosto - sexta-feira: Das 9h às 11h – Oficinas: Nutrição: Aconselhamento nutricional e suas diferentes abordagens para maior adesão às orientações alimentares. Bárbara Margareth M. Biavo – nutricionista do HDC Clarissa B. Uezima – nutricionista do CINE Anita Sachs – UNIFESP – EPM Psicologia: Grandes encontros: Diálise e qualidade de vida. Geison Stein Meirelles Ramos – psicólogo do CINE-HDC Educação Física: Atividade Física e Doença Renal: Isto combina? Simone Guaraldo – educadora física responsável pelo programa de atividade física do CINE-HDC Serviço Social: Aspectos transformadores na vida social. Simone Camillo – assistente social do HDC Wilma Correia – assistente social do CINE · Enfermagem: DPA ou DPAC – Uma terapia para o dia-a-dia.Mirian Abe – Enfermeira responsável pelo serviço de DPA e DPAC do CINE Claudete Moura Praxedes – Enfermeira responsável pelo serviço de DPA e DPAC do HDC Farmácia: Atenção farmacêutica ao paciente insuficiente renal Moacyr Aizenstein – Coordenador do Laboratório de Neurofarmacologia do ICB- USP A partir das 14h – Palestras: 14h: Como organizar uma campanha de prevenção. Dra. Carmen Tzanno Branco Martins – nefrologista e diretora do CINE-HDC 14h30: Equipe multiprofissional e humanização. Dr. João Paulo Lian Branco Martins – Psiquiatra/Coordenador da equipe multiprofissional do CINE/HDC 15h10: Políticas públicas de saúde. Dra. Patrícia Abreu – UNIFESP 15h50: Alimentação e saúde. Ms. Hevoise Fátima Papini 16h30: Discussão de caso. Equipe Multiprofissional 17h: Encerramento. Dr. Elzo Ribeiro Junior – nefrologista e diretor do HDC 17h10: Coquetel de encerramento. Serviço Tema: Oficinas e palestras sobre saúde renalData: 21 de agosto de 2009 (sexta-feira)Horário: das 9h às 11h e das 14h às 17h (vide programação)Local: Universidade de Guarulhos – UnG (Auditório “F” do Campus Centro - Praça Tereza Cristina, 1 – Centro – Guarulhos Investimento para as oficinas: . R$ 20,00 para inscrições até 16 de agosto.. R$ 30,00 para inscrições realizadas no dia do evento. *Alunos da UnG e funcionários da Secretaria Municipal de Saúde de Guarulhos estão isentos da taxa, mediante apresentação de documento que comprove vínculo com as respectivas instituições. As palestras são gratuitas Atendimento preventivo à comunidade (gratuito)Data: 22 de agosto de 2009 (sábado)Horário: das 9h às 17hLocal: Bosque Maia (Av. João XXIII, 485 – esquina com a Av. Paulo Faccini, no bairro - Jardim Maia), em Guarulhos Informações e inscrições: www.hdcdialise.com.br ou (11) 2225 9500 Sobre o CINE-HDC As clínicas HDC (Home Dialysis Center) e CINE (Centro Integrado de Nefrologia), dirigidas pelos médicos nefrologistas Carmen Tzanno Branco Martins e Elzo Ribeiro Jr., buscam proporcionar bem-estar a pacientes renais. Para isso, contam com equipes multiprofissionais, formadas por profissionais especializados, além de atividades complementares e apoio psicológico, nutricional e social, para garantir melhor qualidade de vida. O CINE foi criado em 1993 em Guarulhos (SP). O HDC está localizado no bairro da Penha, Zona Leste de São Paulo. Oferecem várias modalidades de terapia renal substitutiva, como hemodiálise, diálise peritoneal ambulatorial contínua (CAPD) e diálise peritoneal automatizada (APD).

domingo, 2 de agosto de 2009

Por que faz tão mal ficar parado?

Publicado originalmente na gazetaweb.globo.com - 10/07/2009

A falta de exercício pode ser um fator de risco tão grave para o coração quanto a hipertensão, diabetes, tabagismo, colesterol alto ou obesidade - e, se associado a esses, pior ainda. Para se ter uma ideia, de acordo com os dados da Organização Mundial de Saúde, 70% da população mundial é sedentária. E a falta de atividade física, somada a uma alimentação não-balanceada, é responsável por 54% do número de mortes por infarto. Já um estilo de vida ativo pode ajudar a reduzir o risco de morte em até 40%.Por que estilo de vida ativo faz tão bem à saúde?"Isso porque a atividade física ajuda a baixar os níveis de colesterol e melhorar o controle do diabetes, além de auxiliar no equilíbrio da pressão arterial e melhorar a capacidade respiratória", explica o cardiologista Marcos Bubna. "São atividades simples, como caminhada, corrida, natação ou andar de bicicleta, que podem salvar muitas vidas", completa.Qual o mínimo de atividade física para deixar de ser sedentário?O ideal, segundo os parâmetros da Sociedade Brasileira de Cardiologia, é praticar uma atividade aeróbica pelo menos quatro dias por semana, com um mínimo de 40 minutos de duração, que podem ser divididos em dois ou três períodos diários. "Antes de iniciar seu programa de atividade física é muito importante um bom check-up do coração, um eletrocardiograma, o teste de esforço e a consulta com um cardiologista. Esse cuidado pode dar muito mais segurança ao exercício e para prevenção cardíaca", reforça Bubna.A Associação Brasileira de Qualidade de Vida defende, inclusive, que os executivos que se exercitam tendem a render mais no trabalho. Tanto, que algumas empresas chegam a adotar programas de incentivo para combater o sedentarismo - como adotar as escadas no lugar do elevador para subir.Veja algumas dicas simples para deixar o sedentarismo de lado- Adotar quatro dias na semana para fazer uma caminhada. Além dos benefícios para o coração, a prática ajuda no bem-estar;- Preferir as escadas ao invés do elevador;- Estacionar o carro em um local um pouco mais distante do destino; - Dispensar a escada rolante nos shoppings;- Levantar para falar com o colega, ao invés de chamá-lo pelo telefone ou pelo computador.